Um ano inteirinho está a sua
espera. Dias cheios de possibilidades virão, como folhas de um caderno em
branco para você escrever sua melhor história de 2020. Antes de colocar a mão
na massa é importante que você esteja minimamente convencido de que querer
transformar é fundamental. Vivemos em um mundo gigante e trabalhamos em uma
escola que precisa cada vez mais de nós. Cada aluno(a) com suas
particularidades, histórias e vidas específicas. Pequenos grandes universos
dentro de cada pessoa, com seus pontos de vista que se complementam ou se chocam.
Alguns acabam perdendo sua identidade, o interesse de se preocupar com o outro,
de apreciar as belezas da vida, de construir uma sociedade com dignidade para
todos. E vivemos a era da modernidade líquida, empobrecida e dominada
pelas tecnologias. Nossas instituições, quadros de referência, estilos de vida,
crenças e convicções mudam antes que tenham tempo de se solidificar em
costumes, hábitos e verdades. Mesmo assim, ainda devemos sonhar e buscar
mudanças interiores, para que nossas crianças e jovens sejam diferentes e se
sensibilizem para ter uma vida mais feliz, procurando no outro e nas coisas
mais simples o verdadeiro significado de sua existência, percebendo que somos
feitos dos outros e a história de uma pessoa se configura como uma colcha de retalhos: ela é
formada dos acontecimentos, dos momentos de alegria e de tristeza, dos
sonhos... da vida de cada um. Entender que o homem não anda sozinho, que
há caminhos que se completam. Que cada um precisa assumir o seu papel social.
Fazer o que tem que ser feito sem reclamar. Entender que é dever de cada um
colaborar para que tenhamos uma escola melhor. Um apoiando o outro formando a
comunidade “Adalgiza”. Cada ser é um pedacinho nesse conjunto. Importante
é querer ser costurado aos outros retalhos e não ficar isolado. Todos
conectados, comprometidos, na procura da aprendizagem significativa,
costurando os saberes e formando a grande colcha de retalhos.
Aí está a riqueza da
diversidade, das identidades, dos valores, do próprio currículo. Todos podem
ser diferentes e construir algo com o mesmo objetivo, especialmente na escola.
Desse modo, poderão se sentir parte da grande teia da vida. Nós somos aquilo
que vivemos. Somos um pouquinho da vida de nossos pais e avós, das
pessoas que estão à nossa volta. A cultura, o modo de ser das pessoas
influencia o nosso modo de ser e de ver as coisas. Assim, é chegada a
hora de início de uma nova experiência.
Bom ano letivo!
Josélia Coringa
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