terça-feira, 26 de fevereiro de 2013


Transa Gramatical

 Era a terceira vez que aquele substantivo e aquele artigo se encontravam no elevador.
Um substantivo masculino, com um aspecto plural, com alguns anos bem vividos pelas preposições da vida.
E o artigo era bem definido, feminino, singular: era ainda novinha, mas com um maravilhoso predicado nominal.
Era ingênua, silábica, um pouco átona, até ao contrário dele: um sujeito oculto, com todos os vícios de linguagem, fanáticos por leituras e filmes ortográficos.
O substantivo gostou dessa situação: os dois sozinhos, num lugar sem ninguém ver e ouvir. E sem perder essa oportunidade, começou a se insinuar, a perguntar, a conversar.
O artigo feminino deixou as reticências de lado, e permitiu esse pequeno índice..
De repente, o elevador pára, só com os dois lá dentro: ótimo, pensou o substantivo, mais um bom motivo para provocar alguns sinônimos.
Pouco tempo depois, já estavam bem entre parênteses, quando o elevador recomeça a se movimentar: só que em vez de descer, sobe e pára justamente no andar do substantivo.
Ele usou de toda a sua flexão verbal, e entrou com ela em seu aposto.
Ligou o fonema, e ficaram alguns instantes em silêncio, ouvindo uma fonética clássica, bem suave e gostosa. Prepararam uma sintaxe dupla para ele e um hiato com gelo para ela.
Ficaram conversando, sentados num vocativo, quando ele começou outra vez a se insinuar.
Ela foi deixando, ele foi usando seu forte adjunto adverbial, e rapidamente chegaram a um imperativo, todos os vocábulos diziam que iriam terminar num transitivo direto.
Começaram a se aproximar, ela tremendo de vocabulário, e ele sentindo seu ditongo crescente: se abraçaram, numa pontuação tão minúscula, que nem um período simples passaria entre os dois.
Estavam nessa ênclise quando ela confessou que ainda era vírgula; ele não perdeu o ritmo e sugeriu uma ou outra soletrada em seu apóstrofo.
É claro que ela se deixou levar por essas palavras, estava totalmente oxítona às vontades dele, e foram para o comum de dois gêneros.
Ela totalmente voz passiva, ele voz ativa. Entre beijos, carícias, parônimos e substantivos, ele foi avançando cada vez mais: ficaram uns minutos nessa próclise, e ele, com todo o seu predicativo do objeto, ia tomando conta.
Estavam na posição de primeira e segunda pessoa do singular, ela era um perfeito agente da passiva, ele todo paroxítono, sentindo o pronome do seu grande travessão forçando aquele hífen ainda singular.
Nisso a porta abriu repentinamente.
Era o verbo auxiliar do edifício. Ele tinha percebido tudo, e entrou dando conjunções e adjetivos nos dois, que se encolheram gramaticalmente, cheios de preposições, locuções e exclamativas.
Mas ao ver aquele corpo jovem, numa acentuação tônica, ou melhor, subtônica, o verbo auxiliar diminuiu seus advérbios e declarou o seu particípio na história.
Os dois se olharam, e viram que isso era melhor do que uma metáfora por todo o edifício.
O verbo auxiliar se entusiasmou e mostrou o seu adjunto adnominal. Que loucura, minha gente. Aquilo não era nem comparativo: era um superlativo absoluto.
Foi se aproximando dos dois, com aquela coisa maiúscula, com aquele predicativo do sujeito apontado para seus objetos. Foi chegando cada vez mais perto, comparando o ditongo do substantivo ao seu tritongo, propondo claramente uma mesóclise-a-trois.
Só que as condições eram estas: enquanto abusava de um ditongo nasal, penetraria ao gerúndio do substantivo, e culminaria com um complemento verbal no artigo feminino.
O substantivo, vendo que poderia se transformar num artigo indefinido depois dessa, pensando em seu infinitivo, resolveu colocar um ponto final na história: agarrou o verbo auxiliar pelo seu conectivo, jogou-o pela janela e voltou ao seu trema, cada vez mais fiel à língua portuguesa, com o artigo feminino colocado em conjunção coordenativa conclusiva.


Redação feita por uma aluna do curso de Letras, da UFPE Universidade Federal de Pernambuco - (Recife), que venceu um concurso interno promovido pelo professor titular da cadeira de Gramática Portuguesa. 

A BOA ESCOLA


Primeiro, a escola tem de existir. No Brasil há incrivelmente poucas escolas em relação à necessidade real. Têm de existir escolas para todas as crianças, em todas as comunidades, as mais remotas, com qualidades básicas: não ultrapassar o número de alunos bem acomodados, e que eles não tenham de se locomover para muito longe; instalações dignas, que vão das mesas as paredes, telhado, pátio para diversão e recreio, lugar para exercício físico e esportes; instalações sanitárias decentes, cozinha para alimentar os que não comem suficientemente em casa; alguém com experiência médica ou de enfermagem para atender os que precisarem. Em cada sala de aula, naturalmente, uma boa prateleira com livros sem dúvida doados pelos governos federal, estadual, municipal. E que ali se ensine bem o essencial: aritmética, bom uso da linguagem, noções de história e geografia para que saibam quem são e onde no mundo se situam. Falei até aqui apenas de ensino elementar em escolas menos privilegiadas economicamente. Em comunidades mais resolvidas nesse sentido, tudo isso não será apenas bom, mas excelente, desde aparte material até professores muito bem preparados que sejam bem exigidos e bem pagos.
No chamado 2º grau, além de livros, quem sabe computadores, mas - ainda que escandalizando alguns - creio que esses objetos maravilhosos, que eu mesma uso constantemente, não substituem um bom professor. E que, nesse degrau da vida, todos sejam preparados para a universidade, desde que queiram e possam. Pois nem todos querem uma carreira universitária, nem todos têm capacidade para isso: para eles, excelentes escolas técnicas, depois das quais podem ter mais ganho financeiro do que a maioria dos profissionais liberais. Professores com mestrado e se possível doutorado, diretores que conheçam administração, psicólogos que conheçam psicologia, todos com saber e postura que os alunos respeitem a fim de que possam aprender.
Finalmente a universidade, que enganosamente se julga ser o único destino digno de todo mundo (já mencionei acima os cursos técnicos cada dia melhores e mais especializados). Universidade precisa existir, mas não na abundância das escolas elementares. É incompreensível e desastrosa a multiplicação de faculdades de medicina, por exemplo, cujas falhas terão efeitos dramáticos sobre vidas humanas. Temos pelo país muitas onde alunos não estudam anatomia, pois não há biotério, não têm aulas práticas, pois não há hospital-escola. Essa é uma realidade assustadora, mas bastante comum, que, parece, se tenta corrigir.
Dessas pseudofaculdades sairão alunos reprovados nas essenciais provas do CRM, mas que eventualmente vão trabalhar sem condição de atender pacientes. Faculdades de direito pululam pelo país, sem professores habilitados, sem boas bibliotecas, formando advogados que nem escrever razoavelmente conseguem, além de desconhecer as leis - e reprovados aos magotes nas importantíssimas provas da OAB.
Coisa semelhante aconteceria com faculdades de engenharia mal preparadas, se existirem, de onde precisam sair profissionais que garantam segurança em obras diversas, de edifícios, casas, estradas, pontes. Vejam que aqui comentei apenas alguns dos inúmeros cursos existentes, muitos com excelente nível, mas não se ignorem os que não têm condições de funcionar, e mesmo assim... existem. Em todas essas fases, segundo cada nível, incluam-se professores bem preparados, muito dedicados, e decentemente pagos - professor não é sacerdote nem faquir. O que aqui escrevo é mero, simples, bom-senso. Todos têm direito de receber a educação que os coloque no mundo sabendo ler, escrever, pensar, calcular, tendo ideia do que são e onde se encontram, e podendo aspirar a crescer mais. Isso é dever de todos os governos. E é nosso dever esperar isso deles.

Lya Luft

domingo, 24 de fevereiro de 2013

REFLITA!


Dê mais às pessoas, MAIS do que elas esperam, e faça com alegria.
· Decore seu poema favorito.
· Não acredite em tudo que você ouve, gaste tudo o que você tem e durma tanto quanto você queira.
· Quando disser "Eu te amo" olhe as pessoas nos olhos.
· Fique noivo pelo menos seis meses antes de se casar.
· Acredite em amor à primeira vista.
· Nunca ria dos sonhos de outras pessoas.
· Ame profundamente e com paixão.
· Você pode se machucar, mas é a única forma de viver a vida completamente.
· Em desentendimento, brigue de forma justa, não use palavrões.
· Não julgue as pessoas pelo seus parentes.
· Fale devagar mas pense com rapidez.
· Quando alguém perguntar algo que você não quer responder, sorria e pergunte: "Porque você quer saber?".
· Lembre-se que grandes amores e grandes conquistas envolvem riscos.
· Ligue para sua mãe.
· Diga "saúde" quando alguém espirrar.
· Quando você se deu conta que cometeu um erro, tome as atitudes necessárias.
· Quando você perder, não perca a lição.
· Lembre-se dos três Rs: Respeito por si próprio, respeito ao próximo e responsabilidade pelas ações.
· Não deixe uma pequena disputa ferir uma grande amizade.
· Sorria ao atender o telefone, a pessoa que estiver chamando ouvirá isso em sua voz.
· Case com alguém que você goste de conversar. Ao envelhecerem suas aptidões de conversação serão tão importantes quanto qualquer outra.
· Passe mais tempo sozinho.
· Abra seus braços para as mudanças, mas não abra mão de seus valores.
· Lembre-se de que o silêncio, às vezes, é a melhor resposta.
· Leia mais livros e assista menos TV.
· Viva uma vida boa e honrada. Assim, quando você ficar mais velho e olhar para trás, você poderá aproveitá-la mais uma vez.
· Confie em Deus, mas tranque o carro.
· Uma atmosfera de amor em sua casa é muito importante. Faça tudo que puder para criar um lar tranquilo e com harmonia.
· Em desentendimento com entes queridos, enfoque a situação atual.
· Não fale do passado.
· Leia o que está nas entrelinhas.
· Reparta o seu conhecimento. É uma forma de alcançar a imortalidade.
· Seja gentil com o planeta.
· Reze. Há um poder incomensurável nisso.
· Nunca interrompa enquanto estiver sendo elogiado.
· Cuide da sua própria vida.
· Não confie em alguém que não fecha os olhos enquanto beija.
· Uma vez por ano, vá a algum lugar onde nunca esteve antes.
· Se você ganhar muito dinheiro, coloque-o a serviço de ajudar os outros, enquanto você for vivo. Esta é a maior satisfação de riqueza.
· Lembre-se que o melhor relacionamento é aquele em que o amor de um pelo outro é maior do que a necessidade de um pelo outro.
· Julgue seu sucesso pelas coisas que você teve que renunciar para conseguir.
· Lembre-se de que seu caráter é seu destino.
· Usufrua o amor e a culinária com abandono total.
Dalai Lama

sábado, 23 de fevereiro de 2013

ANIVERSÁRIO DE VALDO MARQUES

                                      UM SÁBADO MUITO AGRADÁVEL

É muito gratificante juntar os amigos para comemorar uma festa de aniversário, sentir o quanto somos queridos neste mundo que vivemos. É muito bom saber, que os anos vão, a idade chega, e a gente sempre continua o mesmo, sempre com o mesmo sorriso, sempre com a mesma alegria de viver.



Parabéns e muitas felicidades a você, Valdo Marques que continue firme em seus propósitos. Que neste aniversário, você consiga descobrir muito mais ideais, do que aqueles já conseguidos, e fazer disso uma lição de vida.


sexta-feira, 22 de fevereiro de 2013

ZELITO CORINGA FAZ SHOW COM O GRUPO KIZAMBE EM NATAL


Percussão em harmonia
Yuno Silva - Repórter

Batucada é apelido perto do arsenal do Kizambe. Quarteto percussivo calcado na pesquisa de ritmos, onde experimental e improviso andam lado a lado, o grupo lança seus holofotes sobre o projeto “A Cabôcada” e promove única apresentação hoje, logo mais às 20h30 no auditório da Aliança Francesa, onde apresenta ao público o intercâmbio entre linguagens sonoras e modos de criação. A noitada percussiva, ou melhor, a celebração kizambeira também abre espaço para o cantor e compositor potiguar Zelito Coringa, que atualmente se divide entre São Paulo e Santa Catarina. Cada atração terá seu momento, basicamente com repertório autoral, mas Zelito será escoltado pelo Kizambe durante sua performance. Os ingressos custam R$ 10 (preço único) à venda no local a partir das 18h.

Criado em 2007 pelos músicos Dudu Campos, Sami Tarik e Filipe Castro, o Kizambe iniciou sua jornada na cena da música autoral como um projeto pedagógico de musicalização para jovens de Taipu e Ceará Mirim – oficinas percussivas ainda ecoaram nos projetos Conexão Felipe Camarão e Ilha da Música. 

Como Tarik está em temporada no exterior, além de Dudu e Filipe (que está na ponte aérea entre Natal e Curitiba), a formação atual do grupo se completa com a presença de John Fidja e Dinei Teixeira. “Nosso repertório é praticamente todo próprio, mas iremos apresentar releituras para canções de domínio público e versões para outras entoadas pelo Boi de reis do Mestre Manoel Marinheiro”, adiantou Dudu Campos, acrescentando que composições de André Abujamra (“O Mundo) e Luiz Gonzaga (“Súplica Cearense”) também estão na programação.

A experimentação do Kizambe transcende o campo percussivo e adentra labirintos de instrumentos não-convencionais, construídos a partir do reaproveitamento e/ou reciclagem de objetos. “Nossa busca é por novas possibilidades rítmicas, incluindo o acréscimo de recursos eletrônicos e efeitos especiais; modulações e nuances”, informa Dudu. Uma das metas do quarteto é mostrar a versatilidade da percussão, elevando esses experimentos a um patamar mais elaborado. Entre as influências do grupo figuram nomes como Uakti, Naná Vasconcelos, Hermeto Pascoal, Tom Zé, entre outros artistas que prezam pela liberdade.

“Apesar do show ter um roteiro definido, surpreender o público e nós mesmos faz parte do espetáculo, pois o improviso é um elemento importante na construção, espontaneidade e fluidez da música do Kizambe. Há a intenção proposital de manter a obra inacabada, dinâmica, que permite o intenso diálogo com a plateia. Tudo influencia no resultado”, explica o kizambeiro.  
SANFONETA

O projeto “A Cabôcada”, novo espetáculo do Kizambe, recebe o músico Zelito Coringa como convidado do show desta quinta-feira. Natural de Carnaubais, Coringa anda pelas bandas do Sul e Sudeste há uns quatro anos, e aproveita sua passagem por Natal para mostrar o que anda aprontando por lá. Ator, músico e poeta, tem um CD lançado (“Passo de Hippie”), faz trilha para espetáculos de teatro, extrai parte de suas canções com afinações pouco usuais e cria instrumentos com materiais alternativos – aliás, durante a apresentação de hoje ele irá ‘tocar’ sua ‘sanfoneta’, feita com quatro canetas Bic.

Seu repertório traz composições que estarão em seu próximo álbum, como “Candeeiro de 100 volts”, além de poemas musicados de Renato Caldas (“A mulher e a amor”), de Ariano Suassuna (“A mulher e o reino”) e textos do espetáculo “Coivarins: sete notas de Cordel em cena”, no qual contracenou com Dudu Campos, Beto Vieira e Mazinho Viana. “Vamos brincar um pouco e interpretar músicas que já tocávamos em outros projetos”, disse Zelito, lembrando que conhece Dudu de longa data. “Também já fiz shows com o Filipe no Paraná; e toquei com Dinei e Fidja em festivais aqui no RN, então estarei entre amigos”

Fonte: Caderno Viver Tribuna do Norte

quarta-feira, 20 de fevereiro de 2013


Já estão abertas as inscrições para o I Seminário Internacional Diálogos com Paulo Freire que acontecerá nos dias 21 e 22 de fevereiro no Centro Municipal de Referência em Educação (CEMURE).
O tema do evento é "Angicos 50 anos depois: reflexões e contribuições à prática pedagógica". O Seminário, que acontecerá no ano em que se comemora meio século do trabalho pioneiro do educador na alfabetização de adultos, é uma realização do SINTE-RN e da Palavramundo Associação Diálogos com Paulo Freire.

sábado, 16 de fevereiro de 2013

MENSAGEM PARA MEUS ALUNOS


Queridos alunos, mais um ano letivo se aproxima, que possamos juntos fortalecer nosso espírito para que os objetivos almejados em nossos projetos sejam alcançados com sucesso. E nesta caminhada precisaremos de perseverança, senso de compromisso, dedicação, entrosamento e RESPONSABILIDADE.

FILHOS BRILHANTES ALUNOS FASCINANTES

Bons filhos conhecem o prefácio da história de seus pais Filhos brilhantes vão muito mais longe, conhecem os capítulos mais importantes das suas vidas.

Bons jovens se preparam para o sucesso. Jovens brilhantes se preparam para as derrotas. Eles sabem que a vida é um contrato de risco e que não há caminhos sem acidentes.

Bons jovens têm sonhos ou disciplina. Jovens brilhantes têm sonhos e disciplina. Pois sonhos sem disciplina produzem pessoas frustradas, que nunca transformam seus sonhos em realidade, e disciplina sem sonhos produz servos, pessoas que executam ordens, que fazem tudo automaticamente e sem pensar.
 

Bons alunos escondem certas intenções, mas alunos fascinantes são transparentes. Eles sabem que quem não é fiel à sua consciência tem uma dívida impagável consigo mesmo. Não querem, como alguns políticos, o sucesso a qualquer preço. Só querem o sucesso conquistado com suor, inteligência e transparência. Pois sabem que é melhor a verdade que dói do que a mentira que produz falso alívio. A grandeza de um ser humano não está no quanto ele sabe mas no quanto ele tem consciência que não sabe.
 

O destino não é frequentemente inevitável, mas uma questão de escolha. Quem faz escolha, escreve sua própria história, constrói seus próprios caminhos.
 

Os sonhos não determinam o lugar onde vocês vão chegar, mas produzem a força necessária para tirá-los do lugar em que vocês estão. Sonhem com as estrelas para que vocês possam pisar pelo menos na Lua. Sonhem com a Lua para que vocês possam pisar pelo menos nos altos montes. Sonhem com os altos montes para que vocês possam ter dignidade quando atravessarem os vales das perdas e das frustrações. Bons alunos aprendem a matemática numérica, alunos fascinantes vão além, aprendem a matemática da emoção, que não tem conta exata e que rompe a regra da lógica. Nessa matemática você só aprende a multiplicar quando aprende a dividir, só consegue ganhar quando aprende a perder, só consegue receber, quando aprende a se doar.
 

Uma pessoa inteligente aprende com os seus erros, uma pessoa sábia vai além, aprende com os erros dos outros, pois é uma grande observadora.
 

Procurem um grande amor na vida e cultivem-no. Pois, sem amor, a vida se torna um rio sem nascente, um mar sem ondas, uma história sem aventura! Mas, nunca esqueçam, em primeiro lugar tenham um caso de amor consigo mesmos.

O que ensinar em Língua Portuguesa do 6º ao 9º ano


Escola Profª Adalgiza Emídia da Costa

Disciplina: Língua Portuguesa.
Turno: vespertino
Professora: Josélia Coringa
Livro didático: Diálogo- Eliana S. Beltrão; Tereza Gordilho.
                                  Planejamento anual
                                                                       

      O que ensinar em Língua Portuguesa do 6º ao 9º ano

A meta da disciplina é permitir que os estudantes leiam e produzam textos de qualidade, além de desenvolver a oralidade.

Objetivo:
Formar alunos capazes de usar adequadamente a língua materna, em suas modalidades escrita e oral, e refletir criticamente sobre o que leem e escrevem. Esses são os objetivos das aulas de Língua Portuguesa do 6º ao 9º ano.
Expectativas de aprendizagem 
Ler individualmente e em grupo, identificar recursos linguísticos.
 Discutir sobre os textos lidos.
Escrever breves ensaios sobre obras literárias, expressar seus pontos de vista frente ao texto e levantar argumentos.
Aprofundar-se sobre determinado autor, lendo e consultando textos sobre a vida e a produção dele, e explorar o estilo e os temas mais abordados por ele.
Buscar informações, selecionando estratégias de leitura conforme os propósitos específicos.
Complementar textos com informações provenientes de outras produções escritas, usando estratégias próprias de cada gênero.
Organizar debates sobre temas de interesse geral e participar dele registrando dados de várias fontes.
                                                                                                                Revista Nova Escola


Objetivos Gerais:
*Desenvolver e aperfeiçoar os mecanismos de leitura escrita, associando as novas situações       de aprendizagem e situações práticas.
*Trabalhar leituras diversificadas dos mais diferentes tipos de textos (informativos, narrativos, literários, poéticos e lúdicos, publicitários, instrutivos, dissertativos e práticos).
*Desenvolver a capacidade de pensar e organizar ideias, expressando-as de forma clara e precisa nas diferentes formas de comunicação oral e escrita.
*Desenvolver a criatividade e o espírito crítico.
*Ampliar os conhecimentos gramaticais, utilizando-os de forma apropriada nas práticas de linguagem oral e escrita.
*Aprimorar o gosto pela leitura.
*Conhecer e respeitar as diferentes variedades linguísticas.
                     
Objetivos Específicos:
*Desenvolver a habilidade oral e escrita.
*Desenvolver a habilidade de produzir textos individuais e coletivos.
*Compreender o texto lido.
*Conhecer e identificar os diversos gêneros textuais.
*Identificar alguns elementos da narrativa e alguns aspectos linguísticos no texto.
*Estabelecer relações entre os textos lidos.
*Estabelecer semelhanças e diferenças entre a linguagem falada e a escrita.
*Refletir sobre direitos e deveres que possui.
*Criar regras de convívio para a sala de aula.
*Pontuar um texto corretamente e perceber a função dos parágrafos.
*Selecionar, sintetizar e organizar as informações obtidas através de pesquisas.

Metodologias e Estratégias
*Leitura silenciosa e oral: individual e coletiva de textos diversos.
*Análise de textos e interpretação de gravuras.
*Reprodução de textos.
*Consulta ao dicionário.
*Comentários sobre os gêneros textuais.
*Identificação e emprego das regras gramaticais trabalhadas.
*Seminários,
*Reconhecimento de frases ou períodos que não pertencem ao texto,
*inserção de informação desordenada no texto
*Organização (reconstrução) de textos,
*Pesquisas,
*História de vida,
*Leitura coletiva de um livro
*Debates, filmes,
*Dinâmicas, tarefas para casa do livro didático
                   ...


Conteúdos  do 6° ano  -
1º bimestre                                                                           
GRAMÁTICA
·         Frase – tipos de frases
·         Oração e período
·         Sujeito e predicado
·         Classificação do sujeito
·         Substantivos
·         Classificação dos substantivos
ORTOGRAFIA
·         Emprego do S e do Z

LINGUAGEM
·         Verbal e não verbal
Textos: narrativos e relatos de memórias
2º bimestre      
GRAMÁTICA
·         Estudo dos pronomes
·         Classificação dos pronomes pessoais
·         Sujeito implícito e indeterminado
·         Classificação do sujeito
ORTOGRAFIA
·         Emprego do G


Textos: Gêneros de tradição oral  e texto explicativo
 3º bimestre      
GRAMÁTICA
·         Adjetivo e locução adjetiva
·         Estudo dos pronomes demonstrativos e possessivos
·         Estudo do artigo
·         Estudo e classificação dos numerais
·         Flexão de número dos substantivos e adjetivos
·         Formação do plural dos substantivos e adjetivos
ORTOGRAFIA
·         Palavras homônimas


Textos: Verbete de enciclopédia
 4º bimestre      
GRAMÁTICA
·         Flexão de gênero dos substantivos e adjetivos
·         Formação do feminino dos substantivos e adjetivos
·         Estudo do verbo: flexões, modos e tempos
ORTOGRAFIA
·         Classificação das palavras quanto á tonicidade
·         Acentuação das oxítonas



Textos: Poema e texto instrucional
Conteúdos  do 7° ano  -
1º bimestre                                                                           
GRAMÁTICA
·         Oração sem sujeito
·         Predicado-tipos de predicado
·         Modo subjuntivo
·         Tempo do modo subjuntivo
·         Adjunto adverbial
ORTOGRAFIA
·         Acentuação dos monossílabos
·         Emprego do x e ch


Textos: narrativos e relatos de memórias
2º bimestre      
GRAMÁTICA
·         Advérbio e locução adverbial
·         Classificação dos advérbios
·         Verbos irregulares-modo indicativo
·         Classificação dos verbos
LINGUAGEM
·         Linguagem figurada


Textos: Gêneros  poema e anúncio de campanha
 3º bimestre      
GRAMÁTICA
·         Preposição
·         Combinação e contração das preposições
·         Pronomes pessoais oblíquos
·         Verbos irregulares do modo subjuntivo
ORTOGRAFIA
·         Emprego do são, cão, ssão
·         Acentuação das paroxítonos
·         Emprego do g e do j

Textos: Seminário e notícia
 4º bimestre      
GRAMÁTICA
·         Vocativo
·         Interjeição
·         Modo imperativo
·         Formas do imperativo
·         Imperativo afirmativo e negativo
Textos: Reportagem

Conteúdos  do 8° ano  -
1º bimestre                                                                           
GRAMÁTICA
·         Predicado verbo-nominal
·         Verbos ser e estar
·         Vozes do verbo
ORTOGRAFIA
·         Acentuação dos hiatos
·         Emprego dos porquês
Textos: narrativos e relatos de memórias
2º bimestre      
GRAMÁTICA
·         Função do se
·         O verbo pôr
·         Verbos ter e haver
·         Complemento nominal
·         Aposto
ORTOGRAFIA
·         Homófonas e homógrafas
PONTUAÇÃO
·         Orações coordenadas
Textos: Gênero artigo de opinião e texto explicativo
3º bimestre      
GRAMÁTICA
·         Período composto por coordenação
·         Classificação das orações coordenadas
·         Período composto por subordinação
·         Classificação das subordinadas
Textos: Poema e debate
 4º bimestre      
GRAMÁTICA
·         Orações subordinadas adverbiais
·         Classificação das subordinadas adverbiais
PONTUAÇÃO
·         Vírgulas nas orações subordinadas


Textos: Autobiografia

Conteúdos  do 9° ano  -
1º bimestre                                                                           
GRAMÁTICA
·         Orações subordinadas substantivas
·         Períodos mistos
·         Orações subordinadas adjetivas
·         Pronomes relativos
ORTOGRAFIA
·         Estudo de algumas palavras e expressões
LINGUAGEM
·         Sinônimo, antônimo, hiperônimos
·         Polissemia
Textos: crônicas literárias e exposição oral
2º bimestre      
GRAMÁTICA
·         Estrutura das palavras
·         Formação das palavras
·         Derivação e composição


LINGUAGEM
·         Estudo dos radicais
Textos: Gêneros de tradição oral  e texto explicativo
 3º bimestre      
GRAMÁTICA
·         Concordância nominal
·         Concordância verbal

LINGUAGEM
·         Figurada 1 e 2
Textos: Resenha crítica e debate
 4º bimestre      
GRAMÁTICA
·         Regência verbal
·         Versificação
·         Classificação das rimas
ORTOGRAFIA
·         Crase
LINGUAGEM
·         Figurada 3
Textos: Poema e biografias
AVALIAÇÃO:
A avaliação será processual e contínua, identificando avanços e dificuldades. O desempenho dos alunos durante a aula, a realização das tarefas de leitura e escrita dos textos e das atividades, a discussão em grupos, a análise das características textuais, dos elementos gramaticais e ortográficos e a discussão das questões apresentadas.
1. Avaliação da sequência didática:
• Leitura e interpretação de texto;
• Gramática;
• Linguagem;
• Ortografia.

1.Avaliação formativa:
...