quarta-feira, 15 de outubro de 2014

HOJE É NOSSO DIA E VALE TAMBÉM REFLETIR!

Educação é algo bem mais amplo do que escola. Começa em casa, onde precisam ser dadas as primeiras informações sobre o mundo (com criança também se conversa!), noções de postura e compostura, respeito, limites. A minha mãe Luzimar Coringa e as minhas estimadas professoras Dona Ildete e Dona Mirinha e tantas outras mães e professoras da época eram exemplo da cobrança desses valores morais.


Hoje podemos dizer que estamos tristemente carentes de bons modelos, por uma série de razões, os pais de hoje se sentem perdidos em meio a tantos conflitos existentes, sem que sozinhos possam resolvê-los. Mas vamos à educação nas escolas: o que é educar? Como deveria ser uma boa escola? Como se forma e se mantém um professor eficiente, como se preparam crianças e adolescentes para este mundo competitivo onde todos têm direito de construir sua vida e desenvolver sua personalidade?
É bem mais simples do que todas as teorias confusas e projetos inúteis que nos apresentam. Não sou contra colocarem um computador em cada sala de aula neste reino das utopias, desde que, muito mais e acima disso, saibamos ensinar aos alunos o mais elementar, que independe de computadores: nasce de nós, nossos métodos, nossa autoridade, o entusiasmo e objetivos claros. A educação benevolente e frouxa que hoje predomina nas casas e escolas prejudica mais do que uma sala de aula com teto e chão furados e livros aos frangalhos. Estudar não é brincar, é trabalho. Para brincar temos o pátio da escola, a casa...
Sair do primeiro grau tendo alguma consciência de si, dos outros, da comunidade onde se vive, conseguindo contar, ler, escrever e falar bem (não dá para esquecer isso, gente!) e com naturalidade, para se informar e expor seu pensamento, é um objetivo fantástico. As outras matérias, incluindo as artísticas, só terão valor se o aluno souber raciocinar, avaliar, escolher e se comunicar dentro dos limites de sua idade.
No segundo grau, que encaminha para a universidade ou para algum curso técnico superior, o leque de conhecimentos deve aumentar. Mas não adianta saber história ou geografia americana, africana ou chinesa sem conhecer bem a nossa, nem falar vários idiomas se nem sequer dominamos o nosso. Quer dizer, não conseguimos nem nos colocar como indivíduos em nosso grupo nem saber o que acontece, nem argumentar, aceitar ou recusar em nosso próprio benefício, realizando todas as coisas que constituem o termo tão em voga e tão mal aplicado: "cidadania".

Corrigir isso pode ser muito simples. Basta vontade real nos municípios, estados e país. Infelizmente, isso depende dos políticos, depende dos gestores. Depende de cada um de nós, que os escolhemos e sustentamos muitas vezes por conveniência. Lamentavelmente!


Texto de Lya Luft.(Inspiração)

Nenhum comentário: