sexta-feira, 30 de dezembro de 2011

Mensagem de Ano Novo

Aprendemos que, por pior que seja um problema ou situação, sempre existe uma saída. Aprendemos que é bobagem fugir das dificuldades. Mais cedo ou mais tarde, será preciso tirar as pedras do caminho para conseguir avançar. Aprendemos que perdemos tempo nos preocupando com fatos que muitas vezes só existem na nossa mente. Aprendemos que é necessário um dia de chuva para darmos valor ao Sol, mas se ficarmos expostos muito tempo, o Sol queima. Aprendemos que heróis não são aqueles que realizam obras notáveis, mas os que fizeram o que foi necessário e assumiram as conseqüências dos seus atos. Aprendemos que, não importa em quantos pedaços nosso coração está partido, o mundo não pára para que nós o consertemos. Aprendemos que, ao invés de ficar esperando alguém nos trazer flores, é melhor plantar um jardim. Aprendemos que amar não significa transferir aos outros a responsabilidade de nos fazer felizes. Cabe a nós a tarefa de apostar nos nossos talentos e realizar os nossos sonhos. Aprendemos que o que faz diferença não é o que temos na vida, mas QUEM nós temos. E que boa família são os amigos que escolhemos. Aprendemos que as pessoas mais queridas podem às vezes nos ferir. E talvez não nos amem tanto quanto nós gostaríamos, o que não significa que não amem muito, talvez seja o máximo que conseguem. Isso é o mais importante. Aprendemos que toda mudança inicia um ciclo de construção, se você não esquecer de deixar a porta aberta. Aprendemos que o tempo é precioso e não volta atrás. Por isso, não vale a pena resgatar o passado. O que vale a pena é construir o futuro. O nosso futuro ainda está por vir. Então aprendemos que devemos descruzar os braços e vencer o medo de partir em busca dos nossos sonhos.
AUTOR DESCONHECIDO

quinta-feira, 22 de dezembro de 2011

O ELO

Estamos perdendo a capacidade de dialogar
─ surdos nos tornamos ─
Dialoga quem fala e ouve,
quem se mostra e vê o outro.
Dialogar não é um duelo.
Pode ser um encontro.
É criar vida, parindo uma terceira coisa
filha do encontro de duas diferenças.
Tem gente com quem é bom estar junto
da disputa entre iguais que não concordam.
Crises são possibilidades de crescimento,
risco de possibilidade.
Mudar é reavaliar nossos planos.
Nossa bola de terra, solta no espaço,
está rodando fora do eixo.
Fora do eixo estão nossas tradições autoritárias,
nossa moral burguesa, nossos princípios capitalistas.
O fascismo cultural e bélico que criamos e sustentamos.
Condicionados a competir selvagemente,
lobo do lobo do lobo do homem.
Vivemos muita coisa. Crescemos?
Medo de ser o que queremos, de ousar viver.
Queremos mudar o cotidiano, aqui e agora,
nossa relação com a gente mesmo ─
nosso corpo, comida, sono, desejos...
Nossa relação com os outros.
Amigos, amores, filhos, vizinhos, pais...
Tesão ecológico, radical, somático,
de viver, criar e lutar com prazer.

Alex Xavier (condensado por Simão de Miranda)

sábado, 17 de dezembro de 2011

PARABÉNS JOSÉLIA...





"Minha querida irmã!!!hoje é o seu aniversário...Nas minhas orações, sempre lembro de pedir a Deus que ilumine o seu caminho e que lhe conceda todas as graças, que proporcione condições para que você tenha um caminho feliz e realize todos os seus desejos, pois você é uma pessoa boa, justa e solidária e, portanto, merece viver em estado de profunda alegria. Alguém como você, que se preocupa com as pessoas que te cercam e com todos os seres que habitam o planeta; alguém como você que está sempre pronta para ouvir os amigos, para consolar os irmãos e para cuidar e amar os sobrinhos, merece todos os presentes e todas as bençãos de aniversário. Por tudo o que você representa para mim, por tudo o que você representa para todos os que têm a sorte de desfrutar da sua companhia e atenção, só me resta desejar-lhe tudo de bom, tudo de ótimo! Que você tenha uma linda e agradável passagem de aniversário. Beijos e parabéns, saudades!!!"


segunda-feira, 5 de dezembro de 2011

Ler devia ser proibido... Comece a ler HOJE

LER PODE TORNAR O HOMEM PERIGOSAMENTE HUMANO
"[...] A criança que lê pode se tornar um adulto perigoso, inconformado com os problemas do mundo, induzido a crer que tudo pode ser de outra forma. Afinal de contas, a leitura desenvolve um poder incontrolável. Liberta o homem excessivamente. Sem a leitura, ele morreria feliz, ignorante dos grilhões que o encerram. Sem a leitura, ainda, estaria mais afeito à realidade quotidiana, se dedicaria ao trabalho com afinco, sem procurar enriquecê-la com cabriolas da imaginação."
Muito interessante essa leitura, né? Pois é! Nesse trecho, está escrita a mais pura verdade, pois a leitura liberta da alienação da ideologia imposta pelo sistema, então, podemos chegar à conclusão de que ler é realmente perigoso, mas muito mais perigosa é a alienação de quem sequer sabe ler, e bem pior é quem sabe ler, mas não sabe o poder que as palavras têm não sabendo interpretá-las.
Beeeijos e até mais!!!
Blog de Sheizy Andrade. Disponível em . Acesso em 18 out. de 2011.

textos que cairam ontem no EXAME DE SELEÇÃO – Curso Técnico de Nível Médio Integrado do IFRN

O Analfabeto Político Bertolt Brecht
O pior analfabeto é o analfabeto político. Ele não ouve, não fala, nem participa dos acontecimentos políticos. Ele não sabe que o custo de vida, o preço do feijão, do peixe, da farinha, do aluguel, do sapato e do remédio dependem das decisões políticas. O analfabeto político é tão burro que se orgulha e estufa o peito dizendo que odeia a política. Não sabe o imbecil que da sua ignorância política nasce a prostituta, o menor abandonado e o pior de todos os bandidos, que é o político vigarista, pilantra, corrupto e lacaio das empresas nacionais e multinacionais.

Disponível em . O pensador

domingo, 4 de dezembro de 2011

RECONHECIMENTO & RESGATE CULTURAL EM TERRAS DO CEARÁ



O Projeto Ensaio Geral liderado pelos artistas potiguares Genildo Costa e Zelito Coringa participará de importante resgate da Sexta Cultural da Cidade de Icapuí-CE. O município que havia sido no passado referência de gestão pública com prêmios internacionais, passou um período de retrocesso político administrativo, após recente casacão e eleição suplementar para escolha de novo prefeito foi eleito Jerônimo Reis, a cidade felizmente volta a ser administrada pela coligação PT/PCdoB. Os dois músicos do rio grande norte foram lembrados pelo importante serviço que prestam a cultura popular. Chegam ao município cearense com o objetivo de manter um intercâmbio artístico e participarem do processo de reconstrução cultural. Genildo Costa que é natural da cidade de Grossos-RN, acaba de assumir a Direção da Educativa FM 102,5, e o carnaubaense Zelito Coringa formaliza convite recebido para coordenar os projetos artísticos do Ponto de CulturaMúsica & Teatro – Binômio de Cidadania.  

quinta-feira, 1 de dezembro de 2011

A vida me ensinou...

A dizer adeus às pessoas que amo, sem tirá-las do meu coração;

Sorrir às pessoas que não gostam de mim,

Para mostrá-las que sou diferente do que elas pensam;

Fazer de conta que tudo está bem quando isso não é verdade, para que eu possa acreditar que tudo vai mudar;

Calar-me para ouvir; aprender com meus erros.

Afinal eu posso ser sempre melhor.

A lutar contra as injustiças;

sorrir quando o que mais desejo é gritar todas as minhas dores para o mundo.

A ser forte quando os que amo estão com problemas;

Ser carinhoso com todos que precisam do meu carinho;

Ouvir a todos que só precisam desabafar;

Amar aos que me machucam ou querem fazer de mim depósito de suas frustrações e desafetos;

Perdoar incondicionalmente, pois já precisei desse perdão;

Amar incondicionalmente, pois também preciso desse amor;

A alegrar a quem precisa;

A pedir perdão;A sonhar acordado;

A acordar para a realidade (sempre que fosse necessário);

A aproveitar cada instante de felicidade;

A chorar de saudade sem vergonha de demonstrar;

Me ensinou a ter olhos para "ver e ouvir estrelas", embora nem sempre consiga entendê-las;

A ver o encanto do pôr-do-sol;

A sentir a dor do adeus e do que se acaba, sempre lutando para preservar tudo o que é importante para a felicidade do meu ser;

A abrir minhas janelas para o amor;A não temer o futuro;

Me ensinou e está me ensinando a aproveitar o presente,como um presente que da vida recebi, e usá-lo como um diamante que eu mesmo tenha que lapidar, lhe dando forma da maneira que eu escolher.


quarta-feira, 30 de novembro de 2011

O OLHAR DA VELHA DAMA...

A Dama que palita os dentes

" Quando eu menos esperava, alguém disse ao meu lado: "Por que você não escreve sobre a morte?".(...)Pois, como escrevi e disse várias vezes, somos uma sociedade agitada, mas sem muita alegria.Muita gritaria, pouca comunicação. Muita exibição de sensualidade, tantas vezes artificial e forçada, mas pouco amor.Muito palavrório, pouca realização.Muitas receitas sobre como educar os filhos, por exemplo, e a meninada tantas vezes sem compustura ( e nós?, e nós?), cheia de exigências, quando deveria era reclamar por estudo melhor, mais rigoroso, mais exigente, melhores professores, mais bem pagos e mais exigidos também. Mas queremos tudo simples e simplificado, queremos logo um bom emprego, de preferência de chefe, claro, quem quer ter de subir no emprego, quem quer ter de subir na vida?A gente quer estar logo no topo, ganhando bem, e nada de supervisor espiando por cima do ombro para ver se estamos trabalhando no computador ou entrando no face, no twitter, na pornô. A gente não quer saber de nada sério, morte é coisa de velho,porém, como dizia a Clarice, a Lispector, " um dia, tinha se passado vinte anos."Um dia terão se passado quarenta anos, cinquenta, e a gente não vai nem saber que viveu,porque viveu,como continua vivendo." Desperdício" é uma das palavras que mais detesto na nossa língua e na nossa realidade. Desperdício de comida e dinheiro, de esforço, e de vida.Desperdício dos afetos, quando enganamos ou traímos. Quando somos irresponsáveis feito adolescentes eternos, e não acho graça nenhuma nisso. Atitudes de criança e de adolescente são toleráveis ou até graciosas na idade devida. Depois ficam chatas, depois ficam inconvenientes, ficam burras.Quando penso na morte, não é só como a sombra da separação, mas como esse enigma que nos espia no fundo de um espelho onde, se sorrimos, nosso reflexo pode não sorrir - e aí o que a gente faz? Aí a gente se arrepende das besteiras, das bobagens, não daquelas naturais, normais - porque não somos perfeitos, que os deuses nos livrem das pessoas exemplares - mas da grande bobagem de ter vivido sem perceber, sem curtir. Não a curtição da bebida, da droga, da promiscuidade, mas da coisa profunda e gostosa dos bons afetos, da maravilhosa natureza. Dos trabalhos humanos que nos fizeram chegar das cavernas dos trogloditas até a mais apurada tecnologia que nos permite ver e ouvir pessoas amadas a milhares de quilômetros de distância, conhecer culturas, entender gentes, apreciar a arte, percorrer a natureza a mais remota, sem sair da mesa do computador. O olhar da velha dama à espreita com seus olhos de gato, palitando os dentes como se não tivesse pressa, pode nos levar a mudar um pouco o mundo, sendo interessados, descentes, compassivos, leais. Isto é o que, talvez, a ideia eventual do efêmero de tudo pode nos trazer, sem drama: a consciência do nosso valor, da nossa capacidade, da nossa importância. "
LYA LUFT
Vale se deleitar nos textos primorosos de Llya Luft, ela domina as palavras como ninguém. Adoro!!!
Esse texto nos faz refletir a respeito dos valores que se tornam cada vez mais questionáveis ao longo do tempo.
(Sou fã dessa escritora!)

Vou fazer minha lista!

A Lista
Faça uma lista de grandes amigos,
quem você mais via há dez anos atrás...
Quantos você ainda vê todo dia ?
Quantos você já não encontra mais?
Faça uma lista dos sonhos que tinha...
Quantos você desistiu de sonhar?
Quantos amores jurados pra sempre...
Quantos você conseguiu preservar?
Onde você ainda se reconhece,
na foto passada ou no espelho de agora?
Hoje é do jeito que achou que seria?
Quantos amigos você jogou fora...
Quantos mistérios que você sondava,
quantos você conseguiu entender?
Quantos defeitos sanados com o tempo,
era o melhor que havia em você?
Quantas mentiras você condenava,
quantas você teve que cometer ?
Quantas canções que você não cantava,
hoje assobia pra sobreviver ...
Quantos segredos que você guardava,
hoje são bobos ninguém quer saber ...
Quantas pessoas que você amava,
hoje acredita que amam você?

Oswaldo Montenegro

terça-feira, 29 de novembro de 2011

WANDERLEY MENDES...

É O ANIVERSARIANTE DO DIA.
PARABÉNS! FELIZ ANIVERSÁRIO!
É ISSO:
"Devemos promover a coragem onde há medo , promover o acordo onde existe conflito, e inspirar esperança onde há desespero."
Nelson Mandela
Daqui a alguns anos você estará mais arrependido pelas coisas que não fez do que pelas que fez. Então solte suas amarras. Afaste-se do porto seguro. Agarre o vento em suas velas. Explore. Sonhe. Descubra. SEJA UM VENCEDOR!
Mark Twain

quarta-feira, 23 de novembro de 2011

MUITO BOM O TEMA DA REDAÇÃO DO CONCURSO DO ESTADO.

Educadores contam como aprenderam com seus erros

Professores têm a competência de verificar habilidades, testar a compreensão de conteúdos e ajudar cada estudante a reconhecer (e superar) os erros. Mas e quando o equívoco vem deles próprios? Fingir que nada ocorreu não é a melhor saída. Ao contrário: se ficar evidente que alguma atividade não deu certo em razão de uma falha pessoal, a autocrítica é fundamental para melhorar a atuação profissional. O ideal é que essa reflexão seja vivenciada de forma madura, sem culpa ou rigor excessivos (afastando o risco de mergulhar no perfeccionismo, que paralisa a ação) e complacência extremada(resvalando na atitude de quem a todo instante diz “tudo bem, deixa para lá”). Medo ou vergonha são outros sentimentos que não cabem nessa hora. Afinal - não machuca repetir essa obviedade -, todo mundo erra, mesmo grandes autoridades em Educação, profissionais respeitados que ocupam cargos centrais no governo, pesquisadores de Universidades influentes, formadores de professores e autores de livros que inspiram algumas de nossas melhores aulas. Alguns tropeços podem parecer familiares: falar demais e alongar a parte expositiva, despejar conteúdo sem levar em conta o ritmo dos jovens e seu universo cultural, desconsiderar as necessidades de alunos com deficiência e negar o próprio papel ao levar em conta somente os interesses das crianças. A lista de falhas é diversa, mas a postura para avançar é a mesma: analisar o que falhou, por que e como isso ocorreu. Muitas vezes, basta o distanciamento temporal do deslize para percebê-lo. Em outras ocasiões, são as conversas com os colegas que nos trazem o alerta e, em muitos casos, o estudo e a leitura são importantes aliados para a reflexão. Essa revisão de ideias, pensamentos e ações exige uma visão relativista do erro - isso
significa ter em mente que o que não funciona em uma determinada classe, num determinado momento, pode muitas vezes dar certo em outro contexto.

PAGANOTTI, Ivan. Revista Nova Escola. São Paulo: Abril. n. 230, mar. 2010.

Tomando como ponto de partida as ideias apresentadas no texto, elabore um
texto dissertativo-argumentativo, em que se DISCUTA A IMPORTÂNCIA DO PROCESSO DE AUTOAVALIAÇÃO DO PROFESSOR, COM BASE NA REFLEXÃO SOBRE SUA PRÁTICA PEDAGÓGICA. Justifique sua posição com argumentos.

É ISSO MESMO...


A educação é ruim no Brasil basicamente porque não há competição entre os agentes do sistema, isto é, entre escolas (por maiores dotações orçamentárias), entre alunos (por bolsas de estudo), entre professores (por adicionais de produtividade e reconhecimento público). A falta de concorrência, essencial à qualidade de qualquer área, dá-se na educação pela ausência total de uma política e de uma cultura meritocráticas. Abrir o acesso a alunos pobres em função de seus desempenhos escolares na escola pública, para vagas em colégios particulares, é uma forma de melhorar o sistema.

Alan M. Teixeira, via globo on-line, RJ.



E ainda:Investir em educação não supera o ciclo de subdesenvolvimento se não houver um ambiente na sociedade propício à inovação e ao empreendedorismo.
Edmund Phelps

terça-feira, 22 de novembro de 2011

Ser livre


"Somos criaturas nutridas de liberdade há muito tempo, com disposições de cantá-la, amá-la, combater e certamente morrer por ela. Ser livre é não ser escravo; é agir segundo a nossa cabeça e o nosso coração, mesmo tendo de partir esse coração e essa
cabeça para encontrar um caminho... Enfim, ser livre é ser responsável, é repudiar a condição de autômato e de teleguiado, é proclamar o triunfo luminoso do espírito. (Suponho que seja isso.) Ser livre é ir mais além: é buscar outro espaço, outras dimensões, é ampliar a órbita da vida. É não estar acorrentado. É não viver obrigatoriamente entre quatro paredes. Por isso, os meninos atiram pedras e soltam
papagaios. A pedra inocentemente vai até onde o sonho das crianças deseja ir (Às vezes, é certo, quebra alguma coisa, no seu percurso...). Os papagaios vão pelos ares até onde os meninos de outrora (muito de outrora!...) não acreditavam que se
pudesse chegar tão simplesmente com um fio de linha e um pouco de vento!"

MEIRELES, Cecília. Escolha seu sonho. Rio de Janeiro: Record,
2002. Fragmento.

sábado, 19 de novembro de 2011

Inscrição para uma lareira


A vida é um incêndio:
nela dançamos, salamandras mágicas.
Que importa restarem cinzas
se a chama foi bela e alta?
Em meio aos toros que desabam,
cantemos a canção das chamas!
Cantemos a canção da vida,
na própria luz consumida...

(QUINTANA, M. 80 anos de poesia.)


DOS USOS DO MORALISMO

Espera-se honestidade e ética de qualquer governante ou pessoa pública — ou motorista, médico ou manicure. Um comportamento moral generalizado é um requisito mínimo para a convivência, com ligeiros ajustes para a hipocrisia e a mentira social. Mas, como tudo na vida, o conceito de moral é relativo. Uma questão de
perspectiva. Você pode viver no país mais imoral do mundo, nascer e viver em meio à injustiça mais obscena e à miséria mais pornográfica, sem se dar conta disso — e
se escandalizar com cenas de sexo na TV. A imoralidade endêmica brasileira nem exige que a gente viva em permanente estado de indignação, o que até impossibilitaria a vida, nem absolve imoralidades menores a ponto de nada nos indignar. Mas é um pano de fundo contra o qual se estudam os usos e desusos, entre nós, do moralismo, essa outra coisa relativa que depende da perspectiva. O objetivo do moralismo não é, necessariamente, a moralidade. Como o colesterol, existe moralismo ruim e moralismo bom, com efeitos diferentes no organismo nacional, com perdão da metáfora médica prolongada. O moralismo pode ser um mau conselheiro político. Já foi em muitos momentos da nossa história. Ajudou a eleger o Jânio Quadros, que iria varrer toda a sujeira deixada pelo governo do Juscelino, e cuja renúncia inaugurou um dos piores períodos da nossa vida institucional, culminando com o golpe militar de 64, que também nasceu do moralismo, ou da cooptação de valores cristãos ameaçados pelo demônio vermelho. Foi o moralismo que elegeu o Collor, para acabar com a pouca vergonha dos marajás do serviço público. O moralismo mal usado tem um prontuário quase maior do que o da corrupção na História destes últimos 60 anos. O bom moralismo é um traço reincidente e surpreendente no eleitorado de um país que gosta de se autocaracterizar como a terra do jeitinho e da malandragem. O pior moralismo é o oportunista, para uso de acordo com a conveniência política. O fato de as denúncias de corrupção do governo Lula não estarem, aparentemente, afetando o julgamento da maioria dos eleitores, sugere uma de duas coisas, dois pontos. Ou o moralismo já não tem o poder político que tinha nas nossas eleições (suspiros de alívio ou de decepção à vontade), ou os eleitores declarados do Lula estão sabendo distinguir o moralismo de ocasião, cujo objetivo é tudo menos a moralidade, do moralismo legítimo. Ou,claro, estão votando contra a imoralidade maior.

(VERISSIMO.Luís Antônio)

E ASSIM SEGUE!

“O grande desafio da escola é descobrir como ser inovadora, não em relação aos meios, às novas maneiras de fazer, mas aos fins – resultados sociais a serem obtidos.
Mudar a escola significa reapropriar-se da educação para a construção de um modelo alternativo de convivência. Assumir o diferente, trabalhando com a pluralidade trazida pelos professores e alunos. Assumir os relatos privados, singulares, fazendo circular as diversas representações oriundas de outros segmentos sociais. Atingir de novo uma escola de todos, construída agora por outras vias, valorizando-se a escola como espaço de convivência. O importante é que os jovens que frequentam a escola sejam capazes de se organizar e de criar suas próprias significações, não como excluídos, mas como sujeitos de uma nova configuração cultural. O caminho da cidadania é o mesmo caminho da emancipação. Sem liberdade não se constroem sujeitos de transformação social.”

ABREU, Zuleika Pinho de. Sobre a escola e transformação social.

segunda-feira, 14 de novembro de 2011

Fome, sede e vontade de ler



O corpo necessita de combustiveis. Se precisamos de água, temos sede. De comida, temos fome. Nunca paramos de respirar. Por que nos falta uma necessidade de ler? Aliás, não há sequer um nome pra isso. Simplesmente “a necessidade de ler”. Algo como a manutenção da intelectualidade, ou da saúde do cérebro. Ler. Ler como quem mata a sede. Como quem avança sobre um prato de comida. Um copo de água bem gelada e uma Clarice. Uma lasanha e um Machado. Para todos os dias, arroz, feijão e Allan Poe. (...)
Os jovens - ah, sempre os jovens – não conseguem, ou não querem, enxergar o beneficio da leitura. Qualquer leitura. E os jovens crescem, ou ja cresceram, subletrados. Dai a pergunta: E se houvesse uma necessidade física? Penso que ainda há o que mudar na estrutura humana. Que tal essa dica? Hein? Na falta de uma terminologia melhor, fica a “fome de leitura”, ou a FOMURA.
O menino grita: “Manheee, to com uma fomura danada”. E ela vem correndo com a Ruth
Rocha que e pro menino parar de reclamar. O pai, no meio da noite, acorda com o choro do bebê.
Da a mamadeira, troca a fralda e le o Ziraldo enquanto o nenêm não consegue sozinho. O casal de namorados vai sair a noite. Jantar, choppinho ou leitura? O rapaz mais afoito sugeriria um João Ubaldo. O divorciado um Nabokov. O mais esperto um Vinicius (sim, elas ainda adoram).
E a combinacão vinho, massa e Drummond? Irresistível.
O sonho enfim se concretizaria com o obeso-literato. Aquele que, de madrugada, assalta a estante. Acha que nao faz mal um Parnasianismozinho durante as refeicões. Vai ao médico, o letricionista, que lhe passa uma dieta a base de romance. Nada muito pesado. Depois das 20 horas, so Sidney Sheldon. Mas cai em tentacão e e flagrado com “Crime e Castigo” nas mãos. A família se preocupa. Tornou-se um livrolatra. So o L.A. podera salva-lo. Nas reuniões com o grupo de viciados em literatura, ele conta sua saga: “Bem, comecei aos 10 anos. Como todo
mundo. Fadas, chapéus, narizes que cresciam. Depois eu parti pros livros menores. Mas quando você menos espera, já esta devorando um Jorge Amado numa sentada so”. Um “ooh” ecoa na sala. Senhoras comentam entre si. “Tão novinho e tao letrado, ne!”
Bibliotecas lotadas. Um silêncio ensurdecedor. Filas enormes para entrar. E muita gente morrendo de fomura. Consegue uma mesa, pede o menu.
- Por favor, me ve duas Cecilias. E pro menino pode ser um Lobato, que ele adora!!
- Senhor! Nossas Cecilias acabaram.
- O que? E o que você sugere?
- Nosso Eca e legitimo, senhor! E temos Camões.
- E que os portugueses sao caros, ne? E meu médico me proibiu Camões durante a semana.
- Algum Andrade?
- Nao sei. Nao sei. To indeciso ainda.
Depois de alguns minutos pensando e testando a paciência do rapaz que lhe servia...
- Ah, vou de Paulo Coelho mesmo que é só pra matar a fomura.

Fonte: CAMBOTA, Fabiano. Fome, sede e vontade de ler.

domingo, 13 de novembro de 2011

O ENSINO HOJE


Alguns políticos falam em educação com muita lorota, com desinformação e exibicionismo. Precisam visitar as escolas, ter mais acesso aos programas do governo federal, acompanhar de perto os fatos, ler mais e não ficar preso as miudezas locais. Não basta mostrar números crescentes de matrículas, aprovações, não basta só falar de dados, esses são fáceis de contabilizar. Ah! São remendados de acordo com os interesses de quem os dita.
O nível de ensino tem caído muito, em todos os lugares desse país a fora. Isso é fato. Mas quem aborda esse assunto? Os dados só aparecem de forma positiva. Contudo, nota-se tristemente quando um aluno é solicitado a redigir ou ler um simples texto.
A permanência e a participação dos mesmos nas escolas tem sido preocupante, a bagunça toma conta por causa da crise de autoridade que é visível, hoje são muitos direitos e poucos deveres, a escola tem virado lugar de brincadeiras e tarefas sem sentido, sem questionamentos críticos, muitas vezes só para passar o tempo. São poucas as escolas que tem levado a sério a sua missão.
Projetos e mais projetos tomam lugar dos conteúdos de ensino, o tempo não dá conta de cumprir tantas atribuições, e o currículo? Se o professor não tiver muita habilidade e discernimento acaba passando por cima, atropelando o livro didático que é necessário, é um recurso que auxilia e tem vida desde que o professor tenha iniciativa, imaginação, domine os assuntos e não perca a sequência didática.
Sou a favor do mesmo e defendo que seja usado de forma sistematizada e consciente. Faça o aluno pensar e relacionar seus conhecimentos. Se a gente não aprende na escola a vida vai cruelmente cobrar lá na frente, não tenhamos dúvidas, alguma prova da vida vai querer de nós... Dessa forma é uma responsabilidade muito grande tratar de educação, cuidar de educação, porque se mexe com seres, com a alma das pessoas, consequentemente com o futuro da nação.
Creio sim, haverá melhoria quando as pessoas tiverem acesso a informação e puderem por si, realizar suas escolhas conscientemente sem armaduras nem cabrestos. ” Um homem só se torna um homem quando consegue ter alguma opinião sobre a sociedade”.
Eis o grande desafio: educar pessoas suscetíveis de enxergar, aprender, participar e cobrar. Sou contra a tirania, a perseguição, o autoritarismo, mas sou a favor da organização, do fazer acontecer, do respeito e da união de idéias.
Que os políticos sejam mais corajosos e se preocupem mais em valorizar a educação tal ela deve ser. Que os professores sejam mais preparados e bem pagos, mais comprometidos e menos partidários. Que vistam a cor da educação nas próximas eleições. “Lecionar é ensinar a pensar” e esse é o nosso dever!

Josélia Coringa

O SENTIDO DA EDUCAÇÃO




A educação, uma das primas pobres neste país, deveria, penso eu, ser em grande parte repensada e reformulada. Deveria ser privilegiada entre todos os setores da vida de um povo, pois sem educação, que inclui informação, ninguém é capaz de determinar seus caminhos e escolher seus trabalhos.
Um povo desinformado não sabe o que acontece, assina o que não leu, submete-se ao que não compreendeu,barateia sua vida e sua força de trabalho, não tem horizontes e não se integra em seu próprio pais, quanto mais no grande mundo, globalizado –mas não para ele.
Porém educar não é apenas instruir, ensinar a ler, escrever, calcular. Não é nem mesmo instruir em todos os anos dos Ensinos Fundamental e Médio. Educar é. Deveria ser, antes de mais nada, ensinar a pensar. Ensinar a questionar. Abrir cabeças e preparar par enfrentar a vida não apenas ganhando um ou dois ou mil salários, mas sentindo-se capaz, e consciente, para fazer suas escolhas e viver sua vida.
Educar deve ser estimular para que desabrochem todas as capacidades de uma criança, e depois, de um jovem. Fazer ver o mundo, com suas belezas, suas regras, seus perigos e suas possibilidades, na família, a comunidade, a região, o pais... o mundo, com o qual hoje nos comunicamos tão facilmente.
Estimular o discernimento, isto é, a capacidade de entender e julgar e escolher; é bem mais importante do que belos edifícios e recursos modernos, embora nenhuma criança deva estudar numa escola que está caindo aos pedaços, em más condições higiênicas, sem livros bons e bem conservados, sem o material básico. Computador
ajuda? Ter acesso a um mundo mais amplo de pesquisa e informação certamente é bom. Mas temos errado ao colocar computadores em salas de aula sem mesa adequada, sem instrutores e sem controle, de modo que os alunos, em lugar de aprender, brincam.
A vida não perdoa, não é brincadeira, e embora todos devam buscar uma vida saudável e harmoniosa, se possível feliz, divertir-se o tempo todo, não ter punições nem limites, levar tudo a brincadeira, não prepara para as
escolhas e decisões que terão de ser tomadas.
Sem alguma seriedade não se poderá distinguir certo de errado, bom e mau, ou melhor e pior, e pouca munição teremos para a batalha cotidiana. A frustração nas primeiras dificuldades será paralisante, a decepção porque ali não continuam as brincadeiras escolares, nos deixará incapacitados para sermos dentro do possível livres e
autônomos.
Sou a favor de uma escola amorosa e alegre, mas onde haja autoridade e hierarquia, e também para os pequenos a professora não seja uma tia, mas uma professora, pois a escola não é, nem deve ser, a família. Pode ser um complemento magnífico, mas jamais retirar a família a responsabilidade inicial da docência, da compostura, do
respeito; ao contrário, prosseguir e incutir isso ainda mais. O que não tem a ver, repito, com pouca alegria, com medo e traumas, mas com respeito por si mesmo, pela natureza, pelo outro, e pela vida. E se conseguir um pouco disso em
muitos alunos, a escola estará realizando seu trabalho primeiro, que é educar.

LYA LUFT

sexta-feira, 11 de novembro de 2011

PENSE NISSO!

“É muito mais difícil desaprender o aprendido do que aprender uma coisa nova. O aprendido se agarra na gente de uma forma terrível e é o aprendido que impede que eu aprenda uma coisa de maneira diferente. Então, é preciso desaprender o aprendido ... É preciso ter olho novo para ver as coisas velhas de maneira diferente”.

(Rubens Alves)

CUIDADO COM A LÍNGUA!!!



A LÍNGUA-PROBLEMA
Duas moças conversavam no ônibus:
- Tou com um “poblema”.
- Peraí, um “poblema” ou um “pobrema”?
- Não é a mesma coisa?
- Poblema é de matemática, ensinam na escola. Pobrema é em casa.
O marido bebe, bate na gente ...
Contaram-me isso como fato verídico, mas tem jeito de piada. Pouco
importa. No diálogo, nada inverossímil, alguém verá o retrato tragicômico de uma população iletrada.
Pode ser. Mas não é tudo. Ha algo de genial na cena. Perspicácia e sutileza se juntam, na contramão da gramática, para expressar fino discernimento. A segunda moça nos diz, a seu modo, que questões abstratas do mundo culto (poblemas) nada tem a ver com dramas cotidianos (pobremas). Exigem, portanto, palavras diferentes. Seria generalização grosseira colocar esses conceitos sob o mesmo guarda-chuva, a palavra oficial, “problema”.
A intimidade com a vida real revela nuances e, claro, estimula a diversidade semântica.
Povos berberes, com sua imemorial convivência com o camelo, dão nomes distintos a cada pata do animal. É assim que funciona. Pouco importa se essa diversidade semântica, de início,se expresse por infrações a gramática. Deturpações e corruptelas com o tempo são assimiladas, se fizerem sentido.
Perai, “poblema” ou “pobrema”?
Eis a questão. Se aprendêssemos a perceber a diferença, talvez fôssemos mais felizes.
Muito do que nos atormenta existe só no plano imaginário, como era, para os homens da
Idade Média, a iminência do fim do mundo. Um mero poblema. Sem lastro no cotidiano.
A diferenca entre “poblema” e “pobrema” talvez seja um dia definida no Houaiss ou no
Aurélio. Se e quando o vocabulário-raiz, “problema”, cair em desuso. Será lembrado em
afetados textos jurídicos e na bula de pomada Minancora. Pode acontecer. Menos provável será que os burocratas da língua desistam de unificar o português de gente de diferentes climas e fusos horários, nas mais diferentes situações. Reforma boa, mesmo, não é a ortográfica, mas a que começa no bairro. Pena que não prestem atenção no que as moças dizem. Esse e o “pobrema”.

Fonte: MODERNELL, R. Revista Língua Portuguesa – Ano 4, No 49, Novembro de 2009, p. 53. Texto adaptado.

terça-feira, 1 de novembro de 2011

ESCOLA ADALGIZA APROVA TRÊS ALUNOS NO PROITEC-2011

Parabéns aos meus alunos do 9ºano:
ANTONIO HUMBERTO DE LIMA

Agroecologia - 18º lugar (foto)

KELINTON RODRIGO DA FONSECA Informática -13º
CINTIA RAQUEL FERREIRA DE MELO Informática -15º lugar
Fiquei muito feliz por vocês!!! Muito mesmo!

Francinaldo, não deista! Sua vez também vai chegar!



"Jovens brilhantes têm sonhos e disciplina. Pois sonhos sem disciplina produzem pessoas frustradas, que nunca transformam seus sonhos em realidade, e disciplina sem sonhos produz servos, pessoas que executam ordens, que fazem tudo automaticamente e sem pensar. Bons alunos escondem certas intenções, mas alunos fascinantes são transparentes. Eles sabem que quem não é fiel à sua consciência tem uma dívida impagável consigo mesmo. Não querem, como alguns políticos, o sucesso a qualquer preço. Só querem o sucesso conquistado com suor, inteligência e transparência." (Augusto Cury)

PRINCESA ISABEL CONTINUA APROVANDO ALUNOS NO PROITEC, ESSE ANO PASSARAM MAIS QUATRO ALUNAS.
QUEM GARANTIU O 1º LUGAR EM AGROECOLOGIA FOI:
*MARIANA GUIMARÃES DE AZEVEDO ( PARABÉNS MARI!)


Valeu !!!
JOSILENE BEZERRA OLIVEIRA DA COSTA
8º lugar Agroecologia
RENATA LORENA FONSECA SILVA
20º lugar Agroecologia
FERNANDA PELONHA PIMENTEL Agroecologia 16º lugar
Queridas...vocês merecem essa vitória, se esforçaram e conseguiram, os méritos são de vocês. Que essa seja mais uma de muitas outras conquistas que virão. Se continuarem com o mesmo entusiasmo e dedicação nos estudos não tenho dúvidas que serão grandes profissionais no futuro. Sucesso meninas de ouro!!!
ALUNOS FASCINANTES ( Pensem nisso!)
Quem faz escolha, escreve sua própria história, constrói seus próprios caminhos. Os sonhos não determinam o lugar onde vocês vão chegar, mas produzem a força necessária para tirá-los do lugar em que vocês estão. Sonhem com as estrelas para que vocês possam pisar pelo menos na Lua. Sonhem com a Lua para que vocês possam pisar pelo menos nos altos montes. Sonhem com os altos montes para que vocês possam ter dignidade quando atravessarem os vales das perdas e das frustrações. Bons alunos aprendem a matemática numérica, alunos fascinantes vão além, aprendem a matemática da emoção, que não tem conta exata e que rompe a regra da lógica. Nessa matemática você só aprende a multiplicar quando aprende a dividir, só consegue ganhar quando aprende a perder, só consegue receber, quando aprende a se doar. Uma pessoa inteligente aprende com os seus erros, uma pessoa sábia vai além, aprende com os erros dos outros, pois é uma grande observadora. Procurem um grande amor na vida e cultivem-no. Pois, sem amor, a vida se torna um rio sem nascente, um mar sem ondas, uma história sem aventura! Mas, nunca esqueçam, em primeiro lugar tenham um caso de amor consigo mesmos.
Augusto Cury

Meu eterno professor

Numa tarde em que sol já se deitava
Escondido na caverna em que vivia
Sua luz tão intensa insistia
Em sair pelas ruas da cidade
Banhada pela luz da amizade
As estrelas salpicadas de carinho
É assim que descrevo meu cantinho
E ao mestre que tanto fez crescer
A semente plantada do saber
Já brotaram e seguiram seu caminho.

Outras arvores fincadas na lembrança
Fazem parte da história desse ator
Meu amigo, meu mestre e professor
A quem devo os desenhos de criança
Guardados nos olhos da esperança
Do futuro que tanto nos espera
Os deveres e a leitura me fizera
Perceber como é grande seu valor
Trás consigo uma bolsa de amor
E aos poucos me lembro quem eu era

Eu sei que por trás de uma criança
Que busca saber bem mais além
Sempre esta a palavra de alguém
Que acompanha o nosso crescimento
Está presente em cada bom momento
E nos maus é um anjo protetor
Companheiro do saber e educador
Que os anos não levam nunca embora
Ficam presos nas brumas da aurora
Espalhando sementes de amor

Colhendo os bons sonhos de criança
É a ele que devo minha história
Pois nos livros que tenho na memória
Viajei por lugares encantados
Vi castelos prateados e dourados tsunami passou na minha frente
Me levando pra outro continente
E as ondas me levou sem direção
Fui no Egito, na Grécia e no Japão
E acordei numa sala de repente

Lá está ele me olhando sorridente
Me mostrando o mundo num minuto
Despertando sentimento tão oculto
Viajando nas somas e frações
Logaritmo das minhas ilusões
Vou somando as espécies animais
Dando voltas naqueles ideais
Eu viajo em menos de um segundo
Conhecendo metade desse mundo
Com palavras que tornam tão reais

E assim ele transforma de repente
O mundo numa sala de aula
Quebram medos e incertezas numa jaula
Escondidos na sua imensidão
Bem guardados em cada coração
De um aluno que agradece o professor
É a ele o mestre e educador
Que semeia o saber e conhecimento
Companheiro que planta sentimento
Que devemos guardá-lo com amor.

ALDINETE SALES- Aluna do curso de HIstória da UERN

domingo, 30 de outubro de 2011

CARNAUBAENSE EM ACERVO INTERNACIONAL


A música do Potiguar da cidade de Carnaubais é catalogada pela Cinemateca Portuguesa-Museu do Cinema. Trata-se da trilha sonora do Curta Metragem “O Poeta e a Bicicleta” produzido pelo diretor Thales Chaves, sobre o poeta Antonio Francisco, classificado no Festin/2011. O orgão responsável pelo acervo pertence a Secretaria de Estado da Cultura, que tem por missão a salvaguarda e a divulgação do patrimônio cinematográfico. Foi fundada no início dos anos 50 por um dos pioneiros das cinematecas européias, Manuel Félix Ribeiro, e tornou-se uma instituição autônoma em  1980. Desde 1956, a Cinemateca é membro da Federação Internacional dos Arquivos de Filmes (FIAF), criada em 1938, com o objetivo de promover a conservação e o conhecimento do patrimônio cinematográfico, conjugando os esforços dos mais importantes arquivos do mundo, e que conta atualmente com mais de 150 afiliados de 77 países.

sábado, 29 de outubro de 2011

EDUCAÇÃO: REPROVADA



Há quem diga que sou otimista demais. Há quem diga que sou pessimista. Talvez eu tente apenas ser uma pessoa observadora habitante deste planeta, deste país. Uma colunista com temas repetidos, ah, sim, os que me impactam mais, os que me preocupam mais, às vezes os que me encantam particularmente. Uma das grandes preocupações de qualquer ser pensante por aqui é a educação. Fala-se muito, grita-se muito, escreve-se, haja teorias e reclamações. Ação? Muito pouca, que eu perceba. Os males foram-se acumulando de tal jeito que é difícil reorganizar o caos.
Há coisa de trinta anos, eu ainda professora universitária, recebíamos as primeiras levas de alunos saídos de escolas enfraquecidas pelas providências negativas: tiraram um ano de estudo da meninada, tiraram latim, tiraram francês, foram tirando a seriedade, o trabalho: era a moda do “aprender brincando”. Nada de esforço, punição nem pensar, portanto recompensas perderam o sentido. Contaram-me recentemente que em muitas escolas não se deve mais falar em “reprovação, reprovado”, pois isso pode traumatizar o aluno, marcá-lo desfavoravelmente. Então, por que estudar, por que lutar, por que tentar?
De todos os modos facilitamos a vida dos estudantes, deixando-os cada vez mais despreparados para a vida e o mercado de trabalho. Empresas reclamam da dificuldade de encontrar mão de obra qualificada, médicos e advogados quase não sabem escrever, alunos de universidades têm problemas para articular o pensamento, para argumentar, para escrever o que pensam. São, de certa forma, analfabetos. Aliás, o analfabetismo devasta este país. Não é alfabetizado quem sabe assinar o nome, mas quem o sabe assinar embaixo de um texto que leu e entendeu. Portanto, a porcentagem de alfabetizados é incrivelmente baixa.
Agora sai na imprensa um relatório alarmante. Metade das crianças brasileiras na terceira série do elementar não sabe ler nem escrever. Não entende para o que serve a pontuação num texto. Não sabe ler horas e minutos num relógio, não sabe que centímetro é uma medida de comprimento. Quase a metade dos mais adiantados escreve mal, lê mal, quase 60% têm dificuldades graves com números. Grande contingente de jovens chega às universidades sem saber redigir um texto simples, pois não sabem pensar, muito menos expressar-se por escrito. Parafraseando um especialista, estamos produzindo estudantes analfabetos.
Naturalmente, a boa ou razoável escolarização é muito maior em escolas particulares: professores menos mal pagos, instalações melhores, algum livro na biblioteca, crianças mais bem alimentadas e saudáveis – pois o estado não cumpre o seu papel de garantir a todo cidadão (especialmente a criança) a necessária condição de saúde, moradia e alimentação.
Faxinar a miséria, louvável desejo da nossa presidenta, é essencial para nossa dignidade. Faxinar a ignorância – que é uma outra forma de miséria – exigiria que nos orçamentos da União e dos estados a educação, como a saúde, tivesse uma posição privilegiada. Não há dinheiro, dizem. Mas políticos aumentam seus salários de maneira vergonhosa, a coisa pública gasta nem se sabe direito onde, enquanto preparamos gerações de ignorantes, criados sem limites, nada lhes é exigido, devem aprender brincando. Não lhes impuseram a mais elementar disciplina, como se não soubéssemos que escola, família, a vida sobretudo, se constroem em parte de erro e acerto, e esforço. Mas, se não podemos reprovar os alunos, se não temos mesas e cadeiras confortáveis e teto sólido sobre nossa cabeça nas salas de aula, como exigir aplicação, esforço, disciplina e limites, para o natural crescimento de cada um?
Cansei de falas grandiloquentes sobre educação, enquanto não se faz quase nada. Falar já gastou, já cansou, já desiludiu, já perdeu a graça. Precisamos de atos e fatos, orçamentos em que educação e saúde (para poder ir a escola, prestar atenção, estudar, render e crescer) tenham um peso considerável: fora isso, não haverá solução. A educação brasileira continuará, como agora, escandalosamente reprovada



LYA LUFT Revista Veja – Edição 2234

quinta-feira, 20 de outubro de 2011

O Vendedor de Balões



Era uma tarde de domingo e o parque estava repleto de pessoas que aproveitavam o dia ensolarado para passear e levar seus filhos para brincar.O vendedor de balões havia chegado cedo, aproveitando a clientela infantil para oferecer seu produto e defender o pão de cada dia. Como bom comerciante, chamava atenção da garotada soltando balões para que se elevassem no ar, anunciando que o produto estava à venda. Não muito longe do carrinho, um garoto negro observava com atenção. Acompanhou um balão vermelho soltar-se das mãos do vendedor e elevar-se lentamente pelos ares. Alguns minutos depois, um azul, logo mais um amarelo, e finalmente um balão de cor branca. Intrigado, o menino notou que havia um balão de cor preta que o vendedor não soltava. Aproximou-se meio sem jeito e perguntou:"moço, se o senhor soltasse o balão preto, ele subiria tanto quanto os outros? "O vendedor sorriu, como quem compreendia a preocupação do garoto, arrebentou a linha que prendia o balão preto e, enquanto ele se elevava no ar, disse-lhe: "Não é a cor, filho, é o que está dentro dele que o faz subir."O menino deu um sorriso de satisfação, agradeceu ao vendedor e saiu saltitando, para confundir-se com a garotada que coloria o parque naquela tarde ensolarada.
Reflita:
A fraternidade é a chave que rompe as amarras que nos retém nas baixadas, quais balões cativos, e nos permite ganhar as alturas, elevando-nos acima das misérias humanas. Para isso, lembremo-nos do vendedor de balões e ouçamos a sábia advertência da nossa própria consciência:"Não é a cor, nem a raça, nem a posição social, nem a religião, nem as aparências externas, filho, é o que está dentro de você que o faz subir."


Autor : Anthony de Mello

Com base no conto “O Vendedor de Balões”

do livro "As 100 Mais Belas Parábolas de Todos os Tempos."



terça-feira, 18 de outubro de 2011

DIVULGUE E DOE VOCÊ TAMBÉM!!!

Emerson Nogueira é portador de uma doença rara que afeta os ossos e vive sob risco de constantes fraturas.
Também chamada de Síndrome dos Ossos de Cristal ou "doença dos ossos frágeis", a Osteogênese imperfeita é uma doença genética rara (1:21000) caracterizada por fragilidade óssea e deficiência do colágeno, o que provoca repercussão também para o sistema vascular.
Ele irá se submeter a uma cirurgia para melhorar sua locomoção pois está perdendo os movimentos dos pés.

TAREFA BENÉFICA:
O Complexo Educacional Luiza Cavalcante, onde o mesmo é aluno do 7º ano, está promovendo um BINGO BENEFICENTE, a cartela custa 5,00 reais, se realizará dia 13/11 e encontra-se a venda na própria escola. Procurar a professora Tamires e/ou professor Francisco.

OU COOPERE ATRAVÉS DA CONTA:
AGÊNCIA 0214-3
CONTA POUPANÇA: 29521-3 -
BANCO DO BRASIL

segunda-feira, 17 de outubro de 2011

3ª EDIÇÃO - ENSAIO GERAL ACONTECERÁ NO CLUBE DA CAIXA EM MOSSORÓ

AGENDA DE EVENTOS






O Carnaubaense Zelito Coringa – Inicia o mês de Outubro cumprindo uma extensa agenda. Munido de violões com afinações diferentes, 04 canetas esferográficas e uma antiga máquina de datilografia, nos remete ao mais genuíno som da musicalidade ibérica e nordestina. Confira:






Shows & Eventos Culturais:

01 – Lucrécia/RN – (Lançamento Jardins das Algarobas)
02 – Almino Afonso/RN- (Festa/Padroeira)
05 – Casa da Ribeira – Natal/RN (Brazuka Jazz)
06 – Casa da Ribeira – Natal/RN (Brazuka Jazz)
09 – Frutuoso Gomes/RN (Evento MN Imóveis)
10 – Umarizal/RN (Festa N. Senhora Aparecida)
14 – Mossoró/RN (Cafezal)
15 – Areia Branca/RN (Evento Sec. Educação)
16 – Icapuí/CE (Visita FM Educativa) Mossoró/RN (Evento Ufersa)
21 – Mossoró/RN (Cafezal e Ôba Restaurante)
22 – Mossoró/RN – (Programa Pedagogia da Gestão/TV TCM)
23 – Icapuí-CE – Ceará em Canto – FM Educativa
28 – Mossoró/RN – (Cafezal e Clube da Caixa)

NOTA DE PESAR PELO FALECIMENTO DO SR.ALDERI

É com pesar e consternação que comunicamos o falecimento do pai de Alex e Kelly (professores), o Senhor Alderi Izidório da Silva. Seu corpo está sendo velado em sua residência na comunidade de Arenosa e o sepultamento será hoje, às 16:30 no cemitério de nossa cidade- Carnaubais/RN.
Seu Alderi deixa a esposa Francisca e os filhos: Alexsandro, Kelly, Cleide, Jane e Alex.

Sinto muito amigo Alex! Que nesta hora Deus conforte toda sua família e que seu pai descanse em paz.

Você é um grande exemplo (Alex), certamente herdou dele...Força!

sábado, 15 de outubro de 2011

HOJE É O NOSSO DIA!!!


Parabéns a todos os colegas de profissão, não apenas por essa data, mas por todas as outras em que transpomos barreiras para levar conhecimento aos nossos alunos!!!

quinta-feira, 13 de outubro de 2011

PENSE NISSO!!!

O que for a profundeza do teu ser,
assim será teu desejo.
o que for o teu desejo, assim será tua vontade.
O que for a tua vontade, assim serão teus atos.
O que forem teus atos, assim será teu destino

A fonte de toda a criação é a conscientização pura...
a potencialidade pura que busca
expressar-se do não manifesto
ao manifesto...

O universo opera através de trocas dinâmicas...
dar e receber são diferentes aspectos
do fluxo da energia universal.

Toda ação gera uma força energética
que retorna a nós da mesma forma...
O que semeamos é que colheremos amanhã.

DO LIVRO: As Sete Leis Espirituais do Sucesso - Deepak Chopra (EU INDICO!)

sábado, 8 de outubro de 2011

domingo, 2 de outubro de 2011


A cada dia que vivo, mais me convenço de que o desperdício da vida está no amor que não damos, nas forças que não usamos, na prudência egoísta que nada arrisca e que, esquivando-nos do sofrimento, perdemos também a felicidade.

Carlos Drummond de Andrade

Carta à República



Sim é verdade, a vida é mais livre
O medo já não convive nas casas, nos bares, nas ruas
Com o povo daqui
E até dá pra pensar no futuro e ver nossos filhos crescendo e sorrindo
Mas eu não posso esconder a amargura
Ao ver que o sonho anda pra trás
E a mentira voltou
Ou será mesmo que não nos deixara?
A esperança que a gente carrega é um sorvete em pleno sol
O que fizeram da nossa fé?

Eu briguei, apanhei, eu sofri, aprendi,
Eu cantei, eu berrei, eu chorei, eu sorri,
Eu saí pra sonhar meu país
E foi tão bom, não estava sozinho
A praça era alegria sadia
O povo era senhor
E só uma voz, numa só canção

E foi por ter posto a mão no futuro
Que no presente preciso ser duro
E eu não posso me acomodar
Quero um país melhor

Composição: Milton Nascimento/Fernando Brant

quarta-feira, 28 de setembro de 2011

PENSE UM POUCO!!!


Quando se é demasiado curioso de coisas praticadas nos séculos passados, é comum ficar-se ignorante das que se praticam no presente.

René Descartes

O maior ignorante é aquele que julga sem conhecer o verdadeiro valor das pessoas...

Nim Ferraz ..

DROGAS: o labirinto

Lya luft

...Drogas têm sido o assunto nosso de cada dia, não o pão, mas o veneno da alma. O tema nos atinge com uma tremenda sensação de impotência, pois avassala o mundo mata a juventude, enriquece os traficantes, e deixa perplexos médicos, psiquiatras e policiais. Uma vez dentro desse labirinto que nos devora, dificilmente encontramos a saída.


Então, por que nos drogamos? Irresponsabilidade, brincadeirinha, desafio ao mundo instituído, medo da realidade, desespero pelo excesso de pressão? Tudo nos pressiona: a sociedade (ou a família) quer que sejamos bons, competentes, os melhores; a sexualidade é imposta com precocidade e insensatez; o mercado de trabalho é difícil, somos lançados nele quase sem preparo; os péssimos exemplos vindos de autoridades e líderes nos incutem desesperança; somos atropelados de todos os lados. Então a gente esquece os compromissos, machuca os amores, foge do olhar interrogativo ou do silêncio acusador, sucumbe ao conforto do esquecimento cada vez mais urgente, olvido na garganta, na veia.


"O vício se desenvolve e se torna poderoso
nas águas turvas do desejo de morte,
da falta de equipamento para enfrentar a vida,
da fuga da realidade para uma
solução mais fácil."
Um ponto singular é que a maioria dos que bebem ou usam drogas (exceto o crack, que produz uma adição quase imediata, e a morte rápida) não se vicia. Isso torna a questão mais complexa ainda: por que uns sim outros não? O vício se desenvolve e se torna poderoso nas águas turvas do desejo de morte, da falta de equipamento para enfrentar a vida, da fuga da realidade para uma solução mais fácil. Uma vez instalado, corrói a honra, a dignidade, a vontade, os amores. Chega quase inexoravelmente o abandono da família , pois nessa tumultuada arena a família adoece também, de várias formas. O viciado é um náufrago: arrasta consigo os que o amam, e não sabe disso. Ou não pode evitar. Em casa torna-se um estranho, buscando sobreviver, os envolvidos se afastam ou fingem ignorar. Possivelmente antes disso chegou também a ruína financeira. O desastre profissional. A fuga dos amigos. Por isso nos anestesiamos ainda mais: morreu o instinto de sobrevivência, último a nos abandonar.


Leio que agora até no sertão brasileiro o crack, mais barato e mortal que outras drogas, começa a sua devastação. É vendido em rodoviárias, levado para o interior, permitindo talvez que muitos miseráveis e sem esperança tenham seus momentos de delírio e sonho, fujam da realidade para logo ser levados deste mundo, pois essa droga, mais que todas, mata rapidamente. Ricos e pobres, intelectuais e operários ou domésticas, a vida é para todos perturbadora. Precisaríamos ser um pouco heróis, um pouso estoicos, para escolher outro caminho, para resistir. Ou um pouco mais sábios, isto é, tentando remar contra a maré do consumismo, dos joguinhos de poder, da cobiça (mais cargos, mais grana, mais prazeres, como a criança que não larga o peito de mãe) Insaciáveis e insuficientes para nossos próprios tão vastos desejos, por outro lado pusilânimes, apelamos para a droga (incluindo o álcool) com uma espantosa ignorância dos males que causa, como se eles fossem lenda, histórias de bruxas par assustar crianças. Nós, porém, somos onipotentes, somos inatingíveis, conosco nada vai acontecer além de momentos de alívio. Faltando estabilidade, projetos, afetos, alegria, qualquer rodoviária nos abrirá as portas do falso paraíso, mesmo que ele dure só alguns momentos, e atrás dele se abram os abismos do inferno, não míticos infernos de anjos caídos, mas o labirinto onde se desperdiça a vida.
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*Escritora. Colunista da revista VEJA
Fonte: Revista VEJA impressa, Ed.2236 Nº 44 – 28 de setembro de 2011, pág.24
Imagem da Internet

domingo, 25 de setembro de 2011

NOSSA COMUNIDADE PERDE D. QUINHA ( Mãe do vereador Keide)

É com pesar e profunda consternação, que lamentamos o falecimento de Francisca Severina da Silva(Comadre Francisca), conhecida na comunidade como Quinha,mãe do vereador Keide. Enviamos votos de pesar e desejamos que Deus, em sua infinita bondade, dê aos familiares o consolo necessário para suportar esse momento de dor e tristeza.
Liguei para Aldineide e Keide e informaram, a poucos instantes, que estavam saindo de Natal, segundo eles, amanhã, haverá uma missa às 16 horas e em seguida o sepultamento no cemitério de Olho Dágua, comunidade onde a mesma residia.

Comadre Francisca(comadre do meu pai, da minha mãe, minha também...) Descansará em paz, foi uma pessoa muito querida, foi uma mulher forte,teimosa, recordava-me minha mãe, apesar do seu semblante frágil, suportou muitas adversidades, relutou persistentemente para viver ao longo desses anos todos. SINTO MUITO!

Em nome de todos os meus irmãos , que estão longe nesse momento, envio um abraço a todos os seus familiares.

domingo, 18 de setembro de 2011

LITERATURA CARNAUBAENSE

LANÇADOS ONTEM:
História da Terra dos Verdes Carnaubais (Autor: Francisco Antonio de Oliveira de Souza)
História dos Presidentes da Câmara Municipal de Carnaubais (Autor: Carlos Augusto)

PARABÉNS PELA INICIATIVA!
"Um público comprometido com a leitura é crítico, rebelde, inquieto, pouco manipulável e não crê em lemas que alguns fazem passar por idéias."
(Mário Vargas Llosa)

Nada é para sempre, dizemos, mas há momentos que parecem ficar suspensos, pairando sobre o fluir inexorável do tempo

José Saramago

sábado, 17 de setembro de 2011

OS VERDES LEQUES CARECEM FLORESCER


Nasci e cresci nessa cidade que hoje completa 48 ANOS DE EMANCIPAÇÃO POLÍTICA. Nesses anos todos, o que mais me apoquenta é o descaso com que é tratada a coisa pública. Fora a isso, gosto de viver por aqui...sou feliz aqui!
Sempre fui serena, mas indignada e crítica com as coisas que incomodam. Às vezes tenho uma ligeira impressão de que a indignação nos dias de hoje não é vista como uma boa característica humana. Isso pode ser escapismo, muitos querem se passar por bons só para não incomodar, não ter que se aborrecer. Não ter que opinar. A moda hoje é: ser alienado camuflado de bom. É sim!!!
Bem sei que a maioria é espectadora; muitos aplaudem, poucos refletem sobre esse deus-nos-acuda em que vivemos. Não só aqui. Mas em muitas cidades do país a fora. A população e as autoridades precisam acordar, mudar o discurso e a prática.
O desenvolvimento ainda chega lento, como uma carruagem de pneus furados. A cidade hoje colhe os frutos de políticas equivocadas, da falha e da falta de vontade de muitos. É triste, não podermos comemorar uma evolução verdadeira, sem mesquinharias, maquiavelismos, publicidades fantasiosas, é triste ver tantos loucos fingindo serem adequados. Com todo respeito!
Cada um que passou deu a sua ligeira contribuição, sim deram! Poderia ter dado mais! Tinha que ser! Tinha que dá! Para isso foram escolhidos! Ou não?
Gostaria de convidar os filhos Carnaubaenses a fazer essa reflexão. Queremos ouvir as vozes que estão mudas, caladas, entaladas na garganta! Não precisa ferir ninguém, tampouco radicalizar! É preciso somente ver a nossa cidade sem óculos escuros. Precisamos ser menos dementes, menos partidaristas, menos emotivos e mais REALISTAS. Queremos dias melhores, queremos mudança de mentalidades, queremos ver o novo acontecer, nós merecemos CARNAUBAIS!!!Estamos cansados de viver de esperança, de sonhos malucos, dia após dia, pois por aqui, a incerteza está dando de goleada! Por sorte, ainda temos muito jogo pela frente...

Josélia Coringa

Poeta Potiguar Concorre a Prêmio Pela Internet


Antonio Francisco é o poeta potiguar

O documentário sobre Antônio Francisco, O Poeta e a Bicicleta, está participando de um concurso promovido no Rio de Janeiro pela internet. É um concurso de vídeos sobre a valorização da utilização da bicicleta e concorrem vídeos com até 03 minutos de duração. Nosso poeta maior está precisando urgentemente de seu voto para elevar sua veia poética para todos os rincões deste imenso país. Para votar é só acessar o link:http://www.curtaumabike.com.br


postado por Jailton Rodrigues

terça-feira, 13 de setembro de 2011

3ª EDIÇÃO DO ENSAIO GERAL

COISAS DO GÊNERO

O legado da arte no que diz respeito à construção de uma sociedade mais instruída, de senso critico mais apurado, menos violenta, mais humana, custa-nos tão pouco, ao mesmo tempo caro demais para a nossa existência. Esta semana tive a grata satisfação de me apresentar para uma pequeníssima platéia de jovens da cidade de Mossoró, todos residentes de uma Casa de Passagem para menores infratores. O curioso é que os referenciais melódicos e poéticos de todos eles é a Banda Grafith e coisas do gênero. Basta degustarmos alguns versos e entendermos o significado da falta de tolerância dos nossos adolescentes, da desmoralização, do lugar comum, do incentivo as beberagens sem sentido. Cada um sabe exatamente o peso da responsabilidade que carrega e o que traz como verdade para os dias vindos, não quero dá uma de bacana expressando esse pensamento, apenas. Faz muito tempo que não consigo enxergar o que existe de consistente na prática de muita gente; dirigentes de movimentos jovens, de alguns educadores, de quase todos os políticos, dos ditos formadores de opinião pública, enfim.  Estou convicto que não envelheci com a idade, muito menos esqueci as lições do velho movimento estudantil, da militância rural, socialista, dos princípios humanos imutáveis. Sei que quem não se encaixa nos moldes das uniões de poder corre o risco de cortar o próprio umbigo, de pular fora do cordão de isolamento, falar a verdade é um escândalo como diz o poeta Antonio Francisco. Não há projetos para governar absolutamente nada, há sim, projetos de alianças para se chegar ao poder simplesmente. Quem é cabeça de chapa é chapa de alguém ou deixa de ser. Afinal de contas queremos projetos de governo ou projetos de poder? Confesso que é preciso medir, e medir e medir, e no final não acharmos o resultado exato das contas. Chego à conclusão que o difícil não é mudar de idéia é não ter idéia nenhuma para ser mudada. Continuo acreditando que é possível fazer diferente, de sermos realistas e sonhadores ao mesmo tempo.  Se não há investimentos reais para a manutenção de nossos valores, para a educação e sobram recursos para a promoção da embriaguês festiva pirotécnica não faremos o amanhã acontecer. Quando é oferecido palquinho para a cultura e mega estrutura para entreter de falsa alegria o nosso povo, configura-se o digo. Neste exato momento desconheço ações e programas culturais no município que estejam avançando para o futuro. Faço questão em dizer que na entrada de minha cidade tem uma placa gótica dizendo: Bem-vindos a terra de Núbia Lafayette. Apesar de desconhecer qualquer contribuição que ela tenha nos deixado além de suas belíssimas interpretações, procuro ser feliz em repetir por onde passo que sou filho natural de Carnaubais.
Zelito Coringa

domingo, 11 de setembro de 2011


Que a união seja de braços, mãos ou pés. Onde juntos se torne um grande circulo, onde todos são iguais, onde o começo possa ser em qualquer uma das partes, onde não haja diferenças, apenas laços que somam o Todo.

kris Melo

sábado, 3 de setembro de 2011

Só de Sacanagem

Meu coração está aos pulos!
Quantas vezes minha esperança será posta à prova?
Por quantas provas terá ela que passar?
Tudo isso que está aí no ar: malas, cuecas que voam entupidas de dinheiro, do meu dinheiro, do nosso dinheiro que reservamos duramente pra educar os meninos mais pobres que nós, pra cuidar gratuitamente da saúde deles e dos seus pais.
Esse dinheiro viaja na bagagem da impunidade e eu não posso mais.
Quantas vezes, meu amigo, meu rapaz, minha confiança vai ser posta à prova?
Quantas vezes minha esperança vai esperar no cais?
É certo que tempos difíceis existem pra aperfeiçoar o aprendiz, mas não é certo que a mentira dos maus brasileiros venha quebrar no nosso nariz.
Meu coração tá no escuro.
A luz é simples, regada ao conselho simples de meu pai, minha mãe, minha avó e os justos que os precederam:
" - Não roubarás!"
" - Devolva o lápis do coleguinha!"
" - Esse apontador não é seu, minha filha!"
Ao invés disso, tanta coisa nojenta e torpe tenho tido que escutar. Até habeas-corpus preventivo, coisa da qual nunca tinha visto falar, e sobre o qual minha pobre lógica ainda insiste: esse é o tipo de benefício que só ao culpado interessará.
Pois bem, se mexeram comigo, com a velha e fiel fé do meu povo sofrido, então agora eu vou sacanear: mais honesta ainda eu vou ficar. Só de sacanagem!
Dirão:
" - Deixa de ser boba, desde Cabral que aqui todo o mundo rouba."
E eu vou dizer:
"- Não importa! Será esse o meu carnaval. Vou confiar mais e outra vez. Eu, meu irmão, meu filho e meus amigos. Vamos pagar limpo a quem a gente deve e receber limpo do nosso freguês. Com o tempo a gente consegue ser livre, ético e o escambau."
Dirão:
" - É inútil, todo o mundo aqui é corrupto, desde o primeiro homem que veio de Portugal".
E eu direi:
" - Não admito! Minha esperança é imortal!"
E eu repito, ouviram?
IMORTAL!!!
Sei que não dá pra mudar o começo, mas, se a gente quiser, vai dar pra mudar o final.
Ana Carolina
Composição: Elisa Lucinda

quarta-feira, 31 de agosto de 2011

É ISSO...


Não extrapole

"Não diga tudo quanto sabes, não faças tudo quanto podes, não creias em tudo quanto ouves, não gastes tudo quanto tens. Porque quem diz tudo quanto sabe, quem faz tudo quanto pode, quem crê em tudo quanto ouve, quem gasta tudo quanto tem, muitas vezes diz o que não convém, faz o que não deve, julga o que não vê e gasta o que não pode."

sábado, 27 de agosto de 2011

Um novo plano agrícola, as mesmas velhas propostas.

No mês de junho o digníssimo ministro da agricultura, Wagner Rossi, lançou o Plano Agrícola
e Pecuário 2011/2012. Entre seus objetivos estão: 1. Expandir a produção de grãos, fibras e oleaginosas. 2. Estimular o desenvolvimento sustentável da agropecuária. 3. Incentivar a recuperação de pastagens. 4. Estimular a renovação e ampliação das áreas cultivadas com cana-deaçúcar. 5. Garantir apoio à comercialização para os citricultores. 6. Garantir volume adequado de recursos do Sistema Nacional de Crédito Rural (SNCR). 7. Reforçar o apoio ao médio produtor rural. 8. Manter e aperfeiçoar os programas específicos de investimento. Nenhuma referência à hortifruticultura, ao abastecimento e à revitalização das Ceasas foi feita. A produção e a distribuição dos hortifrutis continuam no esquecimento. As Ceasas que são as principais centrais de abastecimento nas grandes cidades, mais uma vez ficaram no esquecimento, acentuando assim o seu sucateamento. Mais do que nunca, um PAC para as Ceasas sefaz necessário. Vemos assim que as grandes culturas que sempre receberam apoio do governo continuarão recebendo,
e os pequenos produtores continuarão à mercê da sorte. Produzem, ganham, perdem, se recuperam, por conta própria sem nenhum centavo dos governantes. Enquanto que cada vez mais a mídia foca o consumo de frutas e hortaliças como principal fonte para a manutenção de uma boa saúde e longevidade, nada é feito para incentivá-los a continuar em sua atividade. E assim, entra governo e sai governo, entra ministro e sai ministro, entra plano agrícola e sai plano agrícola, o primo pobre da agricultura continua a sobreviver com seus próprios poucos recursos.
Robson Coringa

terça-feira, 23 de agosto de 2011

A ARTE REINVENTANDO A VIDA

O Projeto Ensaio Geral – Tem como pretensão alcançar a sensibilidade e, sobretudo a certeza de que é possível fazer acontecer um canto novo, onde as pessoas possam ser agentes e parceiros, protagonistas, cidadãos e cidadãs de uma causa que pouco a pouco nos envolve através da arte poética e musical, apontando novas veredas a quem acredita e sabe aonde quer chegar. Venham conosco passo a passo, convictos de que já deixamos neste solo de fertilidade a semente de nossos sonhos, de nossas utopias. Estamos no mesmo tablado, numa mesma arena, numa mesma praça, onde quer que estejamos, que seja motivo de celebrar a arte do nosso povo, dos nossos artistas, que interpretando a vida terão o compromisso de não mais ser submissos e, nem tampouco reféns das velhas formas carcomidas de valorização e de apropriação da nossa cultura. Os guetos acontecem todos os dias e trazem consigo traços da própria imagem, fazendo-se assim protagonistas de seu tempo, de sua história. O Ensaio Geral é verso, é poesia, é lâmina que corta as amarras do convencional, sem temer os acordes das antigas canções que já se foram, mas, que ainda persistem em alimentar a estrofe inovadora das canções que tentamos construir agora.

Genildo Costa & Zelito Coringa - Fonte: ENSAIO GERAL