Cada dia que passa me surpreende a quantidade de talentos que temos perdidos pelas ruas da cidade, boquiaberto fico ao ver o tamanho do despreparo do poder público em lidar com todo esse potencial humano, fora a famosa maquiagem, o uso e o abuso da criatividade alheia, a cultura continua na gaveta do segundo plano, aliás, em plano nenhum absolutamente. A arte precisa acordar o povo para o que ainda nos resta de bom em nossos corações, precisamos de novas formas de humanização, precisamos sentir o outro como gente. Carnaubais bem que poderia ser um exemplo cultural para o vale do Açu, falta-nos gestores como uma visão de futuro num ângulo de 360° de pura sensibilidade artística. Da maneira como se procede custarão quem sabe alguns anos para construirmos um espaço ideal, quem sabe possa surgir um parlamento inteiro para defesa deste seguimento improdutivo de votos, como dizem. A Cultura continua sendo conversa ligeira nas pontas de rua, debaixo das árvores, nos quadrantes quadrados dos gabinetes. Enquanto isso pulsa em cada olhar espectador a sede insaciável da beleza e do sorriso, está viva na cabeça do nosso inconsciente coletivo.
Zelito Coringa
Zelito Coringa
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