Zelito
Coringa apresenta “Candeeiro de Cem
Votis” Composto de poemas e canções autorais, marcado por novas
experimentações, afinações alternativas e a técnica Sanfoneta, som extraído do
violão com canetas esferográficas.
A
musicalidade da viola nordestina e a literatura de cordel estão presentes de
forma marcante neste novo trabalho. Textos de sua autoria do premiado
Espetáculo Coivarins – Cia
Trotamundos de Artes. A Semente de Nós, Manual de Sobrevivência, Aos olhos de
Voz – Vencedor de Melhor trilha do Teatro Potiguar/2004 com os parceiros Dudu
Campos e Mazinho Viana norteia a concepção musical e poética do Show. Além dos Animais
tem Razão e Taco de Chão do poeta membro da ABLC - Academia brasileira do
Cordel – Antonio Francisco.
As músicas
sobre os poemas “A Muié e o Amô do poeta Assuense Renato Caldas e a “A Mulher e
o Reino” – Do autor e escritor Ariano Suassuna sintetizam de forma singela a
alma feminina nordestina com simplicidade e sofisticação será também recitada.
Outras importantes
parcerias serão apresentadas, dentre elas “De Mossoró a Canindé” com o
Mossoroense Mazinho Viana, trilha sonora do documentário “O Poeta e a
Bicicleta” Classificado no FESTin de Portugal/2010. Além das canções inéditas e
já gravadas por artistas catarinenses “Xote Lindo” do CD – Bendita Companhia,
com Tatiana Cobbett, Marcoliva e Rafael Calegari, Pra Cantar e Ser Feliz, do CD
Mar Alto – Caio Muniz, com Marcoliva, Caio Muniz, Rafael Calegari, e as
inéditas com a bailarina e compositora Tatiana Cobbett, Mote Contínuo,
Cosmopolita e a mais recente Grão de Nós.
Zelito
Coringa é potiguar natural de Olho D’água município de Carnaubais interior do
Rio Grande do Norte. Músico autodidata descobriu-se como artista ouvindo música
num rádio ABC Canarinho movido à pilha Rayovac. O Candeeiro a gás a leitura dos
primeiros romances e a escrita dos primeiros rabiscos poéticos.
O termo “Votis”
é uma expressão bastante usada no nordeste principalmente no Rio Grande do
Norte e Ceará. O seu significado popular é espanto, é surpresa. Vale conferir.
“Conheci a luz elétrica aos doze anos de idade,
foi uma festa apertar pela primeira vez o simples interruptor da lâmpada de 100
Volts, a luz se fez em todos os recantos da casa, em seguida a poesia abriu-me
os olhos para o mundo. O resumo de tudo isso é o desejo de dizer de forma
diferente com as novas parcerias, outras energias e musicalmente vivenciar a
tão rica cultura brasileira.” Diz Zelito.
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