sexta-feira, 31 de dezembro de 2010

O BLOG DESEJA...

A TODOS DIAS MAIS FELIZES, COM MENOS ERROS E MAIS ACERTOS EM 2011.

"Para sonhar um ano novo que mereça este nome, você, meu caro, tem de merecê-lo, tem de fazê-lo novo, eu sei que não é fácil, mas tente, experimente, consciente. É dentro de você que o Ano Novo cochila e espera desde sempre." (Carlos Drummond de Andrade)

quinta-feira, 30 de dezembro de 2010

Entrando no ano novo


Não falarei do começo de ano amargo dos que dizem que para eles essas datas não existem: espalham o negativismo de suas decepções com a raça humana, que na verdade não é tão grande coisa assim, portanto não se deveria esperar que o fosse.
Talvez eu fale de um começo de ano mais simples, porque não foi antecedido por um daqueles Natais de religiosidade fingida, amor com hora marcada, presentes supérfluos ou adquiridos com sacrifício; talvez eu fale de confraternização, abraço amigo sincero, acolhimento da família – amada apesar de diferenças, sabendo que ali a gente é aceito mesmo quando não é entendido, mais que isso: é respeitado e querido.

Falo de uma tentativa real de recomeçar até onde é possível: com um olhar um pouco diferente para pessoas a quem a gente admira ou estima e normalmente não tem tempo de abordar (que pena, que desperdício). Gente que nos interessa pelo simples carinho, independentemente de status, grana, importância e possível utilidade.

Falo de uma entrada em um novo ano abrindo as portas e janelas da casa e da alma. Sem frescura, sem afetação, sem mau humor, sem pressão nem formalidade. Pensando que a gente poderia ser mais irmão e mais amigo, mais filho e mais pai ou mãe, mais humano, mais simples, mais desejoso de ser e fazer feliz, seja lá o que isso signifique para cada um de nós.



Não com planos mirabolantes que não se podem cumprir, mas inventando novos modos de querer bem, sobretudo a si mesmo, pois sem isso não tem jeito de gostar dos outros de verdade.
O bom é entrar num novo ano sem nostalgia melancólica, sem suspiros patéticos e sem lamentações inoportunas, sem torrar a paciência dos que, ao redor, estão querendo começar o novo ano num clima positivo.

Não falarei, nunca, de festas de passagem de ano tendo de encher a cara para agüentar o próprio deserto interior e a frivolidade de toda uma vida ou para enfrentar a loucura generalizada, o desamor dos parentes chatos, dos filhos idem, da mulher ou marido irônicos, da sogra carrancuda, do amigo interesseiro ou o prenúncio das contas que se acumularão porque a gente gastou o que não podia com coisas que não devia.

Algumas pessoas saem da manada e se propõem a cada ano uma vida possível, mais amena e humana apesar de tudo. Na qual, independentemente de crença, ideologia e vivências, aqui e ali se consegue refletir e reavaliar algumas coisas. Com um pouco mais de aproximação, de reflexão, de algum otimismo, a gente sendo menos arrogante, menos fria, menos desinteressante, mais... gente.

E, já que é um novo ano, vai aí um presente meu, simplesinho, que os tempos estão difíceis:
Deus, eu faço parte do teu gado: esse que confinas em sonho e paixão, e às vezes em terrível liberdade. Sou, como todos, marcada neste flanco pelo susto da beleza, pelo terror da perda e pela funda chaga dessa arte em que pretendo segurar o mundo.
No fundo, Deus, eu faço parte da manada que corre para o impossível, vasto povo desencontrado a quem tanges, ignoras ou contornas com teu olhar absorto.
Deus, eu faço parte do teu gado estranhamente humano, marcado para correr amar morrer querendo colo, explicação, perdão e permanência.

LYA LUFT

Do blog: Em 2010, poderia ter realizado tudo de um jeito melhor, mas tentei... da maneira mais bonita que sei. Que venha 2011, pois não me falta coragem, fé, esperança e vontade de aprender mais...de ver mais, viver mais...na terra dos carnaubais
ANDAR COM FÉ EU VOU...QUE A FÉ NÃO ME ENSINA A FALHAR...

As mortes poderiam ser evitadas


"Estamos tão pressionados pela vida, a política,
as circunstâncias, as dificuldades, os medos e
sustos, que por qualquer coisa explodimos.
Penso que somos uma geração doente da alma"


Abrimos o ano novo com a habitual lista de tragédias que poderiam ser evitadas. Talvez a gente não perceba o valor da própria vida. Talvez a gente só consiga viver porque não tem consciência disso. Parece que só diante da morte nos damos conta de que, apesar dos altos e baixos, viver é maravilhoso, viver bem é possível. Na corrida do cotidiano, não paramos para pensar: "O que estou fazendo da minha vida? Como estou tratando as pessoas que amo? De que jeito estou cuidando delas, de mim, deste mundo em que vivemos?". Isso me ocorre especialmente lendo as primeiras notícias dos primeiros horrores: mortes nas estradas e cidades, fome e miséria para milhões de pessoas inocentes pelo mundo e, de novo, a guerra. Ou sempre as guerras, pois o homem gosta de brincar de bandido e mocinho, trocando as armas de brinquedo por tremendas armas de verdade. Nelas incluo carro, ônibus, barcos e outros.

Pelas estradas e ruas – para começar com o doméstico e cotidiano – não é preciso esperar muito para presenciar as maiores aberrações, desde pedestres praticamente se jogando diante de carros e caminhões até motoristas que parecem alucinados. Não sei se é possível, mas valeria a pena, quem sabe, tentar contar o número de mortes burras e evitáveis no trânsito, que ocorrem por imprudência, loucura, arrogância, despreparo, futilidade. Mortes fúteis, que mesmo sendo fúteis são tragédias. E não falo só dos assassinatos praticados pelos motoristas alcoolizados, falo também dos infantiloides e idiotas, que mesmo assim têm nas mãos as poderosas armas que são o carro, o ônibus, o caminhão.

Dirijo frequentemente em estradas, e diariamente em ruas. Boa parte dos motoristas não poderia ter carteira, não deveria dirigir. Não antes de conhecer as regras e aprender a respeitá-las, não antes de amadurecer, ter consciência e ser uma pessoa confiável. Com um veículo seguro. O que se vê nas ruas e estradas é um espetáculo incompreensível de imprudência e loucura. Ultrapassagens incríveis, muitas vezes feitas por um pai de família com o carro cheio de crianças. Impaciência doentia, uma raiva generalizada dando a impressão de que se quer matar, atropelar, fazer sofrer o primeiro que aparecer pela frente. O verniz de civilidade que nos cobre é cada vez mais tênue.

Talvez seja mais um sinal dos tempos: estamos tão pressionados pela vida, a política, as circunstâncias, as dificuldades, os medos e sustos, que por qualquer coisa explodimos. Penso que somos uma geração doente da alma. Ultrapreocupados, supermedicados, incapazes de relaxar e curtir a vida, de parar para pensar ("Parar pra pensar? Nem pensar! Se paro para pensar, eu desmorono!", a gente ouve com frequência). Estamos hipnotizados por questões de saúde, sentamos à mesa só pensando em triglicérides e calorias, deitamos pensando no Viagra, acordamos apressados porque é preciso correr, caminhar, ir à academia – tudo coisas ótimas, desde que não sejam obsessão. Porém, na conduta diária, em nossas particulares vidinhas, supertensionados, nos portamos como adolescentes insensatos.

E agora, mais uma vez, a guerra. Sempre há guerrinhas neste vasto mundo estranho. Não quero nem sei discutir razões e justificativas nem desta nem de outra guerra qualquer. Mas é nas guerras – como nos campos de refugiados na África e também por aqui, onde se morre de fome, sujeira e falta de condições mínimas – que nos damos conta do pouco valor da vida para uma humanidade que se bota fora a todo momento. No cotidiano em casa, na rua, na estrada, no campo de batalha, no corpo dos inocentes atônitos em casas arrasadas ou veículos destroçados, hospitais sem estrutura ou apenas com condições sub-humanas, a gente se porta como se a sobrevivência fosse garantida, e tivéssemos dos deuses o aval para cometer todas as imprudências assassinas e mortais futilidades que se possam inventar. Bom Ano Novo, para os que conseguirmos sobreviver.

Lya Luft é escritora

segunda-feira, 27 de dezembro de 2010

ADEUS À DAMA DA EDUCAÇÃO

Morre, aos 90 anos, a diretora da Escola Doméstica, Noilde Ramalho. Ela sentiu-se mal durante um cruzeiro

Desde as primeiras horas de hoje, o corpo da professora Noilde Pessoa Ramalho, 90 anos, está sendo velado na Catedral Metropolitana, em Cidade Alta, centro de Natal. Diretora da Escola Doméstica há 65 anos, ela faleceu na noite do último sábado, na cidade de São Francisco do Sul (SC) após ter duas paradas cardíacas causadas por complicações de um edema pulmonar que contraiu durante um cruzeiro marítimo que fazia com amigos. Uma missa de corpo presente será realizada na catedral, às 15h de hoje e, às 17h, ocorrerá o sepultamento, no cemitério Morada da Paz, em Emaús, Parnamirim, região metropolitana de Natal.

Foto: Flavia Freire/DN/D.A Press

A professora, que nasceu em Nova Cruz, comandou a ED durante 65 anos
A assessora de comunicação da Liga de Ensino do Rio Grande do Norte (à qual pertence a Escola Doméstica), Graciema Carneiro, conta que Noilde Ramalho viajou para São Paulo no último dia 17, juntamente com seis amigos. No mesmo dia, ela embarcou em um cruzeiro, na cidade de Santos, com destino a Punta del Este, na Argentina. Durante a viagem de volta, na sexta-feira, familiares em Natal foram informados que a professora contraíra uma gripe. "Ela tinha planejado desembarcar em São Paulo neste domingo (ontem) e depois seguiria para Gramado (RS), onde passariam o final de ano. Mas ligou para a família, pedindo para voltar para Natal assim que desembarcasse. Era para ela chegar aqui às 23h do domingo".

Durante o sábado, Noilde Ramalho passou mal e teve de ser levada ao hospital da cidade onde o cruzeiro aportara, São Francisco do Sul (SC). Ela foi acompanhada pelo amigo Alexandre Ramalho, presidente do Sindicato das Escolas Particulares do RN. Na unidade médica, ela recebeu o diagnóstico de endema pulmonar agudo. No início da noite, ela sofreu uma parada cardíaca, foi ressuscitada, mas teve uma nova parada. Não restistiu e faleceu por volta das 18h30.

Velório simples
Ainda segundo Graciema Carneiro, a diretora da ED deixou um manuscrito, que ficou guardado em um cofre pessoal, dando orientações de como gostaria que fosse o seu velório e sepultamento. "Ela pediu que o velório não fosse feito na escola, nem queria que houvesse cânticos ou discursos. Pediu para ter flores simples, assim como sua urna, sem muita pompa. Também não queria que o cortejo tivesse carro do Corpo de Bombeiros ou algo do tipo".
O corpo da professora Noilde Ramalho chegou à Natal ontem, por volta das 22h e foi encaminhado diretamente para a Catedral Metropolitana. O velório é aberto ao público e será concluído com uma missa solene. Em seguida, haverá um cortejo fúnebre até o cemitério Morada da Paz, em Emaús, onde acontecerá o sepultamento. O Comando da Polícia Militar confirmou o apoio de segurança durante o trajeto.

Paulo de Sousa // jpaulosousa.rn@dabr.com.br
DIÁRIO DE NATAL

sexta-feira, 24 de dezembro de 2010


Arvore de Natal - Recados Para Orkut


Caminhos...


Você pode queixar-se do vento ou mudar as velas de lugar.
Você pode se trancar em casa ou dar de frente com o grande amor de sua vida na esquina da padaria.
Você pode viver frustrado ou libertar-se dos preconceitos e encontrar a felicidade.
Você pode chorar rios de lágrimas ou ir em frente e procurar soluções.
Você pode esconder-se em baixo da cama ou ir à luta e conquistar o mundo.
Você pode morrer sem ter feito grandes feitos ou deixar o melhor de si pra seus sucessores.
Você pode brigar com seu visual ou fazer as pazes de vez com seu espelho.
Você pode odiar seu trabalho ou fazer dele um dos seus maiores prazeres.
Você pode correr sem rumo ou sentar e esperar a chuva passar.
Você pode viver num mundo em preto e branco ou pintar seu próprio arco-íris.
Você pode sentir-se sozinho ou ligar para aquele velho amigo dos tempos de escola.
Você pode berrar em alto e bom som ou sair cantarolando sua música preferida.
Você pode se fechar em seu mundo ou abrir seu coração pra ele.
Você pode arrepender-se do que fez durante o ano ou começar um novo dia com entusiasmo e coragem.
Você pode esconder seus problemas ou tirar deles um aprendizado pra vida toda.
Você pode questionar tudo ou tirar a prova dos nove de uma continha de multiplicação.
Você pode escolher um caminho ou ficar parado no meio da estrada.

Caminhos existem e sempre vão existir.
Cada um leva-nos a lugares diferentes.
Eles podem nos conduzir a um jardim claro e alegre ou a um pântano escuro e frio.
Caminhos são só caminhos, é preciso atravessá-los...

Quando o Natal acontece...


É natal quando duas mãos se tocam sinceramente.
É natal quando respeitamos os limites do outro.
É natal quando agradecemos por nossa existência.
É natal quando deitamos a cabeça no travesseiro e dormimos em paz.
É natal quando acreditamos que podemos vencer.
É natal quando abraçamos nossos pais, pedimos a bênção a nossos avós.
É natal quando uma criança sorri pela primeira vez.
É natal quando soltamos pipa e pulamos amarelinha no quintal.
É natal quando perdoamos e pedimos desculpas.
É natal quando fazemos o bem, seja a quem for.
É natal quando nos colocamos no lugar do outro.
É natal quando os preconceitos são derrubados.
É natal quando enfrentamos nossos medos.
É natal quando levantamos da queda.
É natal quando caminhamos na praia, mesmo que de sapato.
É natal quando amamos e somos amados verdadeiramente.
É natal quando celebramos a vida, seja com um bolo ou com uma gargalhada descompromissada.
O natal acontece em nós, e não para nós.

por Rômulo Gomes

domingo, 19 de dezembro de 2010

"Se tem luar no céu retira o véu e faz chover"


TARDE CHUVOSA

Chuva forte polvilhando a Terra
E esperança para o trabalhador
Atrás de si o sol radiante encerra
Campos verdejantes, cheios de flor

Acordem todos à chuva cai
E convida à produtividade.
A chuva esbanja enquanto o tempo vai
E gagueja uma ode de amor.

A terra abraça a água e a alma se embriaga
E não entende qual torrente o traga
Se a friagem ou sua própria dor...

Josélia Coringa

sexta-feira, 17 de dezembro de 2010

CLIC AQUI! - Abaixo-assinado contra o aumento nos salários do presidente da República, ministros e parlamentares.

Nós subscrevemos o abaixo-assinado contra o aumento nos salários do presidente da República, ministros e parlamentares. Dezembro/2010, Para Presidente da República Federativa do Brasil; Congresso Nacional do Brasil; Supremo Tribunal Federal; Câmara dos Deputados; Senado Federal

quarta-feira, 15 de dezembro de 2010

PIANISTA CATARINENSE GRAVA MÚSICA DE CARNAUBAENSE

Caio Muniz é produtor musical, pianista, compositor e arranjador. Como produtor musical inicialmente fez alguns trabalhos de trilha sonora para a produtora de áudio
A VOZ DO BRASIL e hoje tem atuado efetivamente no mercado de trilhas e jingles em Santa Catarina. Também produziu e participou de Cds de diversos artistas no Brasil e fora dele. Como músico já acompanhou artistas como Marisa Orth, Art Popular, Patricia Coelho, Luiz Meira, Elza Soares, Guinha Ramirez e tantos outros mais.
Também se apresenta freqüentemente em festivais
de Jazz como o Festival de Jazz de Joinvile em SC
e em apresentações no Japão e Europa. Acaba de tirar do forno o seu primeiro CD interpretando musicas de sua autoria e de alguns parceiros, dentre eles o potiguar da cidade de Carnaubais, Zelito Coringa.

BABY EU TE AMO - 60 ANOS DA DIFUSORA DE MOSSORÓ

O Grupo de Teatro O Pessoal do Tarará estréia seu novo espetáculo “Baby, eu te amo!” na próxima sexta-feira, 17, e continua apresentando no sábado e domingo, sempre às 20h, no Teatro Padre Alfredo Simonetti, no Alto de São Manoel. A montagem homenageia os 60 anos da Rádio Difusora de Mossoró, completados no último dia 7 de setembro. Unindo teatro, música e dança, O Pessoal do Tarará retrata a história de seis décadas noticiadas pela Rádio Difusora. As senhas para o espetáculo são vendidas na bilheteria do próprio teatro (inteira R$ 6,00; e meia – R$ 3,00). Os preços populares acontecem graças ao patrocínio da Cosern, Ponto de Cultura Baixinha Berço das Artes, e apoio da Offset Gráfica.

“Queríamos encontrar uma forma de contar esta história, e então optamos por fazer um espetáculo que fosse histórico, também, do ponto de vista das transformações sociais que foram vivenciadas nos planos local, nacional e internacional. Então o espetáculo faz um passeio pelas últimas seis décadas, e o público poderá conferir como foi a transformação da música, da tecnologia, e dos próprios meios de comunicação, ao longo destes anos”, explica a atriz Ludmila Albuquerque.
No espetáculo, costurando as décadas vivenciadas, uma rádio-novela resgata o aspecto romântico do rádio. “É um retorno ao início do grupo, onde tínhamos um programa de rádio, e fazíamos rádio-novelas. O rádio é algo que sempre nos acompanha. Um de nossos integrantes é radialista, e tudo isso vem somar para que estejamos empolgados com esta nova possibilidade de espetáculo”, afirma a atriz Rosi Reis.
“Baby, eu te amo!” é uma história que homenageia não só a Rádio Difusora, mas como o próprio rádio. O espetáculo, que tem direção de Dionízio do Apodi, teve idéia inicial de Emerson Linhares, um dos diretores da Rádio Difusora de Mossoró, e vem sendo trabalhado com o próprio grupo. A parte de coreografia está à cargo de Roberta Schumara, diretora do Grupo Diocecena do Colégio Diocesano Santa Luzia, e a música por Zelito Coringa, parceiro antigo do grupo.
“Sempre gostamos de estabelecer parcerias, de firmar novos envolvimentos com pessoas que nos agradam. E neste espetáculo temos pessoas de muita qualidade juntas, como Roberta Schumara, Ronaldo Costa, Janielson, Marcos Leonardo, Flávia Mayara, Zelito Coringa. Então todos estes parceiros ajudam a fortalecer a qualidade que a gente busca em nossa arte. Espero que o público goste, mas como sempre fazemos, partimos do simples, do ponto de vista de que o ator é o mais importante”, destaca o diretor do espetáculo Dionízio do Apodi.

FICHA TÉCNICA: Baby, eu te amo!
Uma história de amor através da Rádio Difusora
Idéia Original: Emerson Linhares
Direção: Dionízio do Apodi
Colaboração: Rodrigo Silbat
Coreografia: Roberta Schumara
Direção Musical: Zelito Coringa
Preparação Vocal: Flávia Mayara
Figurinos: Marcos Leonardo
Desenho de Luz: Janielson Silva e Ronaldo Costa
Operação de Luz: Janielson Silva
Engenheiro de Som: Eduardo Pinheiro
Arte Gráfica: Paulo Igor Albuquerque

Elenco: Alana Azevedo, Alex Peteka, Antônio Marcos, Bárbara Filgueira, Carla Nayanne, Deyse Negreiros, Jonathan Lopo, Ludmila Albuquerque, Madson Ney, Maxson Ariton, Renata Soraya, Rosi Reis, Zelito Coringa

SERVIÇO:
Espetáculo “Baby, eu te amo!”
Sexta (17), sábado (18) e domingo (19), às 20h
Teatro Padre Alfredo Simonetti (Alto de São Manoel)
Senhas: Inteira - R$ 6,00; e meia – R$ 3,00
Informações: 3314-9078; 8726-4009

domingo, 12 de dezembro de 2010

“Se maomé não vai à montanha, a montanha vai à Maomé”


"Só conheci dois homens livres em sua totalidade. Um, foi meu pai; o outro, sou eu”.
Antônio Francisco

Apesar de antiga, a máxima continua atual, especialmente quando o assunto é cultura popular. No último dia 06 de dezembro a UFRN - Campus de Currais Novos, iniciou a I Semana de trovadores do Seridó. O evento contou com a participação de diversos artistas envolvidos no processo de incentivo às manifestações culturais.

Dentre esses, o poeta mossoroense, Antônio Francisco esteve participando do evento e com todo o brilhantismo, comum a ele, fez sua performance poética durar aproximadamente 3 horas com curtíssimas interrupções. O poeta fez uma viagem bibliográfica apresentando seus livros e contando sua trajetória ao longo dos anos em que esteve (e está) envolvido com literatura.

O menestrel ainda narrou fatos de sua vida pessoal onde, com bastante liberdade, fez referências à terra natal.

“Ver Antonio Francisco declamar é uma oportunidade única. Um mesmo poema pode ser declamado por ele, sem a menor chance de não ser absolutamente especial”, disse a poetisa Maria Maria.

Durante a apresentação o poeta declamou poemas como Três martelos de amizade, Meu sonho, A casa que a fome mora, Os sete contos de Maria e um poema inédito cujo título não foi divulgado. Também falou da sua participação em um projeto literário desenvolvido pela ONU (Organização das Nações Unidas), o que nos deixa muito orgulhosos por ser ele um norte-riograndense.

Para homenageá-lo o grupo Netota Cordel do Pau Quebrado e o poeta cordelista Henrique José declamaram outros poemas do autor, deixando-o sensibilizado com a desenvoltura linguística dos artistas.

A apresentação do poeta mossoroense encerrou com um momento de vendas de livros e autógrafos.

A programação esteve aberta aos estudantes de Letras e toda a comunidade. Maomé veio à montanha.

FONTE: www.cnagitos.com

Relação de obras literárias para vestibular da UERN 2011:

Alienista - Machado de Assis
50 Crônicas Escolhidas - Rubem Braga
Morte e Vida Severina - João Cabral de Melo Neto
Vidas Secas - Graciliano Ramos
Estórias Gerais - Jaime Hipólito Dantas



Com a chegada da seca no sertão, Fabiano e sua esposa Sinhá Vitória, os dois filhos, o papagaio e a cachorra Baleia foram forçados a mudar. Caminharam por uma longa jornada na terrível seca. Antes que morressem de fome comeram o papagaio, seguindo a viagem o menino mais velho desmaiou, seguiram carregando o pequeno, foi assim que encontraram uma fazenda abandonada onde se instalaram.

A seca acabou e Fabiano se acertou com o dono da fazenda. Era o vaqueiro daquela terra, logo houve uma ressurreição em todos e tudo. Os meninos, a cadela, Sinhá Vitória e o próprio Fabiano engordaram, na fazenda criaram porcos e bois.

Em um dia Fabiano foi até a cidade comprar o que faltava em casa, antes de ir embora resolveu tomar um copo de cachaça, se sentia por todos enganado acreditando que sempre lhe cobravam mais do que era certo, assim como o patrão que sempre lhe pagava menos com a história dos juros. Foi ai que um soldado amarelo apareceu e o chamou para um jogo de cartas, como o homem era autoridade aceitou, mas logo após a primeira rodada foi embora. O soldado lhe seguiu o pertubando até que Fabiano enraivecido xingou a mãe dele. Com isso foi para cadeia. A ignorância que a pobreza lhe causara não permitiu que ele se explicasse e assim ganhou uma surra e uma noite na prisão.

Mesmo assim a vida melhorara, Sinhá Vitória acreditava que para a felicidade ser praticamente completa bastava uma cama de verdade diferente daquela que possuíam, feita de varas que os incomodavam durante o sono. Os meninos apenas se divertiam no barreiro junto com a cachorra Baleia. O mais novo em uma tentativa de imitar o pai tentou muntar um bode o que só lhe deu uma queda e humilhação por parte do irmão e de Baleia. E o menino mais novo buscando o significado de inferno apenas ficou chateado com a má vontade que lhe explicaram.

O inverno chegou e a família se acalentava frente à fogueira onde travavam pequenas conversas primárias. O natal também chegou e com isto toda a família vestida de roupas novas que só lhes incomodavam foi à missa, tanta gente os assustava e com a lembrança nunca esqueçida da injustiça aprontada pelo soldado amarelo, Fabiano bebeu e saiu a desafiar os homens. Acabou deitado na calçada tirando um cochilo, enquanto Sinhá Vitória fumava e os filhos brigavam com Baleia por ter desaparecido.

Depois desses tempos Baleia adoeceu. Feridas apareceram, o pêlo caiu e ela emagreçeu. Fabiano decidiu matá-la de forma rápida que lhe poupasse o sofrimento. Sinhá Vitória se trancou com os filhos e tampou-lhes os ouvidos. Fabiano com um tiro feriu o traseiro da cachorrinha que assustada se arrastou até os juazeiros onde sem compreender morreu.
Certo dia caminhando pela catinga Fabiano se encontrou com o soldado amarelo que nunca esquecera. Precipitou-se erguendo o facão, mas parou antes de ferir o homem. Viu como ele era um frouxo já que nem se agüentava de tanto tremer. Ficaram frente a frente até que o soldado viu que Fabiano recuara, perguntou-lhe o caminho, Fabiano respondeu tirando o chapéu.

As trapaças do patrão o pertubavam e as contas de Sinhá Vitória sempre mostravam que eles estavam sendo enganados, mas quando foi reclamar o patrão se encheu de fúria e disse que ele podia ir embora, Fabiano perdeu o emprego. Fabiano desculpou-se e foi embora. Nesse contexto a seca voltava.

O bebedouro secava, o rio também, vinham ainda dezenas de pássaros que bebiam o pouco de água que restava aos bichos que emagreciam. Fabiano matava-os, mas eram muitos. Os que ele matava salgavam e guardavam. A seca chegou. Fabiano sabia que era hora de partir, de fugir, mas adiava. Foi então que matou o único bezerro que lhes pertenciam e salgaram junto a carne dos pássaros, trancaram a fazenda e partiram. Sem avisar.

Fabiano se atormentava com as lembranças: o soldado amarelo, a cachorra Baleia, o cavalo que ficou pra morrer já que pertencia ao patrão e ele não podia levá-lo. Mas depois começaram a conversar e as léguas passaram sem nem verem, almoçaram e as esperanças de encontrar uma terra nova onde os filhos teriam futuros diferentes e eles um presente mais digno onde não precisariam fugir da seca, os levou embora.

Por Rebeca Cabral

LEIA!!!



A Revista Expressão - Trabalhos em Educação e Linguagem é uma publicação semestral da Universidade do Estado do Rio Grande do Norte - UERN, aberta a colaboradores de todo o Brasil, e também do exterior, cujos textos tratem de fenômenos relacionados às ciências da educação e da linguagem, bem como discutam as teorias pertinentes a tais fenômenos, na perspectiva de cada uma dessas duas áreas separadamente ou na intersecção entre elas. Desse modo, o periódico aceita textos concernentes a esses dois campos temáticos, restando aos artigos provenientes de outras áreas serem avaliados somente quando estiverem, de alguma forma, dialogando com as áreas propostas pela revista. A revista recebe preferencialmente textos de autores que tenham o título de doutor. No entanto, também estende chamadas para publicação de textos a autores com o título de mestre e a alunos da pós-graduação strictu sensu: mestrandos e doutorandos.

Prof. Dr. Messias Dieb (Editor-chefe)

DEPARTAMENTO DE LETRAS DIVULGA PROGRAMAÇÃO DO I SIMLEVA

O Departamento de Letras (DL) do Campus Avançado Prefeito Walter Sá Leitão (CAWSL-UERN), em Açu, divulgou a programação doI Simpósio de Letras do Vale do Açu (SIMLEVA), evento que realizará no período de 15 a 17 de dezembro, em parceria com o Grupo de Pesquisa Práticas Discursivas, Linguagens e Ensino (PRADILE).
O SIMLEVA objetiva estabelecer o diálogo entre pesquisadores, docentes e discentes da UERN e de outras Instituições de Ensino na área de Letras e áreas afins. Além disso, tenciona ser um veículo para a reflexão e a troca de experiências, sobretudo, a divulgação e a promoção de pesquisas desenvolvidas por professores e estudantes de graduação e de pós-graduação.

sábado, 11 de dezembro de 2010

O PESSOAL DO TARARÁ NOS DEIXARÁ SAUDADES



PARABENIZO O GRUPO O PESSOAL DO TARARÁ, PELO TRABALHO QUE REALIZARAM EM NOSSA CIDADE. ONTEM APRESENTARAM NA COMUNIDADE DO JENIPAPEIRO. TIVE A OPORTUNIDADE DE VÊ ALGUNS ESPETÁCULOS, TODOS BEM PRODUZIDOS, BEM ENCENADOS, TEATRO DE QUALIDADE, FEITO COM MUITA PROPRIEDADE.

COMO EDUCADORA VEJO O QUANTO É IMPORTANTE A INSERÇÃO DA ARTE E DA CULTURA DENTRO DE NOSSAS ESCOLAS, VEJO TAMBÉM QUE ESSE TRABALHO NÃO PODE SER REALIZADO ESPORADICAMENTE, MAS COM FREQUENCIA, PORQUE EM TODOS OS MOMENTOS PRECISAMOS APRECIAR COM BONS OLHOS A ARTE.

A PEÇA, O INSPETOR GERAL, (GERALDO) ADAPTAÇÃO DE NICOLAU GOGOL CONTISTA, ROMANCISTA E TEATRÓLOGO RUSSO– POR COINCIDÊNCIA FOI UM TEXTO QUE TRABALHEI COM MEUS ALUNOS DO 8° ANO, ESTÁ NO LIVRO DE LEILA LAUAR SARMENTO DA 7ª SÉRIE DE LÍNGUA PORTUGUESA, PÁGINA 307. O TEXTO OBJETIVA REFLETIR SOBRE A CORUPÇÃO E NOS MOSTRA O VALOR DE SERMOS HONESTOS. OS PERSONAGENS DO TEXTO SÃO CARICATURAS DE CERTAS PESSOAS DA VIDA REAL.

ASSIM, É PRECISO QUE AS FAMÍLIAS, AS MÃES E PAIS ESTIMULEM OS FILHOS AO HÁBITO DA LEITURA, ESTIMULEM AS ESCOLHAS DE MELHORES PROGRAMAS NA TV,
OS JOGOS MENOS AGRESSIVOS, O TIPO DE MÚSICA, ACOMPANHEM TAMBÉM O USO DA INTERNET, ESTIMULEM A NÃO PERDEREM OPORTUNIDADES COMO ESSA QUE O GRUPO PROPORCIONOU ATRAVÉS DO TEATRO EM NOSSA CIDADE.

AS CRIANÇAS QUE TEM ACESSO A ARTE SE TORNAM PESSOAS COM MENTE MAIS ABERTA, COM VISÃO MAIS CRÍTICA E SEGURA DIANTE DA VIDA, PORQUE LEEM MAIS E APRENDEM A SE POSSICIONAR.

GOSTARÍAMOS QUE ESSE PROJETO VOLTASSE OUTRA VEZ, OUTRAS VEZES... SENTIREMOS SAUDADES DA ESTADA DELES EM NOSSA CIDADE.

JOSÉLIA CORINGA

DO BLOG.

sexta-feira, 10 de dezembro de 2010

ROTA DAS ARTES NA RETA FINAL

Hoje a comunidade do Jenipapeiro recebe a última apresentação do Inspetor Geraldo, o espetáculo é uma adaptação de um clássico russo do dramaturgo Nicolai Gogol. O público carnaubaense teve a oportunidade de assisti-lo em vários locais da cidade, sempre de forma gratuita.
O Carnaubais na Rota das Artes vai chegando a reta final, O’pessoal do Tarará que se encontra em nossa cidade desde o dia 12 de Outubro retornará a Mossoró na manhã deste sábado. O grupo estará de volta no início de Janeiro para apresentar o resultado das oficinas, o documentário do projeto, palestra, publicação da revista, dentre outras atividades. Desde já agradecemos a todos que fazem esta iniciativa acontecer.
Feliz Natal para todos!

O Blog.

quinta-feira, 2 de dezembro de 2010

HOJE TEM TEATRO DE GRAÇA

Hoje às 20:00 no Centro Cultural Santa Luzia será apresentado A Peleja do Amor no Coração de Severino. A peça já ganhou mais de 30 prêmios e recentemente foi apresentada na capital catarinense no 16° Floripa Teatro. Encontra disponível ao público carnaubaense através do Projeto CARNAUBAIS NA ROTA DAS ARTES com patrocínio do BNB/BNDS e apoio local da paróquia de Santa Luzia. Vale à pena conferir!