segunda-feira, 6 de julho de 2009

Ser professor e dirigir professores em tempos de mudanças


Ser professor e dirigir professores em tempos de mudança é um grande ensaio sobre a educação como tarefa de humanização. Numa primeira parte os autores nos oferecem o que poderíamos chamar de arquitetura dos . Entendendo por sonhos essa capacidade que possuímos todos nós, seres humanos - e, mais concretamente, os educadores -, para imaginar e projetar o futuro e, por sua vez, construí-lo, conscientes de que o mundo está por fazer e de que sempre existe a possibilidade do melhor.

Uma arquitetura dinâmica e aberta ao questionamento, ao diálogo, à escuta; e, sobretudo, uma arquitetura na qual os tradicionais termos programação, projeto, estratégias ou currículo se fundem com outros, sem dúvida mais importantes: paixão, desprendimento, alegria, ternura, entusiasmo ou esperança. Estabelecida dessa forma a prioridade do educador como sujeito, em relação a toda a estrutura escolar, os autores nos oferecem o que, neste caso, poderíamos chamar a arquitetura de uma missão compartilhada.

É a arquitetura de um projeto comunitário de solidariedade e de esperança no qual confluem os sonhos compartilhados dos professores e professoras que trabalham em uma mesma escola, dinamizados, todos eles, por uma equipe de direção cuja função essencial é o apoio, o estímulo e a motivação do professorado.Na busca de um novo de direção, analisam-se os novos processos de comunicação de que hoje dispomos, sem esquecer a empatia que persiste como alma de toda comunicação.

Discute-se a questão do trabalho em equipe, o papel da liderança e o clima que deve predominar na escola. A obra se conclui com uma bela síntese em torno da idéia da educação como tarefa de humanização, que esteve sempre através do desenvolvimento do tema, e com preciosas indicações bibliográficas, divididas em quatro seções: direção, ser professor, educação em geral e temas vários.

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