quarta-feira, 17 de dezembro de 2008

SE ASSIM FOSSE, ASSIM NÃO SERIA!

O que seria do mundo sem a senssibilidade dos artistas?Seria com certeza um ambiente em que o sentimento não valeria mais que lixo, lixo que se jogam pelas ruas, e do que seria feita a reciclagem das cabeças humanas?
O que seria da vida sem a poesia?Sem uma palavra de amor, um abraço de amizade, sem a beleza da tarde, da visão futura do novo dia?,
Se mais mesquinharias, pedras de atiradeiras que se fabricam com a elasticidade das línguas faladeiras? O que seria do ser humano sem os que fazem a cultura, sem os que mantem a cultura, sem os que comem da cultura, sem o jogo de cintura dos exclúidos, e de nós que transmultamos para o bem, pois assim afirmamos.E se não houvesse no mundo o braço da poética, a mão da ética em todos os dedos?E você o que ainda pensa da politica, dessa traumática ilusão de poder. Será que ainda existiria esses moldes de anular o outro? Será que mudariamos a cabeça de Platão, de Sócrates e dos que repartem seus partidos em picadinhos de bode? Será que ainda pode haver uma revolução?
Mas, de quer e pra quê. O nundo já vive rodando e você tem girar na roda viva com os pés no chão. Mas, se o mundo estivesse nas mãos dos que enxergam as coisas mais singelas,
que buscam a simplescidade mais pura da harmônia com a natureza?Se os nossos ouvidos transformassem em música a alvorada sublime dos pássarinhos,
E se os caminhos fossem para todos na mesma ordem de chegada,
o que seria da individualidade, do egoismo, do puxamento de saco e dos tapetes sem os pés?Se assim fosse morreria o desejo de dominar o outro, de impor a razão, se ela já estivesse na coletividade, não existiria toda essa dialética. Se a arte estivesse ao alcance da população como forma de aguçar a gentil percepção de quem fala e de quem ouve o outro como irmão, aí sim não existiria mais ilusão nenhuma, seriamos chamados de loucos e não de seres humanos imbecís, saberiamos o mais profundo do outro, fosse pintando um quardro, fosse ouvindo uma canção,
estaria lá a nossa semelhança mais próxima de Deus.
Zelito Coringa - Artista varzeano de Carnaubais

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