sexta-feira, 8 de abril de 2011

PRESIDENTE DO SINCAESP PROPÕE PAC DO ABASTECIMENTO

Em reunião com o ministro da agricultura Wagner Rossi, Coringa propõe o PAC do
abastecimento.


Robson Coringa, presidente do Sincaesp e da Câmara Setorial de Hortaliças esteve
no início de março,no Ministério da Agricultura, em Brasília para cumprir agenda de
encontros com autoridades do setor. Participou de reunião com o Ministro Wagner Rossi, e fez solicitações para a melhoria do setor. Em uma de suas reivindicações pediu ao ministro que encaminhasse à presidente Dilma Roussef pedido para a criação do PAC do abastecimento, da mesma forma que foi criado o PAC da Embrapa. O PAC do
abastecimento teria por objetivo a melhoria de todas as Ceasas do Brasil, que estão
em situação precária e sucateada. Seguindo sua agenda Coringa presidiu a reunião da Câmara Setorial de Hortaliças, onde foram tratados assuntos pertinentes a Agenda Estratégica para o setor no período de 2011 a 2015, programa de incentivo ao consumo
e o projeto sobre Inteligência Competitiva SEBRAE. Coringa ainda almoçou na Câmara dos Deputados com Junji Abe, deputado federal eleito por São Paulo. Por ter uma história ligada à horticultura, é extremamente competente para entender as necessidades do abastecimento e das Ceasas. Por esta razão Coringa pediu seu apoio na luta para a melhoria das condições do setor. Vale lembrar que durante a campanha eleitoral, Junji Abe, esteve no Sincaesp solicitando o seu apoio e dos permissionários da Ceagesp. Ao vencer, retornou ao Sincaesp a fim de agradecer os votos que recebeu e colocandose a disposição para quaisquer necessidades. O Sr. Rogerio Inoue, assessor do Sincaesp,é seu representante na Ceagesp.

Em reunião com o Ministro da Agricultura, Coringa pediu a criação do PAC do abastecimento Coringa presidiu a 26ª Reunião Ordinária da Câmara de Hortaliças.

Coringa recebe das mãos de Aguinaldo José de Lima, coordenador das Câmaras Setoriais,
Agenda Estratégica para 2010 a 2015, à direita Carlos Schmidt da Aphortesp.

Coringa almoçou com o Deputado Junji Abe e pediu seu apoio para melhorias do setor

É comum quando passamos por uma banca de revistas, encontrarmos inúmeras publicações que focam a qualidade de vida ligada a um consumo maior de frutas, verduras e legumes, através de sucos, saladas etc. Existe um público especifico, fiel e minoritário que se interessa por estes assuntos e que incluem vegetais em sua dieta para uma vida saudável. Já por muito tempo defendemos que se promova uma campanha de
incentivo ao consumo de frutas e hortaliças. Quando estes assuntos são publicados por revistas semanais de informação, e de grande circulação, que atingem um público muito maior, devemos erguer as mãos para os céus e agradecer ao Senhor, que espontaneamente alguém está trabalhando por nós. Uma edição recente da revista
Época (28.02.2011) trouxe como matéria de capa “Como ensinar as crianças a comer direito”. Na referida matéria, médicos, educadores e nutricionistas falam que “a obesidade infantil se tornou nos últimos anos um gigantesco problema de saúde em todo o mundo. Um mal associado à perda de inteligência, a doenças do coração e dezenas de outras enfermidades. Para evitar um cenário tenebroso no futuro, é preciso ensinar nossas crianças a comer direito desde já. Comer direito significa uma dieta saudável com vegetais”, evitando-se alimentos ricos em gorduras, que são a grande preferência da criançada. No Brasil, uma campanha de incentivo ao consumo de frutas e hortaliças, nunca saiu do papel por falta de empenho ou recursos provindos de órgãos públicos, federais e estaduais. Deve ser um esforço conjunto entre as Secretarias/Ministérios, da agricultura, educação e saúde. O setor hortifruticola não tem a força que os pecuaristas têm, de obrigar uma multinacional a mudar o slogan de um produto lácteo infantil que dizia: “vale por um bifinho”. Precisamos sair da letargia e nos unir com o apoio de uma entidade nacional para que possamos fortalecer e cobrar do Governo uma campanha eficiente como existe nos Estados Unidos e Europa. Com certeza quando isso sair do papel, toda a população será beneficiada com uma saúde melhor, e nós, produtores e permissionários deste setor seremos mais valorizados podendo sair da inércia a que nossos dirigentes tem nos deixado.
Robson Coringa

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