quinta-feira, 9 de setembro de 2010

DOCÊNCIA, IDENTIDADES E AVALIAÇÃO


MUITAS VOZES E IMENSOS FATORES
A intencionalidade desse texto é convidar a todos para uma reflexão. De que forma a avaliação tem sido concebida em nosso país? De que forma será em nosso meio?
Era uma vez um Soberano que não queria perder sua soberania, ele tinha uma vontade de dominar muito aguçada. De fato conseguia, sua habilidade era incrível. Um dia querendo avaliar sua competência, reuniu a corte e pediu que FIZESSEM UMA AVLIAÇÃO. Um de seus subordinados muito consciente e atrevido respondeu: - Bem! Vossa Sublimidade, essa tarefa não é tão simples assim, os tempos mudaram. Hoje em dia, para realizar uma tarefa como essa é preciso saber por que realizas, ou seja, o que pleiteias com as nossas respostas? Pretendes apenas levantar ibope no seu reinado, queres examinar o nível? Comparar-se com outros Soberanos? De qualquer forma, precisamos que Vossa Alteza nos esclareça o real objetivo dessa avaliação. E, continuou o moço destemido: -também deves nos dizer com que bases devemos fazer essa apreciação. Quais os conceitos que vão nos nortear? Os formulários serão trazidos de onde? Devemos considerar as habilidades, o domínio, a inteligência, o compromisso, a formação, o planejamento ou o conjunto? Quem de fato será escolhido para fazer a análise dos resultados? Me desculpe, mas vejo o seguinte: - Se consultarmos somente os nossos aliados, a resposta será uma; certamente favorável a nós. Por outro lado, se visarmos o todo, e inclusive utilizarmos parâmetros nacionais, fatos da realidade, o resultado tenderá ser outro. E ainda insistiu: - Vai ter prova escrita? Terá observações? Afinal, vai ser legítima? Depois dos resultados, o que vai acontecer? Haverá prêmio? Haverá justificativas para convercer? Me compreenda Vossa alteza só desejo saber. O algoz, fez cara de desapontado. Respondeu que vai ter prova escrita, que a mesma será longa, terá observações e, embaraçou-se nas demais respostas. Entendemos que, na vida não há como fugir das avaliações e suas consequências, elas são importantes sim! Resta-nos saber se não haverá abstração, iniquidade, qual o verdadeiro olhar e exemplo do avaliador, quais os reais interesses inseridos no processo?

Profª Josélia Coringa

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