sexta-feira, 10 de julho de 2009

MUITAS VOZES E IMENSOS FATORES

A intencionalidade dessa fábula é covidar a todos para uma reflexão. De que forma a avaliação tem sido concebida em nosso país?


Era uma vez um Soberano que não queria perder sua soberania, ele tinha uma vontade de dominar muito aguçada. De fato conseguia, sua habilidade era admirável. Um dia querendo avaliar sua competência, reuniu a corte e pediu que FIZESSEM UMA AVLIAÇÃO(o que achavam dele). Um de seus subordinados, muito consciente e atrevido respondeu: - Bem! Vossa Sublimidade, essa resposta não é tão simples assim, os tempos mudaram. Hoje em dia, para responder uma pergunta dessas é preciso saber por que perguntas, ou seja, o que pleiteias com as nossas respostas? Pretendes apenas levantar ibope no seu reinado, queres examinar o nível? Comparar-se com outros Soberanos? De qualquer forma, precisamos que Vossa Alteza nos esclareça o real objetivo dessa avaliação. E, continuou o moço destemido: -também deves nos dizer com que bases devemos fazer essa apreciação. Devemos considerar as habilidades, o domínio, a inteligência, o compromisso, a formação, o planejamento ou o conjunto? Quem de fato será escolhido para fazer a análise dos resultados?
Me desculpe, mas vejo o seguinte: - Se consultarmos somente os nossos aliados, a resposta será uma; certamente favorável a nós. Por outro lado, se visarmos o todo, e inclusive utilizarmos parâmetros nacionais, fatos da realidade, o resultado tenderá ser outro.
E ainda insistiu: - Vai ter prova escrita? Vai ser contínua? Terá observações? Afinal, vai ser legítima? Depois dos resultados, o que vai acontecer? Me compreenda Vossa alteza só desejo saber. O algoz, fez cara de desapontado...

Moral: Na vida não temos como fugir das avaliações e suas consequências, elas são importantes sim! Resta-nos saber se não haverá abstração e qual o verdadeiro olhar do avaliador.


Autora: JOSÉLIA CORINGA

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