Depois de um período de seis anos de transição, passam a ser obrigatórias no Brasil as regras do novo Acordo Ortográfico da Língua Portuguesa, assinado com Portugal e mais seis países.
As mudanças, no entanto, provocam dúvidas e críticas. Em entrevista ao repórter Tiago Muniz, da Jovem Pan, a escritora gaúcha Lya Luft reprovou as novas regras. ““Eu acho que esse acordo foi mais uma ‘bobajada’ dessas feitas ninguém sabe direito porquê nem pra quê”, disse.
A escritora acredita que as mudanças, agora oficiais, ainda deixam brechas para interpretações. “Tiraram alguns acentos importantes, como fôrma e forma, o pára do verbo parar, então ainda acontecem frases que ficam ambíguas. Você não sabe se o para é preposição ou do verbo parar”, comentou. “Essas reformas, na minha opinião, significam pouco. Como escritora, zero, porque continuo escrevendo do modo que escreva até 2013”, continuou.
Cerca de 1% das palavras da Língua Portuguesa foram modificadas e, entre as principais mudanças, estão a ampliação do alfabeto oficial para 26 letras, com o acréscimo do k, w e y, a eliminação do trema sobre a vogal u, a uniformização de acentos e o uso do hífen.
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