O tempo se vai e a gente percebe
Que o tempo bom não existe mais
E que a tristeza e a saudade é demais
Daquele tempinho que era criança
Não via assassino matando a esperança
Trazendo nas mãos a arma assassina
No fundo dos olhos a dor que extermina
O mundo não é feito de bondade
Ele esta repleto de muita maldade
Oh Deus que saudade quando era menina
Brincar no terreiro, correndo do tica
Boneca, de bila e caça tesouro
Brincar de teatro era o nosso ouro
Subindo num palco que era um carrinho
A carroceria do meu vô paizinho
Era o cenário de muita história
E as plantas platéia, cantando vitória
Pra aqueles artistas que se apresentava
Cantava, pulava e interpretava
Naquele mundinho repleto de glória
Fazer da aurora uma cama de sonhos
O mundo era um doce brinquedo gigante
A lata de óleo um alto falante
Trazendo de volta momentos risonhos
No peito uma dor, por lugares estranhos
Onde o tempo e a tristeza se fazem presente
Escondendo a lembrança guardada na mente
E o barco de sonhos caminha ligeiro
Levando lembranças do mundo inteiro
Uma parte da vida que fica ausente
Percebo que o tempo não sabe o que faz
Esta segurando numa corda bamba
Olhando as crianças brincando de samba
E desesperado caminha pra traz
A modernidade parece eficaz
Destruiu a pureza e os nossos valores
O dom da verdade e sinceros amores
Parece poeira que some com o vento
É assim que caminha o relógio do tempo
Catando a tristeza de um mundo de dores
Que o tempo bom não existe mais
E que a tristeza e a saudade é demais
Daquele tempinho que era criança
Não via assassino matando a esperança
Trazendo nas mãos a arma assassina
No fundo dos olhos a dor que extermina
O mundo não é feito de bondade
Ele esta repleto de muita maldade
Oh Deus que saudade quando era menina
Brincar no terreiro, correndo do tica
Boneca, de bila e caça tesouro
Brincar de teatro era o nosso ouro
Subindo num palco que era um carrinho
A carroceria do meu vô paizinho
Era o cenário de muita história
E as plantas platéia, cantando vitória
Pra aqueles artistas que se apresentava
Cantava, pulava e interpretava
Naquele mundinho repleto de glória
Fazer da aurora uma cama de sonhos
O mundo era um doce brinquedo gigante
A lata de óleo um alto falante
Trazendo de volta momentos risonhos
No peito uma dor, por lugares estranhos
Onde o tempo e a tristeza se fazem presente
Escondendo a lembrança guardada na mente
E o barco de sonhos caminha ligeiro
Levando lembranças do mundo inteiro
Uma parte da vida que fica ausente
Percebo que o tempo não sabe o que faz
Esta segurando numa corda bamba
Olhando as crianças brincando de samba
E desesperado caminha pra traz
A modernidade parece eficaz
Destruiu a pureza e os nossos valores
O dom da verdade e sinceros amores
Parece poeira que some com o vento
É assim que caminha o relógio do tempo
Catando a tristeza de um mundo de dores
Aldinete sales
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