quarta-feira, 19 de dezembro de 2012
domingo, 16 de dezembro de 2012
segunda-feira, 10 de dezembro de 2012
“Estamos carentes de excelência. A mediocridade reina, assustadora, implacável e persistente”
BUSCANDO A EXCELÊNCIA
Quando falo em
excelência, não me refiro a ser o melhor de todos, ideia que me parece
arrogante e tola. Nada pior do que um arrogante bobo, o tipo que chega a uma
reunião, seja festa, seja trabalho, e já começa achando todos os demais
idiotas. Nada mais patético do que aquele que se pensa ou se deseja sempre o
primeirão da classe, da turma, do trabalho, do bairro, do mundo, quem sabe?
Talento e discrição fazem uma combinação ótima.
Então, excelência
para mim significa tentar ser bom no que se faz, e no que se é. Um ser humano
decente, solidário, afetuoso, respeitoso, digno, esperançoso sem ser tolo,
idealista sem ser alienado, produtivo sem ser viciado em trabalho. E, no
trabalho, dar o melhor de si sem sacrificar a vida, a família, a alegria, de
que andamos tão carentes, embora os trios elétricos desfilem e as baladas varem
a madrugada.
Estamos carentes de
excelência. A mediocridade reina, assustadora, implacável e persistente.
Autoridades, altos cargos, líderes, em boa parte desinformados,
desinteressados, incultos, lamentáveis. Alunos que saem do ensino médio
semianalfabetos e assim entram nas universidades, que aos poucos — refiro-me às
públicas — vão se tornando reduto de pobreza intelectual.
As infelizes cotas,
contra as quais tenho escrito e às quais me oponho desde sempre, servem
magnificamente para alcançarmos este objetivo: a mediocrizaçâo também do ensino
superior. Alunos que não conseguem raciocinar porque não lhes foi ensinado,
numa educação de brincadeirinha.
E, porque não sabem
ler nem escrever direito e com naturalidade, não conseguem expor em letra ou
fala seu pensamento truncado e pobre. Professores que, mal pagos, mal
estimulados, são mal preparados, desanimados e exaustos ou desinteressados.
Atenção: há para tudo isso grandes e animadoras exceções, mas são exceções,
tanto escolas quanto alunos e mestres. O quadro geral é entristecedor.
E as cotas roubam a
dignidade daqueles que deveriam ter acesso ao ensino superior por mérito,
porque o governo lhes tivesse dado uma ótima escola pública e bolsas
excelentes: não porque, sendo incapazes e despreparados, precisassem desse
empurrão. Meu conceito serve para cotas raciais também: não é pela raça ou cor,
sobretudo autodeclarada, que um jovem deve conseguir diploma superior, mas por
seu esforço e capacidade, porque teve ótimos 1º e 2° graus em escola pública e
ou bolsas que o ampararam.
Além do mais, as
bolsas por raça ou cor são altamente discriminatórias: ou teriam de ser dadas a
filhos de imigrantes japoneses, alemães, italianos, que todos sofreram
grandemente chegando aqui, e muitos continuam precisando de esforços inauditos
para mandar um filho à universidade.
Em suma, parece que
trabalhamos para facilitar as coisas aos jovens, em lugar de educá-los com e
para o trabalho, zelo, esforço, busca de mérito, uso de sua própria capacidade
e talento, já entre as crianças. O ensino nas últimas décadas aprimorou-se em
fazer os pequenos aprender brincando.
"As infelizes cotas (...) servem magnificamente para alcançarmos a mediocrização também do ensino superior"
Cotas, ainda mais por raça ou cor,
"são altamente discriminatórias: ou teriam de ser dadas a filhos de
imigrantes japoneses, alemães, italianos, que todos sofreram grandemente
chegando aqui, e muitos continuam precisando de esforços inauditos para mandar
um filho à universidade"
quarta-feira, 5 de dezembro de 2012
A INFORMAÇÃO É A NOSSA ARMA...
jornada de trabalho
Termo relacionado ao tempo em que o professor permanece na escola.
Segundo as diretrizes nacionais para a carreira do magistério, elaboradas a partir da Lei de Diretrizes e Bases da Educação (LDB), a jornada de trabalho do magistério não pode ser maior do que 40 horas semanais em um mesmo cargo. A LDB dispõe que deve ser assegurado, na carreira do magistério, período reservado a estudos, planejamento e avaliação, incluído na carga de trabalho, sem determinar a proporção desse período. As horas-atividade incluem trabalho individual (preparação de aulas, correção das tarefas dos alunos) e trabalho coletivo (reuniões administrativas e pedagógicas, estudos, atendimento aos pais).
As diretrizes nacionais não definem que as horas-atividade tenham que ser cumpridas no recinto escolar, mas sim de acordo com a proposta pedagógica de cada escola.
terça-feira, 4 de dezembro de 2012
O preço da ignorância
"Se você acha que a educação é cara, experimente a ignorância." Frequentemente atribuída a Derek Bok, ex-reitor da Universidade Harvard, a frase resume com precisão a ideia de que dinheiro aplicado em escolas não é despesa, mas investimento.
Não é preciso ter dirigido uma das melhores universidades do mundo para dar a importância devida à educação. Em São Paulo, cresce de modo significativo o número de pais com disposição e recursos para matricular seus filhos em escolas particulares.
Levantamento desta Folha com base em 962 escolas da capital mostra que, de 2001 a 2012, as matrículas na rede pública caíram 14%; no mesmo período, aumentou em 147% a quantidade de crianças em instituições com mensalidades de até R$ 500 (nas mais caras, 15%).
A expansão de escolas mais baratas (47% delas foram abertas nos últimos dez anos) parece corresponder à ampliação da classe média. Segundo pesquisa Datafolha de janeiro, ela passou de 57% da população, em 2001, para 63% em 2011. O crescimento mais notável se deu na classe média intermediária (com renda familiar de até R$ 3.000), que foi de 17% para 26%.
Pais que decidem apertar o orçamento para matricular seus filhos em escolas privadas o fazem na esperança de dar aos descendentes uma vida melhor do que a que eles próprios tiveram.
É uma iniciativa louvável. O Datafolha detectou que a escolaridade, mais que a posse de bens, tem correlação predominante com a posição de classe. No estrato mais alto, 77% têm ensino superior e só 44% frequentaram escolas públicas. Mesmo na classe média alta, a diferença se evidencia: 75% têm ensino médio e 75% cursaram instituições públicas.
A educação exerce também um efeito em cascata. O nível de escolaridade dos pais pesa muito no desempenho escolar dos filhos. As gerações futuras tendem a se beneficiar do esforço da presente.
Para que esse raciocínio adquira validade, porém, é preciso que as escolas de até R$ 500 sejam bem melhores do que as públicas --algo que ainda não foi demonstrado.
A procura por essas escolas, mesmo que de qualidade duvidosa, é mais um sintoma da falência do ensino público no Brasil. Como ocorreu na saúde, com planos privados, e no trânsito, com transporte individual, também na educação o cidadão que paga pesados impostos se vê obrigado a buscar alternativas à indigência dos serviços oferecidos pelo Estado.
Parte da população já se deu conta de que educação é investimento, mas não tem força nem representação política para dar consequência social à noção de que a ignorância custa caro ao país.
fonte: http://www.udemo.org.br/
fonte: http://www.udemo.org.br/
domingo, 2 de dezembro de 2012
MÚSICO DA TERRA FIGURA ENTRE OS NOVOS COMPOSITORES DA CENA MUSICAL BRASILEIRA
Dia 06 de Dezembro na Casa de Noca em Florianópolis a Sonora Parceria formada pelos artistas mais representativos e atuantes na cena musical catarinense, inclui o músico potiguar Zelito Coringa entre os nomes que serão cantados e homenageados – Na noite intitulada “Tributo Autoral”.
Zelito Coringa
Alesandro Kramer (Bebê)
Alegre Correia
Caio Muniz
Rafael Calegari
Guinha Ramires
Leandro Fortes
Marcoliva
Pedro Loch
Rafael Meksenas
Acesse: http://catarse.me/pt/cortecostura
Assinar:
Postagens (Atom)