quarta-feira, 23 de fevereiro de 2011
REFLITA!!!
..."Há muitas pessoas de visão perfeita que nada vêem"......"O ato de ver não é coisa natural. Precisa ser aprendido"... (Rubem Alves)
"A prisão não são as grades, e a liberdade não é a rua; existem homens presos na rua e livres na prisão. É uma questão de consciência." (Ghandi)
"Tenho paciência e penso: todo o mal traz consigo algum bem." (Beethoven)
quarta-feira, 16 de fevereiro de 2011
NOTA DE PESAR.
HOJE NEM TENHO PALAVRAS...
DESEJO AOS COMPANHEIROS DO GRUPO O PESSOAL DO TARARÁ MUITA FORÇA E FÉ EM DEUS. LUDIMILA ESTEVE CONOSCO DURANTE TRÊS MESES EM CARNAUBAIS, ERA UMA PESSOA MARAVILHOSA...
"O blog deseja à Família enlutada as mais sentidas condolências."
Josélia Coringa
ESTAMOS TODOS DE LUTO...
TEATRO POTIGUAR DE LUTO: Atriz do grupo teatral Pessoal do Tarará comete suicídio em mossoró/RN
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Ludmila Albuquerque: RN perde uma estrela |
LUDMILA BRILHOU NO BRASIL
Único espetáculo nordestino concorrendo no XV Festival de Teatro do Rio de Janeiro, “A Peleja do Amor no Coração de Severino de Mossoró”, do grupo teatral O Pessoal do Tarará, ganhou um importante prêmio: justamente ela: o de Melhor Atriz. A atriz Ludmila Albuquerque, interpretava Roxana,
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PRÊMIO - Ludmila Albuquerque viveu papel de Roxana em “A Peleja do Amor...” |
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Ludmila e minha grande amiga de Apodi, Rokátia: através dela, conheci o enorme talento dessa grande atriz |
O TEATRO ESTÁ DE LUTO: Morre a atriz Ludmila Albuquerque do grupo "O Pessoal do Tarará"

A cultura de teatro de Mossoró ficou mais triste na noite de hoje. Faleceu a atriz Ludmila Albuquerque, esposa do também ator Dionísio do Apodi, ambos do grupo teatral "O Pessoal do Tarará".
Conheci Ludmila e outros componentes do Tarará, em meados de 2004, quando meu irmão ficou responsável da criação da web site do grupo, e freqüentavam minha residência.
Ludmila recebeu no ano de 2008, o titulo de melhor atriz no festival do Rio de Janeiro, com a peça “A Peleja do Amor no Coração de Severino de Mossoró”, do grupo teatral O Pessoal do Tarará.
Meus sentimentos e condolências ao amigo Dionízio do Apodi e demais membros do grupo Tarará.http://www.ismaelsousa.hd1.com.br/conteudo.html
domingo, 6 de fevereiro de 2011
É menino de Zé Bezerra? - Essa pergunta sempre sempre se repete quando o vejo, e eu respondo com a mesma calma: - É ele mesmo seu Zé, o que ficou enganchado em cima da cerca. Â bom, você ainda lembra, cadê seu pai, foi pro roçado? O conhecido Zé de Santinha foi cabra madrugador, vendedor de boi e miunça, criador de uma carrada de gente ali nas vertentes do Olho D`água, dentre a reca de sambudos figura em nosso meio político o Vereador José Maria Soares, o popular Keide.
O tempo passa e o seu inconfundível jeito de andar com o cajado na mão mostra a resistência do bravo nordestino. O seu legado é marcado pelo exemplo de homem trabalhador e honesto. Fora as desavenças que tinha com o seu primo Luiz Coringa (in memoriam) onde duelavam pelas famosas braças de terra. Falando mansinho nunca deu trela aos intermináveis apelidos que recebia do meu saudoso Avô. Aqui vão alguns mais famosos: Bigode de Sabão, Galinha Choca, Marchante de merda, e seguia o diapasão de desaforos de estrada a fora.
A minha infância foi marcada por esses episódios movidos a brabeza, mansidão e comicidade constante. Vê-lo chegar aos 90 é reviver com saudade um pouco da infância. Desejo ao seu Zé de Santinha mais um bocadinho de ano. São os meus votos de parabéns estendidos a todos da família.
Zelito Coringa
SIM...

Não tenho medo nem de chuvas tempestivas nem de grandes ventanias soltas, pois eu também sou o escuro da noite.
Não se preocupe em entender, viver ultrapassa qualquer entendimento.
JÁ...
Já escondi um AMOR com medo de perdê-lo, já perdi um AMOR por escondê-lo.
Já segurei nas mãos de alguém por medo, já tive tanto medo, ao ponto de nem sentir minhas mãos.
Já expulsei pessoas que amava de minha vida, já me arrependi por isso.
Já passei noites chorando até pegar no sono, já fui dormir tão feliz, ao ponto de nem conseguir fechar os olhos.
Já acreditei em amores perfeitos, já descobri que eles não existem.
Já amei pessoas que me decepcionaram, já decepcionei pessoas que me amaram.
Já passei horas na frente do espelho tentando descobrir quem sou, já tive tanta certeza de mim, ao ponto de querer sumir.
Já menti e me arrependi depois, já falei a verdade e também me arrependi.
Já fingi não dar importância às pessoas que amava, para mais tarde chorar quieta em meu canto.
Já sorri chorando lágrimas de tristeza, já chorei de tanto rir.
Já acreditei em pessoas que não valiam a pena, já deixei de acreditar nas que realmente valiam.
Já tive crises de riso quando não podia.
Já quebrei pratos, copos e vasos, de raiva.
Já senti muita falta de alguém, mas nunca lhe disse.
Já gritei quando deveria calar, já calei quando deveria gritar.
Muitas vezes deixei de falar o que penso para agradar uns, outras vezes falei o que não pensava para magoar outros.
Já fingi ser o que não sou para agradar uns, já fingi ser o que não sou para desagradar outros.
Já contei piadas e mais piadas sem graça, apenas para ver um amigo feliz.
Já inventei histórias com final feliz para dar esperança a quem precisava.
Já sonhei demais, ao ponto de confundir com a realidade... Já tive medo do escuro, hoje no escuro "me acho, me agacho, fico ali".
Já cai inúmeras vezes achando que não iria me reerguer, já me reergui inúmeras vezes achando que não cairia mais.
Já liguei para quem não queria apenas para não ligar para quem realmente queria.
Já corri atrás de um carro, por ele levar embora, quem eu amava.
Já chamei pela mamãe no meio da noite fugindo de um pesadelo. Mas ela não apareceu e foi um pesadelo maior ainda.
Já chamei pessoas próximas de "amigo" e descobri que não eram... Algumas pessoas nunca precisei chamar de nada e sempre foram e serão especiais para mim.
Não me dêem fórmulas certas, porque eu não espero acertar sempre.
Não me mostre o que esperam de mim, porque vou seguir meu coração!
Não me façam ser o que não sou, não me convidem a ser igual, porque sinceramente sou diferente!
Não sei amar pela metade, não sei viver de mentiras, não sei voar com os pés no chão.
Sou sempre eu mesma, mas com certeza não serei a mesma pra SEMPRE...
- E daí? EU ADORO VOAR!
Clarice Lispector
Tudo depende só de mim.
CHARLIE CHAPLIM
Tu és o meu viver
sábado, 5 de fevereiro de 2011
O DOM QUIXOTE DE LA CUANDÚ
Zelito Coringa
É ISSO...
Diga o que você pensa com esperança.
Pense no que você faz com fé.
Faça o que você deve fazer com amor!
PENSE NISSO!

Olhar para cima
CERTA VEZ UM JOVEM MARINHEIRO TEVE QUE SUBIR AO MASTRO DURANTE UMA TEMPESTADE.
AS ONDAS LEVANTAVAM O BARCO PARA ALTURAS ESTONTEANTES E LOGO EM SEGUIDA
JOGAVAM-NO PARA PROFUNDEZAS ABISMAIS
O JOVEM MARUJO COMEÇOU A SENTIR VERTIGEM E ESTAVA QUASE CAINDO O CAPITÃO GRITOU:
"MOÇO, OLHE PARA CIMA".
DE MANEIRA DECIDIDA, O MARINHEIRO DESVIOU O OLHAR SEU OLHAR DAS ONDAS AMEAÇADORAS E OLHOU PARA CIMA. ELE CONSEGUIU SUBIR COM SEGURANÇA E EXECUTAR A SUA TAREFA
QUANDO OS DIAS DE TRIBULAÇÃO REVOLVEM A NOSSA VIDA, QUANDO AS TEMPESTADES DA VIDA NOS CONFUNDEM, PERDEMOS O EQUILIBRIO E SOMOS AMEAÇADOS DE DESPENCAR.
ENTRETANTO SE DESVIAR-MOS NOSSO OLHAR DOS PERIGOS E OLHARMOS PARA O AJUDADOR, SE BUSCARMOS A FACE DO SENHOR EM ORAÇÃO E AGARRAMOS A SUA PODEROSA MÃO, NOSSO CORAÇÂO SE AQUIETARÁ, RECEBEREMOS FORÇA E PAZ PARA PODERMOS EXECUTAR AS NOSSAS TAREFAS EM MEIO AS TEMPESTADES E FINALMENTE SEREMOS VITORIOSOS.
Autor desconhecido
O MISTÉRIO DA SERRA E A LENDA DO FEITICEIRO
Vovô sempre nós contava
História de assombração
Folclore, Troncoso, e lendas
A saga de lampião
Um pouco de cada coisa
Das entranhas do sertão
E assim todos os dias
Reunidos na calçada
Contava pra todo mundo
História mal assombrada
De cada cidade tinha
Uma história bem contada
Contava tudo que via
No nordeste brasileiro
Histórias arrepiantes
Na sombra de um juazeiro
Sobre cantos de sereias
Em dias de nevoeiro
E numa dessa conversas
Sob o brilho do luar
Vô contou um belo conto
Bonito,espetacular
Uma bela narrativa
Do meu sertão potiguar
No município de Lajes
Existe uma grande serra
Bela como a luz do dia
Imponente sobre a terra
Onde o tempo e o mistério
Convivem em pé de guerra
Vô conta que essa serra
É bonita por inteiro
É chamada pelo povo
De serra do feiticeiro
Uma lenda conhecida
Neste conto brasileiro
A lenda diz que a serra
Lá na colonização
Foi refugio de um índio
Que fugiu pelo sertão
Com medo do extermínio
Daquela população
Esse índio solitário
Era um xamã (curador)
Descendente dos tapuias
Um povo desbravador
Que conviveu com os colonos
Sem ter medo e sem temor
Como todo índio ele
Sabia de alquimia
Rituais, incensos, porções
O mistério da magia
Sua fama se espalhou
Pelas curas que fazia
O velho índio sabia
Como curar animais
Mas a serra só ficou
Conhecida por demais
Quando a cura era feita
Em nos humanos mortais
E assim ficou a serra
Bonita, serena, e bela
De feiticeiro só tem
O nome que é posto nela
Onde foi num foi revive
Como chamas de uma vela
Por isso vou reviver
Um fato que sucedeu
Na serra do feiticeiro
Foi por lá que aconteceu
Uma pequena criança
De sua mãe se perdeu
O seu nome era José
Sobrenome Alexandrino
Com apenas cinco anos
Apesar de ser menino
Ajudava sua mãe
Pastoreando caprino
Quando ia entardecendo
A tragédia aconteceu
O pobre Alexandrino
Lá na serra se perdeu
E a mãe desesperada
Procurava o filho seu
Após três dias de buscas
O corpo foi encontrado
Na região lá da serra
Sob uma pedra deitado
E o menino José
Podia ser sepultado
E assim religiosos
Fizeram uma capela
Onde o menino morreu
E rezaram sobre ela
De divina santa cruz
Botaram seu nome nela
E a cada três de maio
Eles saem em procissão
Os fieis em romaria
Em busca de oração
Trazem fé e esperança
Dentro do seu coração
E aqui termina a história
Que vovô tirou da mente
Sobre o índio e sobre a serra
Sobre a criança inocente
Sobre a memória guardada
No peito daquela gente.
ALDINETE SALES - HISTÓRIA/UERN
CARNAUBAIS/RN