Aproxima-se as eleições, as campanhas se acirram, pesquisas
verdadeiras e mentirosas já definem vitoriosos, os latejos e promessas se
multiplicam, uns se separam, outros se unem, outros se retraem, outros pinotam
para lá e pra cá, e as cores se misturam fazendo a arena nas ruas. Que política
é essa? Que confusão é essa?
Caminham desprovidos de confiança? Em quem
apostar, a quem eleger? Muitos se perguntam?
Fico imaginando quem dará mais base, exemplo, rumo
e prumo: se tantos mudam de partido, se ainda se criam partidos, e se confundem
as ideologias - ou elas nem existem mais. Será que não é melhor ficar no que
está? Penso que sim. Por isso já tenho definida a minha candidata maior.
É compreensível que não dá para arrumar tudo. Nem
rei, nem papa, nem ela, nem o mais hábil dos políticos, mudaria a face do país
com um golpe de espada ou caneta. Mas que tem de avançar, ah, tem sim, para que a gente durma e acorde ao menos
com a sensação de que, em algumas pessoas, algumas instituições e alguns
políticos ainda se podem apostar.
Tem muita gente boa, ainda, querendo fazer a querela.
Tem muita gente boa, ainda, querendo fazer a querela.
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