segunda-feira, 31 de agosto de 2009

TATIANA COBBETT E MARCOLIVA LANÇAM 2º CD


O segundo disco de TATIANA COBBET e MARCOLIVA será lançado hoje no TOM JAZZ a banda base é composta por Tatiana Cobbet, Marcoliva, Rafael Calegari, Caio Muniz e Mauro Borghzan, com as participações especiais de Alessandro Kramer (Rio de Janeiro), de Jobert Narciso (Minas Gerais) e Anaí Rosa, Roberta Valente (São Paulo)e Zelito Coringa (RN)A dupla reuniu nas 19 faixas do CD, 10 compositores e 26 músicos, entre instrumentistas e cantores. Toda essa gente está espalhada por nove estados e traz no sangue os mais diversificados ritmos do Brasil –do forró ao choro, passando por valsa, samba, rock, baladas, entre muitos outros. A produção musical é de Rafael Calegari e todos os registros foram feitos no Estúdio Lemory, de Florianópolis; Promidia, em Natal; masterização e impressão da paulista Ponto4 Digital.

O compositor, cantor e violonista Marcoliva conta que o álbum é uma produção independente, sem gravadora e com um total de duas mil cópias, que serão comercializadas durante os shows e também pela internet – www.sonoraparceria.com.br/benditacompanhia. “Cumprimos com a nossa meta que era a de registrar a produção própria, os nossos encontros, o nosso fazer”, diz a bailarina, compositora e cantora Tatiana Cobbett. Seu parceiro complementa: “O “Bendita Companhia” reúne a turma com quem a gente de fato tocou, com quem estabelecemos uma relação artística íntima”. A conexão com outros músicos, conta o produtor e baixista Rafael Galegari, trouxe uma troca de saberes e uma gostosa versatilidade musical. “O Bendita é uma mistura de referências. Nele, encontram-se momentos bem diferentes, com vários elementos como improvisações, contrapontos e outras dinâmicas”, completa Calegari, afirmando que esses "atrativos musicais caracterizam a autenticidade do trabalho”. Já Tom Zé assina: “Muitas faixas ficam mais tempo no ouvido e, escutando, imaginei as canções e vocês fazendo aparecer toda a potencialidade encenável delas, levando para o palco o resultado que inventam pra ele".

Com o produto na mão, a dupla pensa voltar aos estados para lançar o disco em distintos shows. Este trabalho, lembra a compositora, é a união de músicos que forneceram influências diversas em encontros e parcerias únicas. “Estes benditos parceiros influenciaram a nossa forma de fazer música, fomos nos conhecendo nas estrada e nos palcos do país”, reafirma Tatiana. Um bom exemplo dessa intimidade entre os compositores é a música “Xote Lindo”, faixa 16, uma parceria entre Marcoliva, Rafael Calegari e Zelito Coringa durante uma turnê pelo Rio Grande do Norte e Sergipe. Foi no Nordeste que Calegari e Zelito encontram uma paixão em comum: o cavaquinho. E foi daí que surgiu a música com sotaque nordestino, backing vocal de Ângela Castro e Tiquinha Rodrigues, do Grupo Rosa de Pedra, percussão do jovem e talentoso Sami Tarik e violão de Guinha Ramires. O forró Pé de Serra traz o ritmo e o sotaque da potiguar Khrystal junto ao vibrante acordeom de Alessandro BB Kramer.

O grupo Mandumblá, hoje gravando o próprio CD, é de certo modo mais um filho dessas benditas companhias. Os parceiros conheceram o baixista Zé Fontes, catarinense de Blumenau, em Natal, no Rio Grande do Norte, onde vive há 15 anos. Zé Fontes reuniu um time para musicar a faixa oito, “Gangorra”, e surgiu o grupo Mandumblá. Harmoniosa também é a união de Tatiana com o gaúcho BB Kramer na primeira música “Aleivosia”. O já premiado “Chorei e Disse” traz o bandolim do catarinense Geraldo Vargas e o pandeiro de Alexandre Damaria numa homenagem ao mais antigo gênero musical brasileiro: o chorinho. Destaque ainda é a viola do paranaense Mauro Albert que dá leveza à valsa “Brincadeira”, outra composição de Tatiana Cobbett. O frevo “Vale do Ribeira” é dançante e agrada de Norte a Sul e dos 8 aos 80 anos. Já “Teu Samba” é o retrato da jinga musical verde-amarela e o “Reggae J.Gilberto”, uma composição da dupla feita no Rio de Janeiro.

O álbum mostra também as instrumentais “Doce Vale”, do mineiro Jobert Narciso, e “No Caminho”, dos catarinenses Calegari e Nei Plat, além da bonita composição “Cor Nua”, dos sergipanos Joubert Moraes e Mariacida, nas vozes de Tatiana, Marcoliva (violão) e Joubert (violão), com piano do catarinense Luis Gustavo Zago. Destaque para a moderna “Procurai”, com letra forte, boa pegada e ótimos solos do guitarrista Luciano Bilú, que vem se destacando no cenário musical catarinense.
FONTE: BENDITA PARCERIA

O LANÇAMENTO do CD Bendita Companhia
SERÁ LOGO MAIS ÁS 22 horas
No Tom Jazz, na Angélica, 2331, São Paulo -

VALE LEMBRAR QUE ESSA BOA MUSICA ESTEVE EM CARNAUBAIS. EVENTO SEXTA DE ARTE

A EDUCAÇÃO INFANTIL E O PLANO DE CARREIRA



Um dos grandes desafios a serem enfrentados pelos municípios na revisão dos planos de carreira é, sem sombra de dúvida, a devida valorização dos profissionais que trabalham na educação infantil.
Todos recordam que representou um avanço a aprovação dos artigos 29 a 31 na Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (Lei n°. 9394/06). Neste texto legal a educação infantil foi reconhecida como a primeira etapa da educação básica, garantindo com isso o caráter educacional ao atendimento às crianças de zero a seis anos (só mais recentemente as crianças de seis anos passaram para o ensino fundamental).

Art. 29. A educação infantil, primeira etapa da educação básica, tem como finalidade o desenvolvimento integral da criança até seis anos de idade, em seus aspectos físico, psicológico, intelectual e social, complementando a ação da família e da comunidade.
Art. 30. A educação infantil será oferecida em:
I - creches, ou entidades equivalentes, para crianças de até três anos de idade;
II - pré-escolas, para as crianças de quatro a seis anos de idade.
Art. 31. Na educação infantil a avaliação far-se-á mediante acompanhamento e registro do seu desenvolvimento, sem o objetivo de promoção, mesmo para o acesso ao ensino fundamental.

Antes da LDB, como regra, o atendimento desta faixa etária estava sob a responsabilidade da área de assistência social. Por isso a mesma lei estabeleceu no seu artigo 89 as regras de transição de todo o serviço para a educação, dando um prazo de três anos para que esta transição se realizasse, ou seja, até dezembro de 1999.

Art. 89. As creches e pré-escolas existentes ou que venham a ser criadas deverão, no prazo de três anos, a contar da publicação desta Lei, integrar-se ao respectivo sistema de ensino.

Passados dez anos do prazo para a transição estabelecida no artigo transcrito acima muita coisa continua indefinida. É verdade que as antigas “creches” foram transferidas e assimiladas pelas secretarias de educação. Também é verdadeiro que o atendimento progrediu para possuir um caráter educacional mesmo que mantendo os cuidados específicos necessários a faixa etária.

A questão mal resolvida continua sendo o que fazer com os antigos profissionais herdados da área da assistência, com seus cargos de diferentes nomenclaturas (monitores, agentes de creche, auxiliares de creche, pajem, etc).

Em primeiro lugar, temos unidades de educação infantil que mantiveram os cargos anteriores e até realizaram concurso para novos profissionais.

Em segundo lugar, em muitos municípios a solução foi mista, incorporando professores concursados, que passaram a trabalhar ao lado dos antigos monitores.

Em terceiro lugar, em poucos municípios houve uma redefinição dos antigos cargos, os quais foram extintos e seus ocupantes convertidos em professores com nível médio na modalidade normal.

A recente Resolução n°. 02 de 2009, de autoria da Câmara de educação Básica do Conselho Nacional de Educação é clara sobre o assunto: os novos planos devem contemplar todas as etapas e modalidades e, por conseguinte, resolver as dubiedades existentes de nomenclatura dos cargos na educação infantil, como fica claro no seu parágrafo primeiro do artigo segundo.


Artigo 2°.

§ 1º São considerados profissionais do magistério aqueles que desempenham as atividades de docência ou as de suporte pedagógico à docência, isto é, direção ou administração, planejamento, inspeção, supervisão, orientação e coordenação educacionais, exercidas no âmbito das unidades escolares de Educação Básica, em suas diversas etapas e modalidades (Educação Infantil, Ensino Fundamental, Ensino Médio, Educação de Jovens e Adultos, Educação Especial, Educação Profissional, Educação Indígena), com a formação mínima determinada pela legislação federal de Diretrizes e Bases da Educação Nacional.

Este é um assunto que deve ser priorizado pelos gestores e sindicatos quando da formatação dos Planos de Carreira.

POR: Luiz Araujo

quinta-feira, 27 de agosto de 2009

FRASE DO DIA

Eles podem esquecer o que você disse, mas eles nunca esquecerão como você os fez sentir.

(Carl W. Buechner)

Dicas de Português | Pegadinha Gramatical



"Convidam a família e os amigos a participarem da cerimônia..."


Joseleide e Anacleto convidam a família e os amigos a participarem da cerimônia de casamento de sua filha.É assim mesmo que se escreve em um convite de casamento?

O verbo convidar, no sentido de solicitar a presença de alguém, chamar, convocar exige a preposição para, e não a prep. a.

A preposição a será exigida pelo verbo convidar nos seguintes significados:

Pedir, requerer, demandar, ordenar cortesmente. Por exemplo:

Convidou-o a se retirar.

Despertar a vontade, atrair, induzir, predispor. Por exemplo:

O silêncio convidava-o à meditação.

Incitar, impelir, provocar. Por exemplo:

A injustiça convida à revolta.

Quanto ao verbo participar, o mais adequado é deixá-lo no plural, como está na frase apresentada.

A frase apresentada, então, deve ser assim estruturada:

Joseleide e Anacleto convidam a família e os amigos para participarem da cerimônia de casamento de sua filha.

POR DILSON CATARINO
E-mail: dilsoncatarino@uol.com.br

Ministro pede definição sobre marcos do novo plano nacional

No encontro que teve nesta quinta-feira, 27, com 12 integrantes da comissão nacional organizadora da 1ª Conferência Nacional de Educação, o ministro Fernando Haddad explicou que é importante a conferência definir os marcos do novo Plano Nacional de Educação (PNE), que vai vigorar de 2011 a 2020.

O PNE, que será construído a partir das decisões tomadas pela conferência nacional, deve ser objetivo nas metas e nas formas de sustentabilidade econômica. Na prática, disse o ministro, será preciso dizer, por exemplo, o que significa universalizar o acesso à pré-escola, o que significa colocar 50% das crianças em creches públicas, o que significa duplicar as vagas na pós-graduação. Metas e recursos para alcançá-las devem andar juntos. “Se a conferência sair com um documento arrojado, mas factível, teremos um Plano Nacional de Educação forte”, disse Haddad.

O coordenador da comissão preparatória da Conae e secretário executivo adjunto do MEC, Francisco das Chagas, fez um relato do andamento das discussões pelo país. Além das conferências estaduais que acontecem neste semestre, Chagas informou ao ministro sobre um documento aprovado pelo Conselho Nacional de Educação com análise sobre o Plano Nacional de Educação, em vigor até 2010, e que está disponível a título de subsídios aos debates. Informou também que a Comissão de Educação da Câmara dos Deputados realizará cinco seminários regionais e um nacional preparatórios para a Conae.

Sistema nacional - A 1ª Conferência Nacional de Educação tem como tema central a construção de um sistema nacional de educação e a definição de diretrizes para o PNE 2011-2020. A preparação do evento nacional ocorre durante todo o ano de 2009 com debates nas escolas, nos municípios e nos estados. De 28 de março a 1º de abril de 2010 será realizado o encontro nacional, em Brasília, com a presença de 600 delegados que representam os setores públicos e privados da educação em todos os níveis e modalidades. A página eletrônica da Conae traz informações, documentos e calendário de atividades.

FONTE: MEC

terça-feira, 25 de agosto de 2009

Onde está o dinheiro? A crise comeu!

A edição do dia 17 de agosto do Diário Oficial da União deve ter tirado o sono de dirigentes estaduais e municipais de educação, de professores e servidores públicos da educação e de todos aqueles preocupados com a melhoria da educação pública brasileira.

Foi publicada a Portaria n° 788, de 14 de agosto de 2009, instrumento utilizado pelo Ministro da Educação para rever as estimativas de receitas de impostos e transferências de estados e municípios para o Fundeb.

Pelo texto o custo-aluno nacional das séries iniciais do ensino fundamental foi reduzido em 9,53%, caindo de R$ 1350,09 para R$ 1221,34.

Esta redução foi provocada pela revisão da estimativa de depósitos a serem realizados por estados e municípios, que estava estimada em 76,8 bilhões e agora se espera arrecadar apenas 67,6 bilhões. Ou seja, a crise econômica mundial evaporou 9,2 bilhões da educação básica pública.

É verdade que este fato havia sido alertado pelo presidente da Undime Nacional, professor Carlos Eduardo, em audiência promovida pela Câmara dos Deputados no final do semestre, mas agora o governo oficializou a suspeita de todos: a crise econômica afetou violentamente as receitas públicas, seja pela redução da arrecadação, seja pela política de isenção fiscal e redução de impostos para setores econômicos realizada pelo governo federal e alguns governos estaduais.

Mesmo que o valor da complementação da União não possa sofrer redução, como comentamos aqui no blog esta semana, mas a crise diminuiu o valor do custo-aluno aplicado nos nove estados com menos recursos para a educação.

O que significa essa redução?

1°. Os investimentos educacionais serão menores, provocando mais dificuldades dos estados e municípios em oferecer uma melhoria na qualidade da educação;

2°. Esta redução provocará mais dificuldades para estados e municípios honrarem seus compromissos com o magistério, seja no pagamento do piso salarial nacional, seja na revisão dos planos de carreira.

A Portaria não apresenta a memória de cálculo que levou ao governo federal rever a previsão anterior, elemento importante para verificar quais foram os impostos que provocaram a queda, ajudando a identificar melhor as responsabilidades, especialmente diante de uma política federal que patrocinou o salvamento de determinados conglomerados econômicos.

A redução do custo-aluno é um bom exemplo da socialização das perdas promovida pelos governos nacionais diante da crise. Os especuladores e grandes grupos provocaram a crise, mas na hora da perda todo o povo é chamado para partilhar o pagamento dos prejuízos. Neste caso, os 45 milhões de brasileiros que estudan nas escolas públicas estaduais e municipais.

De qualquer forma o fato serve de lição para aqueles que estavam acreditando na propaganda oficial sobre a crise econômica. Para o governo federal o pior já passou. Para os governos estaduais e municipais e para o magistério o pesadelo só está começando.
Postado por Luiz Araújo

sexta-feira, 21 de agosto de 2009

ATENÇÃO:



Se ao se levantar, se olhar no espelho e... estiver com esta aparência....

NÃO VÁ TRABALHAR E/OU ESTUDAR!!!
Você pegou a GRIPE SUÍNA.

FONTE: SE LIGA BRASIL

"O estudo da gramática não faz poetas.
O estudo da harmonia não faz compositores.
O estudo da psicologia não faz pessoas equilibradas.
O estudo das Ciências da educação não faz educadores.
Os educadores não podem ser produzidos.
Educadores nascem.
O que se pode fazer é ajudá-los a nascer.
Para isso eu falo e escrevo: para que eles tenham coragem de nascer."
Rubem Alves

^PRÊMIO VIVALEITURA


Edição deste ano vai oferecer R$ 90 mil aos vencedores Sexta-feira, 21 de agosto de 2009 - 10:42 A edição deste ano do Prêmio Vivaleitura vai distribuir R$ 90 mil aos ganhadores. Dos 1.803 trabalhos inscritos, 201 estão na categoria bibliotecas públicas, privadas e comunitárias; 904, em escolas públicas e privadas; 698 em sociedade — compreende empresas, organizações não-governamentais, pessoas físicas, universidades e instituições sociais. O vencedor de cada categoria receberá R$ 30 mil, em dinheiro.

De acordo com a coordenadora do prêmio, Telma Teixeira, da Organização dos Estados Ibero-Americanos para Educação, Ciência e Cultura (OEI), uma comissão de professores convidados analisará todos os projetos e selecionará cinco por categoria. Posteriormente, um grupo de especialistas avaliará os 15 projetos e escolherá os três vencedores, que serão conhecidos no momento da premiação.

A entrega do quarto Prêmio Vivaleitura está prevista para 22 de outubro, em São Paulo, com a participação dos 15 finalistas. Eles participação de uma série de atividades culturais. Entre elas, visita ao Museu da Língua Portuguesa.

Os objetivos do prêmio são ampliar e melhorar o acesso dos cidadãos à leitura, valorizar o livro como instrumento cultural e apoiar a criação e a produção de obras literárias. O prêmio é uma promoção conjunta dos ministérios da Educação e da Cultura, sob a coordenação da OEI e com patrocínio da Fundação Santillana, da Espanha. O Conselho Nacional dos Secretários de Educação (Consed) e a União Nacional dos Dirigentes Municipais de Educação (Undime) apoiam a iniciativa.

Trajetória — De 2006, quando foi criado, a 2008, o prêmio distribuiu R$ 270 mil entre nove projetos vencedores. No ano passado, foram premiadas experiências com leitura desenvolvidas nas cidades de São Paulo e de Londrina (PR) e em comunidades rurais da Amazônia Legal — área que compreende os seis estados da região Norte e parte dos estados de Mato Grosso, Tocantins e Maranhão.

Foram vencedores em 2008, o projeto Ônibus Biblioteca, desenvolvido pelo sistema municipal de bibliotecas da Secretaria de Cultura de São Paulo, na categoria bibliotecas; Palavras Andantes, iniciativa de formação de leitores desenvolvida em 80 escolas públicas da rede municipal de Londrina, no item escolas; e Expedição Vaga Lume, projeto de formação de mediadores de leitura e de gestores de bibliotecas comunitárias em áreas rurais da Amazônia Legal, na categoria sociedade.

Mais informações sobre projetos estão disponíveis na página eletrônica do prêmio.

Ionice Lorenzoni
Aprendi com as Primaveras a me deixar cortar para poder voltar sempre inteira.

Cecília Meireles

quarta-feira, 19 de agosto de 2009



"Nossa derrocada será inimaginável,
se não abrirmos urgentemente os olhos
para ver, os ouvidos para escutar e as
mãos para trabalhar em nosso favor"

Lya Luft

Dinheiro salvo de cortes

Quando foram realizados os debates para a formatação da Emenda Constitucional que criaria o Fundeb um dos assuntos mais polêmicos foi sem sombra de dúvida a participação financeira da União no novo fundo.

A polêmica envolvia obviamente o debate do montante de recursos que seriam assumidos pela União, mas também envolvia a definição do formato de repasse. A fórmula anterior tinha gerado muitas controvérsias e, no entender de quase todos os pesquisadores e das entidades educacionais, propiciou o descumprimento descarado da União dos verdadeiros valores que deveriam ser repassados aos estados mais pobres.
Assim, mesmo que não fosse o formato técnico mais adequado, a Emenda Constitucional n° 53 foi aprovada com uma redação que deixou explicito os valores nominais a serem repassados e a forma de correção dos mesmos nos três primeiros anos de vigência do Fundeb. A partir do quarto ano o valor passaria a ser um dado percentual em relação aos depósitos efetivados pelos estados e municípios. A redação ficou da seguinte forma no Ato das Disposições Constitucionais Transitórias:

Artigo 60:.....
VII - a complementação da União de que trata o inciso V do caput deste artigo será de, no mínimo:
a) R$ 2.000.000.000,00 (dois bilhões de reais), no primeiro ano de vigência dos Fundos;
b) R$ 3.000.000.000,00 (três bilhões de reais), no segundo ano de vigência dos Fundos;
c) R$ 4.500.000.000,00 (quatro bilhões e quinhentos milhões de reais), no terceiro ano de vigência dos Fundos;
d) 10% (dez por cento) do total dos recursos a que se refere o inciso II do caput deste artigo, a partir do quarto ano de vigência dos Fundos;

Para evitar qualquer tentativa de utilização dos recursos do salário-educação no montante a ser complementado pela União, também foi negociado e posteriormente incorporado na Lei n° 11.494 de 2007 a proibição desta atitude. Abaixo o artigo que garantiu essa vitória:

Artigo 5°: ...
§ 1o É vedada a utilização dos recursos oriundos da arrecadação da contribuição social do salário-educação a que se refere o § 5º do art. 212 da Constituição Federal na complementação da União aos Fundos.

Também foi necessário deixar claro que quaisquer contingenciamentos de recursos destinados constitucionalmente a complementação da União seriam considerados crime de responsabilidade, conforme o artigo 6°, parágrafo terceiro da mesma lei.

Art. 6o A complementação da União será de, no mínimo, 10% (dez por cento) do total dos recursos a que se refere o inciso II do caput do art. 60 do ADCT.
§ 3o O não-cumprimento do disposto no caput deste artigo importará em crime de responsabilidade da autoridade competente.

Toda esta precaução valeu a pena. Nos dois primeiros anos de vigência do Fundo não ocorreu contingenciamentos dos recursos da complementação da União e o percentual foi reajustado de acordo com as regras legais. A partir de 2010 passará a vigorar a alocação de 10% do que for depositado pelos entes federados no fundo.

Felizmente este recurso tem ficado à salvo dos cortes orçamentários e dos contingenciamentos feitos para reservar dinheiro para a rolagem e para pagamentos da dívida pública.
Postado por Luiz Araújo

terça-feira, 18 de agosto de 2009

No texto “Curriculo dos Urubus” do livro “Estórias maravilhosas de quem gosta de ensinar”, Rubem Alves utiliza a metáfora:

“O Rei Leão, nobre cavalheiro, resolveu certa vez que nenhum dos seus súbditos haveria de morrer na ignorância. Que bem maior que a educação poderia existir? Convocou o urubu, impecavelmente trajado em sua beca doutoral, companheiro de preferências e de churrascos, para assumir a responsabilidade de organizar e redigir a cruzada do saber. Que os bichos precisavam de educação, não havia dúvidas. O problema primeiro era o que ensinar.

Questão de currículos: estabelecer as coisas sobre as quais os mestres iriam falar e os discípulos iriam aprender. Parece que havia acordo entre os participantes do grupo de trabalho, todos urubus, é claro: os pensamentos dos urubus eram os mais verdadeiros; o andar dos urubus era o mais elegante; as preferências de nariz e de língua dos urubus eram as mais adequadas para uma saúde perfeita; a cor dos urubus era a mais tranquilizante; o canto dos urubus era o mais bonito. Em suma: o que é bom para os urubus é bom para o resto dos bichos.

E assim se organizaram os currículos, com todo o rigor e precisão que as ultimas conquistas da didáctica e da psicologia da aprendizagem podiam merecer. Elaboraram-se sistemas sofisticados de avaliação para teste de aprendizagem. Os futuros mestres foram informados da importância do diálogo para que o ensino fosse mais eficaz e chegavam mesmo, uma vez por outra, a citar Martin Buber. Isto tudo sem falar na parafernália tecnológica que se importou do exterior: máquinas sofisticadas, que podiam repetir as aulas à vontade para os mais burrinhos, e fascinantes circuitos de televisão.

Ah! Que beleza! Tudo aquilo dava uma deliciosa impressão de progresso e eficiência e os repórteres não se cansavam de fotografar as luzinhas piscantes das máquinas que haveriam de produzir saber, como uma linha de montagem produz um automóvel. Questão de organização, questão de técnica. Não poderia haver falhas. Começaram as aulas, de clareza mediana. Todo o mundo entendia. Só que o corpo rejeitava….

E assim as coisas se desenrolaram, de fracasso em fracasso, a despeito dos métodos cada vez mais científicos e das estatísticas que subiam. E todos comentavam, sem entender: A educação vai muito mal…”By Vitorino Seixas

segunda-feira, 17 de agosto de 2009

PARABÉNS MANO! FELIZ ANIVERSÁRIO


Robson Coringa

A Idade de Ser Feliz

Existe somente uma idade para a gente ser feliz,
somente uma época na vida de cada pessoa
em que é possível sonhar e fazer planos
e ter energia bastante para realizá-las
a despeito de todas as dificuldades e obstáculos.

Uma só idade para a gente se encantar com a vida e viver apaixonadamente
e desfrutar tudo com toda intensidade
sem medo, nem culpa de sentir prazer.

Fase dourada em que a gente pode criar
e recriar a vida,
a nossa própria imagem e semelhança
e vestir-se com todas as cores
e experimentar todos os sabores
e entregar-se a todos os amores
sem preconceito nem pudor.

Tempo de entusiasmo e coragem
em que todo o desafio é mais um convite à luta
que a gente enfrenta com toda disposição
de tentar algo NOVO, de NOVO e de NOVO,
e quantas vezes for preciso.

Essa idade tão fugaz na vida da gente
chama-se PRESENTE
e tem a duração do instante que passa.

desconhecido
Pequena vitória municipal O Diário Oficial da União do dia 11 de agosto último publicou a Portaria n° 777, de 10 de agosto de 2009. Esta Portaria estabelece os fatores de ponderação que serão utilizados em 2010 para distribuir os recursos do Fundeb.

As decisões sobre os fatores de ponderação são tomadas na Comissão Intergovernamental de Financiamento para a Educação Básica de Qualidade, organismo composto por cinco dirigentes municipais de educação, cinco secretários estaduais e o Ministro da Educação.

Durante os anos de 2007 e 2008 prevaleceu o poderio dos secretários estaduais, mas parece que desta vez a força municipalista conseguiu algumas pequenas e importantes vitórias.

Depois de alguns dias de intensas negociações nos bastidores, o voto do MEC tendeu para o lado dos municípios e em 2010 teremos um pouco mais de recursos para as etapas e modalidades gerenciadas pelos municípios, equilibrando um pouco mais a distribuição dos recursos.

Também foi conseguido um reajuste no valor do repasse federal para a alimentação escolar. Foi negociado um reajuste de 100% no valor per capita da alimentação escolar para creches públicas e conveniadas. A partir de setembro, esse recurso passará de R$ 0,22 para R$ 0,44. Os recursos reajustados serão repassados a partir de outubro.

Registro meu contentamento com a independência com que a UNDIME pleiteou os interesses municipais, pois este deve ser sempre o seu papel.

Afirmo que foi uma pequena e importante vitória por que a Comissão trabalha na definição das ponderações ainda presidida pelo jogo de pressão institucional e não em respeito ao artigo 13, I da Lei n° 11.494 de 2007, ou seja, o Inep não realizou até o momento a pesquisa que demonstre o custo real de cada etapa e modalidade.

Art. 13. No exercício de suas atribuições, compete à Comissão Intergovernamental de Financiamento para a Educação Básica de Qualidade:
I - especificar anualmente as ponderações aplicáveis entre diferentes etapas, modalidades e tipos de estabelecimento de ensino da educação básica, observado o disposto no art. 10 desta Lei, levando em consideração a correspondência ao custo real da respectiva etapa e modalidade e tipo de estabelecimento de educação básica, segundo estudos de custo realizados e publicados pelo Inep.

Além disso, a legislação do fundo ao estabelecer um intervalo de 30% para cima e para baixo de variação entre as etapas e modalidades levou em conta mais o equilíbrio financeiro entre os entes federados e não o custo real.

De qualquer forma no ano de 2010 a distribuição de recursos feita pelo Fundeb estará um pouco mais justa.
Postado por Luiz Araújo

sexta-feira, 14 de agosto de 2009

SOMOS UM PAÍS ALFABETIZADO

Infelizmente não é do Brasil que a manchete fala.
O Equador vai se declarar um país alfabetizado no dia 8 de setembro, depois de os níveis de analfabetismo caírem para 3,8%, conforme foi anunciado no último dia 12 de agosto pelo Ministro da Educação Raúl Vallejo.

"Devemos declarar nosso país uma pátria alfabetizada porque os índices de analfabetismo no Equador estavam em 3,8%. Tecnicamente, podemos dizer que estamos em uma pátria alfabetizada", declarou. Segundo o ministro, a queda é uma consequência do trabalho realizado por estudantes do Ensino Médio em todo o país.

Em agosto de 2007, calculava-se que 9% da população equatoriana, cerca de 750 mil pessoas, eram analfabetas, enquanto 1,7 milhão não tinham terminado o ensino fundamental. O projeto chamado de "Programa de educação básica para jovens e adultos" foi lançado pelo presidente Rafael Correa em agosto de 2007. Nele, cada estudante deveria alfabetizar dez pessoas para obter uma qualificação satisfatória em sua graduação.

Depois de Cuba, Venezuela e Bolívia, chegou a vez do Equador se libertar do analfabetismo. A Nicarágua, que já tinha realizado esta proeza durante a Revolução Sandinista de 1979, está trabalhando para repetir o feito.

Quando leio tais notícias e comparo a disponibilidade de recursos financeiros, materiais e humanos destes países com o que possuímos em nosso país fico desanimado.Certamente o fracasso brasileiro no combate ao analfabetismo não é um problema financeiro e sim político.
Os países acima citados possuem uma característica em comum: seus governos colocaram o combate ao analfabetismo como prioridade política e investiram na mobilização social. Aliás, conseguiram esta mobilização por que são governos, com suas diferenças, ancorados em forte mobilização social, o que garante que sejam governos mais comprometidos com mudanças mais profundas nas suas sociedades.

Isso faz falta no Brasil.
Escrito por Luiz Araújo

Somos um país de analfabetos



A verdadeira democracia tem de oferecer a todos o direito de saber ler e escrever, pensar, questionar e escolher
- Por Lya Luft Revista Veja -

Segundo pesquisa do confiável IBGE, estamos num vergonhoso lugar entre os países da América Latina, no que diz respeito à alfabetização. O que nos faltou e tanto nos falta ainda? Posso dizer que tem sobrado ufanismo. Não somos os melhores, não somos invulneráveis, somos um país emergente, com riquezas ainda nem descobertas, outras mal administradas. Somos um povo resistente e forte, capaz de uma alegria e fraternidade que as quadrilhas, o narcotráfico e a assustadora violência atuais não diminuem. Um povo com uma rara capacidade de improvisação positiva, esperança e honradez.

O sonho de morar fora daqui para escapar não vale. Na velha e sisuda Europa não há um sol como este. Recordo meu espanto na primeira estada por lá, num verão, vendo o sol oblíquo e pálido. Lá não se ri, não se abraça como aqui. Eles trabalham mais e ganham mais, é verdade. A pobreza por lá é menos pobre porque, se fosse miserável, morreriam todos de frio na primeira nevasca. O salário-desemprego é tão bom que, infelizmente, muitos decidem viver só com ele: o mercado de trabalho lá também é cruel, e com os estrangeiros, nem se fala. Em muitas coisas somos muito melhores.

Mas somos um país analfabeto. Alfabetizado não é, já disse e escrevo freqüentemente, aquele que assina seu nome, mas quem assina um documento que leu e compreendeu. A verdadeira democracia tem de oferecer a todos esse direito, pois ler e escrever, como pensar, questionar e escolher, é um direito. É questão de dignidade. Quando eu era professora universitária, na década de 70, já recebíamos nas faculdades vários alunos que mal conseguiam escrever uma frase e expor um pensamento claro. "Eu sei, mas não sei dizer nem escrever isso" é uma desculpa pobre. Não preciso ser intelectual, mas devo poder redigir ao menos um breve texto decente e claro. Preciso ser bem alfabetizado, isto é, usar meu instrumento de expressão completo, falado e escrito, dentro do meu nível de vida e do nível de vida do meu grupo.

Para isso, é essencial uma boa escola desde os primeiros anos, dever inarredável do estado. Não me digam que todas as comunidades têm escolas e que estas têm o necessário para um ensino razoável, para que até o mais pobre e esquecido no mais esquecido e pobre recanto possa se tornar um cidadão inteiro e digno, com acesso à leitura e à escrita, isto é, à informação. Um sujeito capaz de fazer boas escolhas de vida, pronto para se sustentar e que, na grave hora de votar, sabe o que está fazendo. Enquanto alardeamos façanhas, descobertas, ganhos e crescimento econômico, a situação nesse campo está cada vez pior. Muito menos pessoas se alfabetizam de verdade; dos poucos que chegam ao 2º grau e dos pouquíssimos que vão à universidade, muitos não saem de lá realmente formados. Entram na profissão incapazes de produzir um breve texto claro. São desinteressados da leitura, mal falam direito. Não conseguem se informar nem questionar o mundo. Pouco lhes foi dado, pouquíssimo lhes foi exigido.

A única saída para tamanha calamidade está no maior interesse pelo que há de mais importante num país: a educação. E isso só vai começar quando lhe derem os maiores orçamentos. Assim se mudará o Brasil, o resto é conversa fiada. Investir nisso significa criar mais oportunidades de trabalho: muito mais gente capacitada a obter salário decente. Significa saúde: gente mais bem informada não adoece por ignorância, isolamento e falta de higiene. Se ao estado cabe nos ajudar a ser capazes de saber, entender, questionar e escolher nossa vida, é nas famílias, quando podem comprar livros, que tudo começa. "Quantos livros você tem em casa, quantos leu este mês? E jornal?", pergunto, quando me dizem que os filhos não gostam de ler. Família tem a ver com moralidade, atenção e afeto, mas também com a necessária instrumentação para o filho assumir um lugar decente no mundo. Nascemos nela, nela vivemos. Mas com ela também fazemos parte de um país que nos deve, a todos, uma educação ótima. Ela trará consigo muito de tudo aquilo que nos falta.

quinta-feira, 13 de agosto de 2009

Será que a Gripe Suína também é culpa dos professores?

ALUNOS CUBANOS SÃO MELHORES QUE OS BRASILEIROS PORQUE SEUS PROFESSORES SABEM MAIS, DIZ PESQUISADOR DOS EUA


Avaliações internacionais revelam que o desempenho de estudantes cubanos em matemática e linguagem é bastante superior ao dos brasileiros. E, segundo o pesquisador da Universidade de Stanford Martin Carnoy, há uma razão para essa performance diferenciada na ilha de Fidel: lá a qualificação dos docentes é melhor e o envolvimento, maior.

O que determina o desempenho dos estudantes brasileiros?
"A causa principal [para Cuba se destacar nas provas] é que os professores têm mais domínio da disciplina e têm uma clara ideia de como ensiná-la", afirmou o pesquisador ao UOL Educação.

Carnoy estudou as diferenças nos sistemas de ensino do Brasil, de Cuba, e do Chile. Os resultados foram sintetizados no livro "A vantagem acadêmica de Cuba", publicado no Brasil pela Ediouro em parceria com a Fundação Lemann. Durante a última semana, o acadêmico ministrou palestras divulgando o trabalho no país.

A boa formação do magistério em Cuba é traduzida em alta cobrança aos estudantes - e isso cria um círculo virtuoso, já que os melhores alunos acabam se tornando professores no futuro. "Tudo isso acontece, porque o sistema apoia o professor, ensinando-o a lecionar", diz.

Segundo o norte-americano, no Brasil, a maior parte dos docentes não é formada nas melhores universidades - que, por sua vez, pouco abordam a didática das disciplinas. "Os professores brasileiros não são ensinados a ensinar o currículo. Eles estudam teorias e têm de aprender a lecionar na prática, o que não é um bom método", avalia.

Diretores envolvidos
Além disso, a função do diretor da instituição de ensino em Cuba, afirma o pesquisador, é bem definida: "Ele é responsável pelo nível de instrução de cada estudante. Os diretores sabem exatamente o que cada aluno está aprendendo, sabem o que acontece na escola e com a família". "No Brasil, este papel não é claro. Raramente os diretores visitam as salas de aula", acrescenta.

E o trabalho desse gestor na ilha é beneficiado pelo rigor de um conteúdo programático centralizado. "Em Cuba, não há diversidade no currículo. Em qualquer lugar do país, os estudantes devem aprender a mesma matéria ao mesmo tempo. Isso não acontece no Brasil, há muita diversidade nos currículos", opina.

A abertura no currículo e a falta de rigor sobre o que deve ser ensinado tornam-se mais preocupantes, associados ao fato de que os alunos brasileiros são dispersos e menos solicitados a realizarem exercícios individuais ou coletivos durante as aulas - eles passam pouco tempo em cada tarefa. Em seu estudo de campo, Carnoy verificou isso filmando aulas de matemática nos dois países.

"Os estudantes cubanos recebem uma folha para resolverem problemas. Depois do trabalho, eles discutem de verdade os erros. No Brasil, ainda há professores que passam a matéria na lousa. Os alunos são chamados para resolverem no quadro-negro e, se erram, os professores apagam e não debatem", relata. "É possível mudar essa situação, o que vai exigir muito esforço e vontade política."

Contexto socialO contexto social, de acordo com Carnoy, é outro fator relevante na análise das notas. "Cuba é uma sociedade centralizada e há grande ênfase na educação. O Estado garante que as crianças recebam uma boa educação e saúde", aponta.

O cuidado com a saúde cubano leva ainda a uma nutrição mais vigorosa do corpo discente. Além disso, diz Carnoy, em Cuba praticamente não existe trabalho infantil e violência escolar. As crianças estudam em um ambiente mais seguro e menos desigual que o brasileiro.

"O contexto social em Cuba é muito melhor para as crianças com baixa renda. No Brasil, 40% dos pobres ou muito pobres vivem em condições muito difíceis para aprenderem", diz.

Mas, não, Carnoy não apoia o regime político fechado e autoritário da ilha. "Valorizo a liberdade, e esta é uma questão a se pensar. Vivo em uma sociedade que é muito desigual - 25% das crianças norte-americanas vivem na pobreza e não têm liberdades. Já, em Cuba, os adultos têm poucas liberdades, mas as crianças têm o direito de crescerem saudáveis", relativiza.

FONTE: http://educacao.uol.com.br/ultnot/2009/08/10

quarta-feira, 12 de agosto de 2009

Olhe esta charge e leia o texto final. Muito interessante.

Essa pergunta foi a vencedora em um congresso sobre vida sustentável.



"Todo mundo 'pensando' em deixar um planeta melhor para nossos filhos...
Quando é que 'pensarão' em deixar filhos melhores para o nosso planeta?"
Passe adiante!
Precisamos começar JÁ!
Uma criança que aprende o respeito e a honra dentro de casa e recebe o exemplo vindo de seus pais, torna-se um adulto comprometido em todos os aspectos, inclusive em respeitar o planeta onde vive...o papel da escola é passar o conhecimento e não a educação.

Alexandra Cipriano( me enviou )

terça-feira, 11 de agosto de 2009

Dia 11 de agosto se comemora o Dia do Estudante...


E ser estudante é muito mais que cumprir uma rotina escolar. É se tornar uma pessoa completa, exercitar sua cidadania, aprender a conhecer o mundo e as pessoas, contribuir para se compreender e modificar a realidade.

Você sabe quando foi que surgiu o Dia do Estudante?

No dia 11 de agosto do ano de 1827, o imperador dom Pedro 1º assinou um decreto imperial, que criava dois cursos de direito no Brasil. Um em Olinda (PE) e o outro em São Paulo (SP). As duas escolas tornaram-se muito importantes, formando gerações de juristas, intelectuais e políticos brasileiros.

A faculdade de Olinda foi instalada no Mosteiro de São Bento, e depois transferida para o palácio dos Governadores. A faculdade de direito de São Paulo nasceu no Convento de São Francisco, um edifício de taipa construído no século 17. As duas foram inauguradas com honras, presenças ilustres, tiros de artilharia.

As comemorações tinham razão de ser. Antes disso, não existiam faculdades no Brasil. Para fazer um curso superior, o aluno tinha que ter uma situação financeira confortável e viajar até a Europa. Estudava em Portugal, ou então na França, e voltava para o Brasil depois de formado.

No dia 11 de agosto de 1927 - cem anos depois da criação dos cursos jurídicos no Brasil - a data passou a homenagear todos os estudantes. É assim que todos os anos, pelo menos um dia, todos se lembram de homenagear aqueles que se esforçam todos os dias, estudando. E o que é estudar? É observar, é ensaiar, memorizar, usar a inteligência, exercitar-se, pensar, conhecer, analisar. Também é se conhecer melhor.
Postado por Jacytan Melo

segunda-feira, 10 de agosto de 2009

DO BAÚ DE RECORDAÇÕES


Lembra do Grupo Expressão em 7?
Esse era um grupo musical que fez muito sucesso em Carnaubais e região, na década de 90, a banda era formada por Tita (vocalista), Linário, Zélito Coringa, Chaguinha, Winner, Gutier Manso e Zé Tecladista, a foto acima dá uma dimensão da composição do grupo 100% carnaubaense.
FONTE:MAGNO MARQUES

A Felicidade pede determinação.



"Posso ter defeitos, viver ansioso e ficar irritado algumas vezes mas, não esqueço de que minha vida é a maior empresa do mundo, e posso evitar que ela vá à falência. Ser feliz é reconhecer que vale a pena viver apesar de todos os desafios, incompreensões e períodos de crise. Ser feliz é deixar de ser vítima dos problemas e se tornar um autor da própria história. É atravessar desertos fora de si, mas ser capaz de encontrar um oásis no recôndito da sua alma. É agradecer a Deus a cada manhã pelo milagre da vida. Ser feliz é não ter medo dos próprios sentimentos. É saber falar de si mesmo. É ter coragem para ouvir um "não". É ter segurança para receber uma crítica, mesmo que injusta. Pedras no caminho? Guardo todas, um dia vou construir um castelo..." Fernando Pessoa

domingo, 9 de agosto de 2009

FELIZ DIA DOS PAIS!


Pensei que fosse fácil fazer-te um poema, papai.

Mas vejo que tua vida é um poema difícil, que a gente não pode escrever.

Vejo os calos das mãos que contam histórias de enxadas, caminhando pelos campos; e histórias de chinelos,
falando uma linguagem, que os filhos não entendem.

Vejo os calos dos joelhos, que contam histórias humildes de horas silenciosas, conversadas com Deus.

Vejo as rugas da fronte que falam das rugas da alma como sulcos da terra que as chuvas abriram.

Vejo os pés cansados, rasgados por espinhos, que a gente não vê.

Vejo o calor brilhante do coração que sempre nos ama, quando ainda não sabíamos amar.

Eu me lembro de um pai, que dorme de olhos abertos pensando no filho, que não abre os olhos.

Lembro-me de um pai,
Que varre o lixo das ruas,
Pensando no lixo das casas,
Que não pode varrer.

Lembro-me de um pai,
Que bebe suas mágoas na garrafa,
Pensando matar as mágoas da vida.

Lembro-me de papai:
É difícil fazer um poema para ti,
Que vives o poema mais lindo.

Julhinha

FAMÍLIA - A maturidade dos pais na Educação dos Filhos




"Pai +Mãe + Filho + Amor = Felicidade!"Meus amigos, se tem uma tarefa difícil e complexa para o ser humano é educar os filhos: "interferir no processo de desenvolvimento do ser humano, imprimindo uma direção." Difícil por que não temos uma formação apropriada e definida para ser pais.
Acontece e, não mais que de repente, mesmo que programado e desejado, temos um filho para ajudar a se desenvolver, ocupando o seu espaço na sociedade. Educar um filho, já vimos, não é construir naquela criança um homem. É permitir que ela se construa e se torne, por seus próprios passos, um ser realizado e feliz.
Para essa missão difícil dispomos de uma ferramenta muito importante – INDISPENSÁVEL: A Família. Mãe + Pai + Filho + Amor = Grande possibilidade de pessoa saudável!
A família é uma instituição que deve ser construída com responsabilidade, com amor e com maturidade. A maturidade não é um estado comportamental ou de espírito, que se adquire numa determinada idade, e, quando a alcançamos, consideramos que somos possuidores dela.
"A maturidade é um processo de evolução gradativa, baseada no desenvolvimento do conhecimento e da sensibilidade. Isto pressupõe uma percepção ativa e sensível; capacidade de analisar, avaliar, discernir; coragem de formular e, se for o caso, reformular opiniões; constante disposição de aprender, desaprender e aprender de novo. Assim como a vida é movimento, um constante nascer, crescer e morrer para renascer, a maturidade é um processo contínuo de vir a ser." O ser humano nunca está pronto. Maduro. Completo.
Crescer no processo de maturidade exige elementos importantes como atenção para os ensinamentos que a vida oferece, respeito pelo processo de maturidade do outro, disponibilidade para mudanças e para fatos novos, identificar e aceitar as limitações próprias e do outro, individualidade do educando... Quantas vezes contribuímos para a deformação do auto-conceito de nossos filhos fazendo julgamentos nada construtivos como "você é mentiroso", "você não dá conta", "você é burro", "você é feio", " "vou contar para o seu pai". Estamos contribuindo para formar um homem complexado, medroso, deformado e infeliz.
O nosso filho vai atingindo novos níveis de maturidade, à medida que aperfeiçoa o equilíbrio entre o físico, o emocional, o conhecimento e o espiritual. A interiorização, a reflexão, a introspecção são caminhos que nos levam ao auto-conhecimento, indispensável qualidade da maturidade.
Portanto, meu estimado amigo, o casal tem que investir continuadamente na construção de uma maturidade individual e a dois para gerar um ambiente propício de desenvolvimento saudável para os filhos.
Existem atitudes que dificultam o bom relacionamento que precisam ser identificadas e combatidas:
O ciúme e inveja – resultantes da insegurança;
O comodismo e a omissão – resultantes da falta de amadurecimento que leva a ficar centrado em si mesmo, egoisticamente. Isto o afasta da participação ativa na vida diária da família;
Autoritarismo de um dos cônjuges – quando quer impor sua vontade acima da dos outros, desvalorizando a opinião ou posição dos demais;
Temos que estar atentos para fomentar atitudes que facilitam o bom relacionamento do casal, tais como:
Domínio de si – procurar o auto-conhecimento com a vontade de crescer, de ser melhor. Estar atendo para identificar as próprias limitações para não se tornar vítima delas;
Amar o outro pelo que ele é – enxergar o outro como ele é e não como eu gostar que ele fosse; amá-lo com suas virtudes e com suas limitações.
Abrir-se para o outro – permitir o diálogo com o outro. É uma oportunidade de troca informações e também uma atitude que permite ao outro oportunidade de conhecer o seu íntimo, o seus sentimentos, as suas expectativas.
A educação dos filhos, meu amigo, é uma tarefa a dois e, para que isso se torne real, são necessárias algumas ações tais como:Aceitar que a tarefa de educar seja realizada a dois – nunca encobrir do outro atitudes tomadas com os filhos como se temesse a reação do outro. Permitir que o outro participe integralmente de todas as ações de educar o filho.
Reconhecer a interdependência como único meio de uma evolução global – Lembre-se: a família não é só a célula "mater" da vida biológica, mas também, revela-se como o mundo em miniatura, com sua multiplicidade de tipos, aptidões, limitações, interesses, objetivos, oposições, contradições e gerações.
O casal deve ter um objetivo claro para a sua vida familiar, como por exemplo:
Acumular um patrimônio material que dê segurança para o futuro;Conquistar diplomas – convém que os filhos concluam cursos superiores ou técnicos que lhes dêem segurança no mercado de trabalho;
Ser intelectual, fomentar o estudo, a cultura, o conhecimento;
Ser destaque, famoso na arte, na política, no esporte, na sociedade;
Ser feliz, criando uma família aberta, participante, irradiando sua felicidade para todos;
Espiritualidade – estimular a indispensável ligação entre a criatura e o Criador.Importante: A maturidade dos pais permite a sensibilidade e a percepção necessárias para detectar as capacidades potenciais físicas, emocionais, espirituais e sociais da criança permitindo o seu desenvolvimento pleno.
Que fique claro, meu amigo: se educamos os nossos filhos para que sejam felizes, não pode faltar o ingrediente mais importante: o AMOR!


*Referência: Educar, um desafio. Escola de Pais do Brasil.

*O autor é médico na cidade de Dourados – Mato Grosso do Sul – O Estado do Pantanal – PN.www.jajah.med.br / jajah@jajah.med.br
Postado por Sandra Grohe

segunda-feira, 3 de agosto de 2009

DICAS DE IÇAMI TIBA!!

1. A educação não pode ser delegada à escola. Aluno é transitório. Filho é para sempre.
2. O quarto não é lugar para fazer criança cumprir castigo. Não se pode castigar com internet, som, TV, etc...
3. Educar significa punir as condutas derivadas de um comportamento errôneo.
4. É preciso confrontar o que o filho conta com a verdade real. Se falar que professor o xingou, tem que ir até a escola e ouvir o outro lado, além das testemunhas.
5. Informação é diferente de conhecimento. O ato de conhecer vem após o ato de ser informado de alguma coisa.
6. A autoridade deve ser compartilhada entre os pais. Ambos devem mandar. Não podem sucumbir aos desejos da criança.
7. Em casa que tem comida, criança não morre de fome. Se ela quiser comer, saberá a hora. E é o adulto quem tem que dizer QUAL É À HORA de se comer e o que comer.
8. A criança deve ser capaz de explicar aos pais a matéria que estudou e na qual será testada. Não pode simplesmente repetir, decorado. Tem que entender.
9. É preciso transmitir aos filhos a idéia de que temos de produzir o máximo que podemos. Isto porque na vida não podemos aceitar a média exigida pelo colégio: não podemos dar 70% de nós, ou seja, não podemos tirar 7,0.
10. As drogas e a gravidez indesejada estão em alta porque os adolescentes estão em busca de prazer. E o prazer é inconsequente.
11. Se o pai ficar nervoso porque o filho aprontou alguma coisa, não deve alterar a voz. Deve dizer que está nervoso e, por isso, não quer discussão até ficar calmo.
12. Se o filho não aprendeu ganhando, tem que aprender perdendo.
13. Não pode prometer presente pelo sucesso que é sua obrigação. Tirar nota boa é obrigação. Não xingar avós é obrigação. Ser polido é obrigação. Passar no vestibular é obrigação.
14. Quem educa filho é pai e mãe. Avós não devem interferir na educação do neto.
15. Se a mãe engolir sapos do filho, ele pensará que a sociedade terá que engolir também.
16. Videogames são um perigo: os pais têm que explicar como é a realidade, mostrar que na vida real não existem 'vidas', e sim uma única vida. Não dá para morrer e reencarnar. Não dá para apostar tudo, apertar o botão e zerar a dívida.
17. Professor tem que ser líder. Inspirar liderança. Não pode apenas bater cartão.
18. Pais e mães não pode se valer do filho por uma inabilidade que eles tenham. 'Filho, digite isso aqui pra mim porque não sei lidar com o computador'.
19. O erro mais frequente na educação do filho é colocá-lo no topo da casa. O filho não pode ser a razão de viver de um casal. O filho é um dos elementos. O casal tem que deixá-lo, no máximo, no mesmo nível que eles. A sociedade pagará o preço quando alguém é educado achando-se o centro do universo.
20. Filhos drogados são aqueles que sempre estiveram no topo da família.
21. Dinheiro 'a rodo' para o filho é prejudicial. Mesmo que os pais o tenham, precisam controlar e ensinar a gastar.

Palestra ministrada pelo médico psiquiatra Dr. Içami Tiba, (em Curitiba, 23/07/08).
Içami Tiba, nascido em Tapiraí, é um médico psiquiatra, psicodramatista, colunista, escritor de livros sobre educação familiar e escolar e palestrante brasileiro.

ACHO QUE AS DICAS DESSE PROFISSIONAL MARAVILHOSO E RESPEITADÍSSIMO DISPENSA QUALQUER COMENTÁRIO!!!
BJS
TERESA CARNEIRO

sábado, 1 de agosto de 2009

Uma boa polêmica

O Observatório da Educação (www.observatoriodaeducacao.org.br) pautou nesta semana a existência de uma divergência no meio educacional acerca do método de elaboração do novo Plano Nacional de Educação.

O próximo PNE deve ter vigência de 2011 a 2021 e para se tornar realidade deve ser encaminhado ao Congresso Nacional em forma de Projeto de Lei e, após os debates, converter-se em lei.

Na última vez o processo foi bastante conturbado. A sociedade civil, por meio de seguidos esforços coletivos de elaboração e diante da omissão do governo federal, apresentou por intermédio do deputado federal Ivan Valente um Projeto de Lei. Em seguida o governo federal apresentou a sua proposta e impôs que essa servisse de texto base para a elaboração do PNE.

Este processo deu origem a Lei Federal, que sofreu vetos importantes do Executivo, os quais até hoje não foram analisados pelo Congresso Nacional.

A divergência atual seria de outra ordem. De um lado, a Comissão de Educação da Câmara dos Deputados, que está promoveu uma videoconferência e programa realização de audiências públicas para debater o novo plano. De outro, a comissão organizadora da Conferência Nacional de Educação (CONAE), que afirma ser o espaço da Conferência o ideal para a elaboração das sugestões da sociedade para o novo plano.

Considero em parte uma falsa polêmica. Concordo que o espaço mais democrático para colher sugestões para a elaboração do novo plano é o processo das conferências municipais, estaduais e nacional de educação. Neste espaço, com regras que garantem a participação dos diversos setores educacionais, sejam gestores, trabalhadores, pais ou alunos, está bem mais garantido que as sugestões sejam representativas dos anseios populares.

A Campanha Nacional pelo Direito à Educação participa dos debates nos dois espaços. O coordenador geral, Daniel Cara, ressalta a importância de se debater as características do plano atual, com envolvimento da sociedade. Ele lamenta que o MEC, até hoje, não tenha publicado nenhuma avaliação do PNE. “O plano compõe um conjunto de metas muito pouco disseminadas na sociedade e a imprensa não o tem como referência. O principal desafio é que seja efetivamente assumido pela sociedade, pelos organismos de Estado e pela imprensa”.

Concordo com Daniel, mas acrescentaria uma observação: O MEC não tem sido só omisso em relação a sua obrigação de monitorar e avaliar o cumprimento das metas do PNE em vigor. Esse é um lado grave do problema. Mas, além disso, o MEC tem se pautado por outros parâmetros para monitorar as políticas educacionais por ele implementadas. Tem valorizado muito mais as metas elaboradas pelo Movimento todos Pela educação, por exemplo. O documento de monitoramento de suas metas contou com forte e decisivo apoio técnico do MEC.

É preciso garantir que o próximo plano seja realmente fruto dos anseios da sociedade civil. Para isso é necessário que a Conferência Nacional de Educação não seja chapa branca, ou seja, que condicione suas deliberações às razões de estado, aos limites estreitos da política econômica conservadora do governo federal, por exemplo. Esse sempre é um rico num momento em que os movimentos sociais vão perdendo sua autonomia perante os governos de forma muito intensa.
Postado por Luiz Araújo

NÃO PERCA! PROGRAMA DO RADIALISTA LUCÍLIO FILHO


Amanhã, a partir de meio dia, o blogueiro, ativista politico Aluizio Lacerda. Sala de Redação, com certeza atingirá patamares de audiência.

Um conterrãneo com grandes objetivos em São Paulo


josé Robson Coringa - presidente do "SINCAESP" representando bem a categoria dos fruticultores paulista, mediante o trabalho realizado, sua desencvoltura e competência a frente do órgão sindical, vem sendo procurado por vários segmentos politicos para disputar uma vaga na assembléia legislativa do industrializado estado brasileiro.

Robson, ultimamente está sendo convencido ao desafio e, deverá aceitar o convite do deputado federal Vicentinho, potiguar com relevantes serviços prestados aos segmentos proletários do país, desejando formar dobradinha com Robson na sua área de atuação sindical.

Caso, decida concorrer a disputa eleitoral, Robson pretende fazer um minuciuoso cadastramento dos norteriograndenses eleitoralmente domiciliados na capital e demais municipios paulistas. De forma que tenha em mãos dados para visitação de todo esse contigente.Essa seria uma estratégia de aglutinar simpatias, somar ao seu trabalho coletivo, essas articulações pessoais para obter êxito no próximo pleito em 2.010.
Escrito por aluiziolacerda às 11h34


A parte mais importante do progresso é o desejo de progredir. Séneca

ROBSON CORINGA e Ministro da Agricultura em Brasília


Crédito para fruticultura aumenta 50% na safra 2009/2010
Os limites do custeio agrícola e do Empréstimo do Governo Federal (EGF) para o setor de fruticultura foram ampliados para R$ 600 milhões, o que representa aumento de 50%, em relação à safra passada. Incluiu-se também como item financiável a possibilidade de adoção e recuperação de equipamentos e instalações para proteção de pomares contra granizo. Essas medidas foram apresentadas na 20ª reunião ordinária da Câmara Setorial da Cadeia Produtiva de Fruticultura, em Brasília. De acordo com o presidente da Câmara, Moacyr Saraiva Fernandes, o apoio à comercialização no setor de fruticultura será reforçado, pois o governo encaminhará proposta para autorizar a concessão de uma Linha Especial de Crédito (LEC) para as culturas da manga, goiaba, maracujá e abacaxi. “Hoje, já estão contempladas a maçã e o pêssego. O objetivo é agregar valor ao produto e melhorar a renda do produtor”, enfatizou. Fernandes ressaltou, também, a necessidade do cumprimento das normas de padronização das embalagens para garantir a segurança alimentar da população e evitar a perda das frutas. “Para isso, vamos incentivar a adesão, principalmente dos principais centros de distribuição como os Ceasas”, informou.