sexta-feira, 20 de agosto de 2010

TOCANDO NA ORQUESTRA INTOCÁVEL

Se a competição fosse um campeonato de arrancos a minha cidade ganharia o primeiro lugar. Tudo começa, e tudo que começa, começa com muito brio, muita empolgação e depois não se sabe o motivo capenga pelo meio do caminho. As mudas da entrada e saída da capital das carnaubeiras mais uma vez preciso dizer é algo sem palavras, sem medidas e proporções absurdas. O Projeto Carnaubais Cidade que ler. A árvore da sabedoria plantada com livros na praça também já murchou as folhas. Sem falar na cultura que anda com as pernas bambas e na mesma choradeira de sempre. Apesar da fantasiosa criação da Secretaria que nada em absoluto mudou. É gente que brinca de fazer qualquer coisa e faz o que acha que deve. Orçamento que não existe e a mesma dependência do que sobra. As ações se resumem e damos ainda um graças a Deus ao Sexta Cultural ou Sexta de Arte para não ser redundante e repetir o com arte na praça. Ainda não consigo entender como um município que tem tanto acesso ao governo, Fundação José Augusto não consegue fazer um levante cultural. Eu já comentei isso e vou alertar que estão marcando bobeira. A intocada e intocável orquestra de violino de uma das escolas no município continua mofando e ninguém faz nada. Está no momento de alguém de bom senso prometer alguma coisa nesse sentido, pelo menos uma promessazinha no palanque, não custa nada falar da cultura em alguns momentos; os mais proféticos talvez digam que isso não dá voto e afirmo que nem que seja um é possível ser conquistado. Mas, prometam mesmo, falem com bravura deste seguimento, digam que é a arte que liberta e faz o cidadão ser alguém que pensa diferente. O bom mesmo é dizer que quando o primeiro violino tocar em Carnaubais o vale todo acordará.

Zelito Coringa

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