segunda-feira, 30 de março de 2009

PEDAGOGIA DO SER- UMA BOA LEITURA!

Este livro é voltado para a educação dos sentimentos e valores humanos. Sistematiza em suas bases epistemológicas e filosóficas as teorias dos grandes mestres nas diversas áreas do conhecimento, conseguindo, de forma objetiva, aprofundar as questões fundamentais do contexto atual, indicando caminhos que promovam mudanças na educação e na sociedade.

Relata, de maneira singular, a experiência desenvolvida numa escola de zona rural durante quatro anos, com depoimentos que sensibilizam e mostram a veracidade de seus pressupostos.

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É possível transformar o homem e a realidade, basta que para isso se tenha consciência do que se quer fazer e mobilize todos os envolvidos para essa ação.

domingo, 29 de março de 2009

trocando idéias pedagógicas: Sugestões de atividades para o projeto Valores

trocando idéias pedagógicas: Sugestões de atividades para o projeto Valores

RESGATANDO VALORES NA ESCOLA




O objetivo desse projeto surge da necessidade de evitarmos atitudes negativas um tanto comuns e desagradáveis na escola. Assim, procuraremos destacar os valores positivos e apresentá-los no dia-a-dia na sala de aula, resgatando atitudes pensadas para cultivar um bom convívio com o grupo.
Se partirmos do pressuposto de que o jovem, mesmo com sua indisciplina, possui qualidades positivas, e que, mesmo no meio de tantas inquietações e medos eles podem mudar e, se chamarmos a família para compartilhar conosco, sendo nossos parceiros, alcançaremos mudanças de comportamento e resgataremos valores como o amor, a amizade, a responsabilidade, a união e o respeito. Cabe ao corpo docente e a todos os envolvidos no contexto escolar despertar esses atributos através da estimulação, do diálogo individual, grupal, de palestras, dos trabalhos em equipe, das encenações, das produções textuais, das visitas as famílias, das oficinas e muitos outros procedimentos didáticos.
Partindo desse princípio, a juventude buscará o seu melhor, estruturando assim a construção de sua auto-estima e da sua sexualidade que aflora de forma desordenada.
Podemos desenvolver o projeto, selecionando a cada bimestre um valor a ser trabalhado. Fragmentando os trabalhos verbais e a contextualização com atividades extra-classe e escritas, atividades em artes plásticas, jogos e literatura dirigida. Nosso objetivo maior deve ser: ”Que a sala de aula se torne um laboratório para o crescimento de todos”.

Josélia Coringa-Professora de Língua Portuguesa (anos finais)

sexta-feira, 27 de março de 2009

DIA DO TEATRO É COMEMORADO HOJE EM APODI COM SHOW DE ZELITO CORINGA



Com certeza muitos leitores que por aqui passem fiquem a se perguntar "quem é esse tal Zelito Coringa?". Para os desconhecedores, fica, então, o convite para logo mais à noite assistir ao show desse taletosíssimo ator, compositor, cantor e instrumentista potiguar. Enquanto isso, conheça um pouco da história de Zelito Coringa.
Zelito Coringa é natural de Carnaubais, no Vale do Açu, berçário da poesia norte rio-grandense. Iniciou seus primeiros acordes musicais após transformar uma tábua de lavar roupa que servia as lavadeiras do Rio D’água, construindo daquele pedaço de madeira o seu primeiro instrumento musical, uma guitarra de cinco cordas, eletrificada com um captador de violão . Mas, foi nas ondas da Rádio Rural de Mossoró e na palhoça de Osmindo, o point de diversão do adolescente que desenvolveu o seu bom gosto musical.

Na comunidade rural isolada do resto do mundo o menino sambudo ligava as antenas sonoras com o ouvido grudado no rádio de mãe Joana Bonóca, aprendeu a cantarolar as canções de Fagner, Raul Seixas, Gilberto Gil, Djavan, Alceu Valença, Zé Ramalho e tantos outros representantes da Música Popular Brasileira. Logo de manhãzinha ouvia-se os repentistas abrirem a alvorada matutina com as sextilhas do repente, ao meio dia a grande audiência do Rádio: Mensagens musicais que iam da conterrânea Núbia Lafaiyette aos graves de Tim Maia. À tardinha era a vez do Forrozinho Gostoso da Rural em que Elino Julião, Trio Nordestino, Jackson do Pandeiro e o mestre Luiz Gonzaga embalam a festa. Antes do tibungue na redinha de cordões coloridos à Hora da Qualhada em que predominava as canções de Roberto Carlos e uma miscelânea de regionalismo musical e poético. Esse era o universo sonoro do garoto sonhador e autodidata.

Após compor frevos para blocos carnavalescos da sua cidade e região, põe o pé na estrada. Em 1990 a convite do MJRC – Movimento da Juventude Rural Cristã, segue para o Estado de Pernambuco, integrando-se ao projeto “BANDO DA TERRA, que objetivava unir jovens músicos de vários estados do Nordeste para uma vivência artística e reforçar as políticas voltadas para os jovesn do campo. Por esse mesmo grupo passaram vários arteiros nordestinos, Ednaldo Francisco (PE), Benedito de Brito (AL), Osmarzinho do Acordeon, Jocélia, Normândia (PB), Zé Costa (RN), Valmir Meirelles, Fernando, Bosco (PE). No BANDO Zelito aprendeu a vivenciar a cultura a através da musica e da poesia popular, objetivo principal do BANDO, que ultrapassando fronteiras nacionais, participou da coletânea “FAZ ESCURO MAIS EU CANTO”, colaborando com duas canções gravadas e divulgadas por toda a Europa, a partir da Alemanha. Na produção desse trabalho que tinha como foco a arte produzida no nordeste, teve a colaboração especial do Xilógrafo e Poeta Estênio Diniz.
Em 1993, o artista potiguar retorna para o seu Estado de origem, volta a morar em sua cidade natal, a bela cidade de Carnaubais. Com os músicos Weudes Linhares e Guttier Manso formam o “Canto da Terra”. De 1994 a 1999 torna-se músico de várias grupos musicais da região. Somente em 1999 ao ser classificado no Festival de Música do Sesi realizado no Teatro Alberto Maranhão, em Natal, com a “Canção” Sol e Manhã”, em parceria com o guitarrista Carlança ,obtem bons cometários da critica local.
Em 2000, decide definitivamente seguir carreira solo. Em 2001, lança o seu primeiro registro musical: CD autoral com onze canções inéditas, intitulado Passo de Hippie. O cantor e compositor Zelito Coringa, norte-rio-grandense de Carnaubais, vem se firmando de maneira progressiva nessa área musical. Segundo Paulo Macedo – Diário de Natal - "Zelito é para ouvidos que gostam de canções suaves e melódicas. Diversão e Arte". Já o jornal de Hoje diz que Zelito é "mais um bom lançamento na seara da música popular potiguar". Em seu Cd, Zelito Coringa compõe, canta, toca violão e se esforça para manter a poética das letras. Este seu primeiro Cd revela um músico identificado com a mais fina flor da MPB.
Portanto vale a pena, hoje, à noite, ir à Praça da Matriz conhecer e ouvir o que há de melhor na MPB - "Música Potiguar Brasileira". Eu recomendo! - postada por www.diariodeumaprofessorinha.blogspot.com - Apodi/RN

Em comemoração ao Dia Internacional do Teatro, o grupo teatral O Pessoal do Tarará realizará hoje (27), em Apodi, uma intensa grade de atividades que marcará o encerramento do Projeto Apodi - Rota das Artes, iniciado em janeiro deste ano.

PROGRAMAÇÃO

9h - Palestra: A Educação dos Sentidos e o Sentido da Cultura
Palestrante: Professor Aécio Cândido - Vice-reitor da UERN
Local: Casa de Cultura Popular de Apodi

17h - Espetáculo: Apodi – entre ruas e histórias
Produção: Participantes das oficinas ministradas pelo Pessoal do Tarará durante o projeto.
Local: Casa de Cultura Popular de Apodi

Obs1: Os ingressos para o espetáculo serão distribuídas graturitamente a partir das 14h, no própria Casa de Cultura.

Obs2: Durante todo o dia haverá, no mesmo local, exposição fotográfica assinada por Fred Veras, retratando momentos do projeto Apodi - Rota das Artes, em Apodi.

19h - Show com o cantor e compositor Zelito CoringaLocal: Adro da Matriz de Nossa Senhora da Conceição

19h30 - Lançamento do documentário ‘Apodi – Rota das Artes’
Roteiro e Direção: Dionízio do Apodi.
Local: Adro da Matriz de Nossa Senhora da Conceição

INFORMAÇÕES WWW.OPESSOALDOTARARA.COM.BR

terça-feira, 24 de março de 2009

ESCOLAS RECEBERÃO VOCABULÁRIO ORTOGRÁFICO DA LÍNGUA PORTUGUESA

O ministro da Educação, Fernando Haddad, que o MEC vai distribuir exemplares do novo Vocabulário Ortográfico da Língua Portuguesa (VOLP) a todas as escolas públicas brasileiras. “O trabalho de disseminação do Acordo Ortográfico da Língua Portuguesa nas salas de aula começa agora com o lançamento do VOLP, ou haveria insegurança quanto à aplicação de várias palavras”, explicou o ministro.
O anúncio foi feito durante a entrega simbólica dos primeiros exemplares do novo vocabulário, pelo presidente da Academia Brasileira de Letras (ABL), Cícero Sandroni, aos ministros Fernando Haddad, Luiz Dulci (da Secretaria-Geral da Presidência da República) e Juca Ferreira (da Cultura), no Palácio do Planalto.
O ministro Fernando Haddad lembrou também que as regras do acordo ortográfico já foram claramente divulgadas com promulgação dos decretos, em setembro do ano passado. Desde então, o Ministério da Educação já planejava produzir materiais de apoio para ajudar os professores, mas, sem a segurança de um documento como o VOLP, “estaríamos arriscados a jogar dinheiro público fora, caso precisássemos refazer o material. Agora, temos a segurança de um material elaborado pelos guardiões da língua portuguesa – os imortais da ABL”, disse Haddad.

INF. MEC

segunda-feira, 23 de março de 2009

A LENDA DO POÇO FEIO

(*) José Romero Araújo Cardoso
 
Existe no Poço Feio, na parte externa, curiosa formação calcária conhecida como "baú da moça", verdadeiro capricho geológico em terreno cretáceo. A natureza talhou primorosamente a estrutura dolomítica a ponto de despertar o imaginário popular, o qual criou lendas acalentadas imemorialmente, elemento importante na aglutinação cultural do lugar.
Reza a tradição passada de geração a geração que em noites de lua cheia uma bela mulher se banha nas águas do Poço Feio. O canto da moça encantada atrai homens que logo se apaixonam e seguem a mulher para o interior da caverna calcária, afogando-se nos túneis ali existentes. A lenda prega que a linda mulher estaria enclausurada no baú calcário, sendo que este se abre quando a lua cheia desponta no horizonte, fazendo-a reviver.
A memória local registra a lenda, a maioria a respeita, não se atrevendo a ir ao Poço Feio em noites de lua cheia, com medo de ser enfeitiçado pela evocação sonora da moça encantada que se banha à luz do luar. Não foram poucas pessoas que me contaram ter ouvido o canto da moça, partido das bandas do Poço Feio.
A riqueza cultural da área correspondente à caverna calcária dix-septiense impressiona pela exponencialidade, pois as formas assumidas pelas lendas imitam congêneres espalhadas Brasil a fora, como a da Iara, também incorporada às tradições indígenas. A lenda do Poço Feio, conforme idôneas personalidades do sítio Bonito, vem antes da colonização lusitana, pois esta seria herança ainda da cultura dos monxorós. No caso, talvez a moça encantada fosse uma índia, não obstante sabermos que diversas estórias fantásticas dos antigos habitantes das Américas incluíssem seres humanos da raça branca, como as existentes nas crenças maia e asteca.
Poucos dix-septienses se aventuram em procurar o Poço Feio quando a lua cheia lança seus raios prateados nas águas de tonalidade azulada, tem medo da "moça encantada", não se arriscam em desafiar as tradições decantadas em prosa e versos pelos mais velhos.
Em Mossoró, o vanguardismo e a expressão intelecto-cultural de pessoas como o teatrólogo Nonato Santos, diretor do grupo Escarcéu de teatro, assistido pela competente e inteligente companheira Lenilda Sousa, além de outros, incorporaram a lenda do Poço Feio, encenando-a de forma magistral e bem articulada com a cultura local, razão pela qual o grupo Escarcéu é considerado um marco na valorização do folclore riquíssimo da região oeste potiguar.
Na vida real, a verdadeira "moça encantada" pode atender pelo nome de bebida alcoólica, pois não são poucos os registros de fatalidades envolvendo a aventura de adentrar o Poço Feio bêbado, tendo em vista que a caverna é um convite perigoso a desafiar o desconhecido e as incógnitas que marcam a estrutura cretácea dix-septiense.  
 
(*) José Romero Araújo Cardoso. Geógrafo. Professor da UERN. Mestre em Desenvolvimento e Meio Ambiente.

domingo, 22 de março de 2009

Setor de hortifruti integrará a maior feira supermercadista do país



O evento acontecerá em maio e deverá receber 70 mil representantes de lojas, distribuidores, atacadistas e outros canais de varejo

Pela primeira vez, em 25 edições, a “Apas - Congresso de Gestão e Feira Internacional de Negócios em Supermercados”, que ocorrerá em maio no Expo Center Norte, em São Paulo, vai reservar um espaço exclusivo para os permissionários ampliarem as vendas de frutas, legumes e verduras para esse importante canal de distribuição, que cresce a cada ano. A organização do evento acredita na possibilidade de que os novos negócios a serem gerados aumentem o mix desses produtos nos supermercados, o que consequentemente trará mais benefícios para os consumidores. A ideia de desenvolver um projeto que envolvesse toda a cadeia – desde o produtor até o consumidor final – surgiu da valorização do setor de hortifruti nos supermercados.

“A participação dos permissionáriosé fundamental para estreitar o relacionamento dentro das lojas”, diz o superintendente da Apas (Associação Paulista de Supermercados), Carlos Corrêa. “Ao expor na feira, ele será visitado pelo dono ou representante das lojas, além de se relacionar, negociar e vender para os supermercados que, por sua vez, poderão oferecer produtos de melhor qualidade aos clientes”, completa.

A mesma opinião é compartilhada pelo presidente do Sincaesp (Sindicato dos Permissionários em Centrais de Abastecimento de Alimentos no Estado de São Paulo), José Robson Coringa Bezerra, para quem a participação na feira pode ser uma oportunidade para as empresas do setor apresentarem o seu negócio ao mercado, fidelizando o cliente e estabelecendo novos contatos. “Esperamos que a iniciativa crie um ambiente adequado aos negócios, e que favoreçam igualmente supermercadistas e permissionários”, acrescenta Coringa.Cerca de 63 mil pessoas, entre donos de supermercados, distribuidores, atacadistas e representantes de outros canais de varejo, visitaram a edição passada da feira, em 2008, cujo volume de negócios foi de R$ 3,5 bilhões. Para este ano, os organizadores esperam receber 70 mil visitantes, incluindo empresários de outros países. A criação de um espaço exclusivo aos fornecedores de FLV, de mil m², e o aumento no número de participantes estão relacionados à ampliação da área de exposição do Expo Center Norte, que passa de 50 mil m² para 68 mil m².

O tema do evento, o maior do setor supermercadista da América Latina e o segundo maior do mundo, será “Pessoas para pessoas: novas competências para servir o consumidor”. De acordo com os organizadores, diferentemente dos expositores de alimentos, bebidas, serviços e equipamentos, que estão divididos pelos quatro pavilhões do centro de exposições, o setor de hortifruti ocupará uma área nobre e bem localizada dentro da feira, batizada de “Projeto FLV”.

A iniciativa vai reunir todos os permissionários dentro de um mesmo espaço. A organização acredita na união de todos os participantes para fortalecer a percepção do setor. Para Corrêa, ao dividir uma área comum, o grupo se apresenta de maneira mais forte e todos ganham, já que a atuação isolada e espalhada pela feira poderia diluir o seu potencial.“Entendemos que esse seria o formato ideal para atender as necessidades do segmento e também dar uma ótima visibilidade para o setor dentro da feira”, diz.

Não afoguemos nossas esperanças




22 de março é lembrado como o Dia Mundial da Água, instituído pela ONU (Organização das Nações Unidas) em 1992 e comemorado a partir de 1993. Mas o que temos a comemorar se os mananciais enfrentam problemas de poluição e desabastecimento? Os próprios rios que nos banham e nos dão vida estão morrendo pela ação irresponsável de nós mesmos.

Vamos comemorar assistindo às denúncias de que o Rio Potengi cada dia aumenta o nível de poluentes nele despejados, que o assoreamento do Rio Pitimbu é caso de polícia, que o Rio Mossoró não suporta mais ser depósito do lixo da cidade, que o Rio Piranhas/Açu apresenta um quadro de poluição irreversível pela quantidade de agrotóxicos e resíduos de esgotos no seu leito acumulados?

Apenas citando os principais rios onde se concentra o maior contingente populacional do RN, qual seja ao redor da capital, na região de Mossoró e cidades banhadas pela bacia Piranhas/Açu. Sem falar que outros reservatórios também pedem socorro quanto à poluição de suas águas. Basta lembrar do Açude Gargalheiras, largamente denunciado pelos despejos de esgotos saídos de Currais Novos, no Seridó.

O pior é que outros casos virão, mas estejamos alertas, o melhor é prevenir e que não afoguemos nossas esperanças. Que a Mãe D’Água nos perdoe e proteja esse tão precioso líquido que dá vida à terra.
Por João Bosco de Araújo*
BLOG DO JORNALISTA-LEONARDO SODRÉ/NATAL-RN

quinta-feira, 19 de março de 2009


CARNAUBAIS DOS CARNAUBAIS

O Município de Carnaubais têm o nome derivado de uma das mais belas palmeiras, a *Carnaúba*. Todos conhecem a influência econômica representado pela carnaúba na nossa região é uma das maiores riquezas naturais.

A Prefeitura de Carnaubais resolveu arborizar a Avenida José Jorge dos Santos no Bairro Pacheco com carnaúba, ou seja, serão removidos mais de 150 cuandus, de algum lugar não informado. Constatamos que foram arrancados e plantados na avenida, sem cuidado com o manuseio, podemos perceber nas fotos abaixo que a destruição é grande, muitos cuandus estão morrendo e sendo substituídos sem o devido controle. É CRIME AMBIENTAL!

Cobrei na Câmara a responsabilidade da Secretaria Municipal de Meio Ambiente, para fiscalizar esse trabalho, mas não adiantou. Alguns produtores estão questionando qual a propriedade que estão retirando os cuandus. O IDEMA deve tomar conhecimento, para fazer uma fiscalização e saber se essa obra foi licenciada.

Outro questionamento é com relação ao excesso de carnaúba, que muito próximo pode atrapalhar a visão dos condutores de veículos, além da iluminação nos canteiros, que deveria ter sido providenciado antes da arborização.

Progresso não é somente fazer, é ter responsabilidade com o que faz!
do bolg do VEREADOR WANDERLEY MENDES

segunda-feira, 16 de março de 2009

No paraíso da transgressão




"Vivemos feito bandos de ratos aflitos, recorrendo à droga, à bebida, ao delírio, à alienação e à indiferença, para aguentar uma realidade cada dia mais confusa"

A gente se acostuma a criticar os jovens por eles serem pouco educados, os homens por serem arrogantes, as mulheres por serem chatas, os governos por serem omissos ou incompetentes, quando não mal-intencionados. Políticos sendo acusados de corrupção é tão trivial que as exceções se vão tornando ícones, ralas esperanças nossas. Onde estão os homens honrados, os cidadãos ilustres e respeitados, que buscam o bem da pátria e do povo, independentemente de cargos, poder e vantagens?

Transgredir no mau sentido é natural entre nós. Ladrões e assassinos, mesmo estupradores, recebem penas ridículas ou aguardam o julgamento em liberdade; se condenados, conseguem indultos absurdos ou saem em ocasiões como o Natal, e boa parte deles naturalmente não volta. Crianças continuarão a ser estupradas, inocentes mortos, velhinhos roubados, mulheres trancadas em suas casas, porque a justiça é cega, porque as leis são insensatas e, quando prestam, raramente se cumprem.

Nesta nossa terra, muitos cidadãos destacados, líderes, são conhecidos como canalhas e desonestos, mas, ainda que réus confessos ou comprovados, inevitavelmente se safam. Continuam recebendo polpudos dinheiros. Depois de algum tempo na sombra, feito eminências pardas, voltam a ocupar importantes cargos de onde nos comandam. Assassinos ao volante nem são presos. Se presos, são soltos para o famoso "aguardar o julgamento em liberdade". Centenas e centenas de vidas cortadas de maneira brutal e o assassino, a não ser que acossado pela culpa moral, se tiver moral, logo voltará ao seu dia-a-dia, numa boa. Se invadir a casa de meu vizinho, fizer seus empregados de reféns, der pauladas na sua mulher ou na sua velha mãe e escrever nas paredes com excremento humano frases ameaçadoras, imagino que eu vá para a cadeia. Os bandos de pseudoagricultores (a maioria não sabe lidar na terra) fazem tudo isso e muito mais, e nada lhes acontece: no seu caso, bizarramente, não se aplica a lei.


Se sobram muitas vagas nos exames vestibulares, em alguns casos simplesmente se fazem novas provas, provinhas mais fáceis. Leio (se me engano já me desculpo, nem tudo o que se lê é verdadeiro) que, como são poucos os aprovados nos exames da OAB, porque os estudantes saem despreparados demais das faculdades de direito que pululam pelo país, o exame se tornou mais simples: há que aprovar mais gente. Quantidade, não qualidade. Governantes, os bons e esforçados, viram objeto de ódio de adversários cujo interesse não é o bem da comunidade, estado ou país, mas o insulto, o desrespeito, a violência moral do pior nível. Aliás, nesses casos o nível não importa, o que importa é destruir.

Eis o paraíso dos transgressores: a lei é a da selva, a honradez foi para o brejo, a decência tem de ser procurada como fez há séculos um filósofo grego: ao lhe indagarem por que andava pela cidade com uma lanterna acesa em dia claro, declarou: "Procuro um homem honesto". O que devemos dizer nós? Temos pouca liderança positiva, raríssimo abrigo e norte, referências pífias, pobre conforto e estímulo zero, quase nenhuma orientação. A juventude é quem mais sofre, pois não sabe em que direção olhar, em que empreitadas empregar sua força e sua esperança, em quem acreditar nesse tumulto de ideias desencontradas. Vivemos feito bandos de ratos aflitos, recorrendo à droga, à bebida, ao delírio, à alienação e à indiferença, para aguentar uma realidade cada dia mais confusa: de um lado, os sensatos recomendando prudência e cautela; de outro, os irresponsáveis garantindo que não há nada de mais com a gigantesca crise atual, que não tem raízes financeiras, mas morais: a ganância, a mentira, a roubalheira, a omissão e a falta de vergonha. E a tudo isso, abafando nossa indignação, prestamos a homenagem do nosso desinteresse e fazemos a continência da nossa resignação. Meus pêsames, senhores. Espero que na hora de fechar a porta haja um homem honrado, para que se apague a luz de verdade, não com grandes palavras e reles mentiras.
LIA LUFT
Postado por Artigos às 9:42 AM
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sábado, 14 de março de 2009

HOJE É DIA DE POESIA


Dia 14 de março, dia nacional da poesia.

Poesia não é só um texto que se divide em estrofes e versos. Poesia é uma forma de se expressar e transmitir sentimentos, emoções e pensamentos. O poema é a forma em que a poesia se expressa com a linguagem escrita. No poema, as palavras se combinam de uma forma especial:

"Muitas delas (as palavras) se combinam de tal forma que evidenciam terem sido selecionadas não só pelo seu significado, mas também pelo seu significante, com o intuito de sugerir formas, cores, odores, sons, criar imagens, etc. Isso é o que observamos quando lemos, vemos ou ouvimos, um poema. Além disso, das palavras emana uma espécie de melodia, um ritmo, decorrente da forma como o poema é composto." (CEREJA, 1995)

Se o poema é uma forma de poesia, podemos nos perguntar: e o que é poesia? O dicionário pode nos ajudar:

Poesia - arte de escrever em verso; composição poética; inspiração; o que despertar o sentimento do belo. (Dicionário Silveira Bueno)

Através dessa definição podemos perceber que o dia da poesia é um dia para nos envolvermos com a natureza, com os sentimentos e sensações do mundo ao nosso redor. E claro, um dia para conhecermos mais a poesia de nosso país que é elogiada no mundo inteiro.

O dia 14 de março foi escolhido em homenagem ao grande poeta Castro Alves, é o dia do nascimento do escritor baiano famoso pelos seus versos românticos como os de "Navio Negreiro".

Já o dia 21 de março foi proclamado pela UNESCO como o Dia Mundial da Poesia. A data escolhida é o início da primavera no hemisfério norte.
www.sitedeliteratura.com

Ou se tem chuva ou não se tem sol,
ou se tem sol ou não se tem chuva!
Ou se calça a luva e não se põe o anel,
ou se põe o anel e não se calça a luva!
Quem sobe nos ares não fica no chão,
Quem fica no chão não sobe nos ares.
É uma grande pena que não se possa
estar ao mesmo tempo em dois lugares!
Ou guardo dinheiro e não compro doce,
ou compro doce e não guardo dinheiro.
Ou isto ou aquilo: ou isto ou aquilo...
e vivo escolhendo o dia inteiro!
Não sei se brinco, não sei se estudo,
se saio correndo ou fico tranqüilo.
Mas não consegui entender ainda
qual é melhor: se é isto ou aquilo.
Ou isto ou aquilo.

Cecília Meireles

EM PROSA E VERSO

A HISTÓRIA DA MINHA CIRURGIA... AOS 79 ANOS

Mais um degrau galguei na escada da vida
Para o setenta e nove: foi dificil a subida
Não sentia a doença, mas vivia cansado
Cheguei a passar dez dias internado

Somente ápos uma tomografia
Descobriram o mal que me afligia.
Crescia dentro de mim no brônquio esquerdo
Um tumor, de caráter maligno, confesso, tive medo

A forever que tomei fez grande efeito
Quase matou o cisto do meu peito
Optei pelo o que o médico sempre quis
Arrancar o mal pela raiz.

Submeti-me a uma operação
Cuidei um pouco tarde, perdi o meu pulmão,
Agora é seguir em frente, erguer a cabeça.
É torcer para que o outro pulmão, não adoeça.

Obrigado meu Deus por tudo quanto
Tens me acobertado com o teu manto.
Agradeço ao Dr. Henrique Mota
Pela sua perícia, não batí as botas.

Me deu mais alguns anos, mudou o meu destino.
A medicina gente... Tem algo de divino
Quando usa as mãos, de um bom operador
Que honra a profissão e trabalha por amor.

Obrigado meu Deus... Obrigado doutor.
Meus agradecimentos a Casa de Saúde São Lucas,
Pela excelente equipe médica que possui e ao
Plano de saúde Amil que deu toda cobertura
A minha cirurgia, nesta fase dificil de minha vida.

Anselmo Leão Macedo
do blog aluiziolacerda às 20h12


Seu ANSELMO é avô do meu primo Ancelmo Luís- filho do meu tio CHICO CORINGA... SAUDADE!

EM PROSA E VERSO

A HISTÓRIA DA MINHA CIRURGIA... AOS 79 ANOS

Mais um degrau galguei na escada da vida
Para o setenta e nove: foi dificil a subida
Não sentia a doença, mas vivia cansado
Cheguei a passar dez dias internado

Somente ápos uma tomografia
Descobriram o mal que me afligia.
Crescia dentro de mim no brônquio esquerdo
Um tumor, de caráter maligno, confesso, tive medo

A forever que tomei fez grande efeito
Quase matou o cisto do meu peito
Optei pelo o que o médico sempre quis
Arrancar o mal pela raiz.

Submeti-me a uma operação
Cuidei um pouco tarde, perdi o meu pulmão,
Agora é seguir em frente, erguer a cabeça.
É torcer para que o outro pulmão, não adoeça.

Obrigado meu Deus por tudo quanto
Tens me acobertado com o teu manto.
Agradeço ao Dr. Henrique Mota
Pela sua perícia, não batí as botas.

Me deu mais alguns anos, mudou o meu destino.
A medicina gente... Tem algo de divino
usa as mãos, de um bom operador
Que honra a profissão e trabalha por amor.

Obrigado meu Deus... Obrigado doutor.
Meus agradecimentos a Casa de Saúde São Lucas,
Pela excelente equipe médica que possui e ao
Plano de saúde Amil que deu toda cobertura
A minha cirurgia, nesta fase dificil de minha vida.

Anselmo Leão de Macedo

do blog aluiziolacerda às 20h12

Seu Anselmo é avô do meu primo Ancelmo Luís- filho de CHICO CORINGA,
SAUDADES!

quinta-feira, 12 de março de 2009

BLOG DE APODI TOCA MÚSICA DE ARTISTA CARNAUBAENSE


Quinta-feira, 12 de Março de 2009
[leia] Artista Potiguar presenteia Apodi com belíssimo hino sobre a cidade
O artista potiguar Zelito Coringa, que esteve em Apodi durante o carnaval, aproveitou o momento na cidade e as belezas naturais para criar um hino falando sobre essa querida cidade.

O ApodiBaixo doPano manteve contato com o artista através do professor Flaviano Monteiro, que de antemão já teria ouvido a versão da música, e propôs ao compositor que a enviasse ao blog para que pudesse ser mostrada ao povo apodiense.

Zelito Coringa, que mostrou-se apaixonado por nossa linda cidade, enviou nessa quinta-feira a versão de estúdio de sua música. Logo abaixo está a letra da música, e na certa o e-leitor deve ter tido a grata surpresa de escutar essa música ao abrir nosso blog.

Durante algum tempo iremos presentear nossos leitores com a música.

Em nome dos apodienses, apodiense que também sou, agradeço a Zelito, e o parabenizo pelo grande trabalho.


ÍNDIA APODI

Apodi Apodi terra dos meus ancestrais
Apodi Apodi com suas belezas naturais
Apodi India Apodi pra ser feliz muito mais
Aponi a jês a jés brincam de colorir
Aponi a jês a jés pintam o rosto pra sorrir
São tapuias, Paiacus, Janduís
Caros cariris, Caros cariris
A lagoa que banhava o indio
Hoje é do pescador
Que lança seu anzol linha de rede
Que Mata a fome a sede beija o sol
Olhando as pedras do lajedo
Vejo o princípio da arte
Adormecida pelo tempo
Mas, que agora renasce
Dançando o toré da tribo
Dançando o toré da tribo
Daqui não me arribo não
Assim canta o pessoal
Assim canta o pessoal
Tarará tarara tarará tarara
tarará tarará....
Volte semre aqui.

Zelito Coringa

Quem escreveu foi ApodiBaixo doPano às 3/12/2009 12:39:00 PM
wwww.apodibaixodopano.blogspot.com

sábado, 7 de março de 2009

CRÔNICA DO MÊS

TANTAS PEDRAS NO CAMINHO,
MIUDINHAS, MIUDINHAS...

Diz um provérbio Chinês: "Nunca é tão fácil perde-se quando se julga conhecer o caminho". Nem sempre aquilo que se planeja com afeição, que sonhamos ser melhor para todos pode está ao nosso alcance no exato momento que queremos. Pensar que o mundo gira em torno de nós com exclusividade como se fossemos o sol resplandecente, e gritarmos em alto som pelas esquinas da cidade com estandarte na mão, repetindo o velho refrão: Se fosse eu que estivesse lá seria feito assim e assado; Se fosse eu que estivesse na posição pegava aquele atalho; Se fosse eu que estivesse à frente da luta faria uma revolução sem procedentes, se fosse eu seria outra coisa e a carruagem botava nos eixos.
Enquanto o centro de tudo continuar sendo o próprio “Eu” e os demais excluídos e subordinados sem direito a reclamar de seus proventos, de certo nada mudará com a pressa que queremos, mas é ligeiramente preciso que não nos escondemos diante de tamanha aquarela.
Qual a moral dessa história e onde pretendo chegar? Desejo levar a todos a uma meditação serena, para que a prática do julgamento precipitado, das palavras distorcidas por pura maldade, da calúnia, da propagação de um quadro irreal, do desrespeito seja aos poucos banido do nosso meio sagrado, especialmente dos corredores da nossa educação.
As reivindicações tão constantes deveriam continuar, e o cenário apontado revestido de perfeição que aconteça com brevidade.
Criticar de forma apressada sem levar em conta a vontade, a capacidade e integridade do outro é uma ação que não deve ser repetida para que não sejamos obrigados a pisar no próprio calo, e ainda sorrir como se tudo estivesse lindo e maravilhoso. Os papéis agora se inverteram nas escrivaninhas, e essas são testemunhas do desejo aguçado de cada um. Defendo que a educação nos quatro cantos desse país seja gerida por educadores, para que lutem pela causa como mais propriedade, colocando o valor pedagógico acima de qualquer outro interesse.
Agora e nem no futuro não podemos ver desfalecidas as mentes pensantes, ferrenhas, eloqüentes, oposicionistas e corretas na execução dos direitos, na melhoria da qualidade do ensino, firmes em suas oratórias e idealismo, dispostas a cobranças com tanto muído, e agora? Onde anda nossos representantes legais? Tropeçam nas pedras fingindo não sentir dor nas canelas? Moldaram-se em suas bancas?
Enfim, desejo ver a nossa cidade crescendo em todos os aspectos e esse carece ser um sentimento verdadeiro, coletivo, pautado na certeza que é possível ser desfigurada essa monteira de coisas miudinhas.
Josélia Coringa

olá Josélia... fiz a leitura comvmuita calma e percebi nas suas palavras que é um grito de revolta de todos nós educadores, que vivemos a educação, da educação, para aeducação, mas parece que ainda não se vê a educação como um veículo,um canal aberto para se ensinar crianças, jovens, adultos e qualquerum que dela realmente precisar, mas tão somente como discurso fajutodaqueles que almejam seus próprios interesses e interesses de umbigosdos familiares, por isto é que vivemos em tamanha decadenciaeducacional, relamente Josélia voce tem razão quando diz que: empraças e avenidas saem gritando, se fosse eu..., eu faria assim, eufaria assado... quando na verdade vivemos numa sociedade, entãodeveríamos trocar o eu pelo nós...faz-se entender que "se fosse eu"...é porque o interesse só a me desrespeita... então minha amiga Josélia,se precisar de mais um grito para acordar esse povo que dorme nainércia da ignorancia de suas visões do senso comum. pode contar commeu grito... se não podemos falar em alta voz, pois ainda vivemos umaditadura disfarçada de democracia, falaremos como os cancioneiros emsuas canções denunciando abusos, nós no entanto, usaremos da escritapara darmos este grito de independencia de nosso pensamento...ValeuJosélia, vc é uma grande iluminada por Deus...Parabens, seu texto estábelíssimo......... Arinaldo Sales

quarta-feira, 4 de março de 2009

EU APENAS QUERIA QUE VOCÊ SOUBESSE


Composição: Gonzaguinha

Eu apenas queria que você soubesse
Que aquela alegria ainda está comigo
E que a minha ternura não ficou na estrada
Não ficou no tempo presa na poeira

Eu apenas queria que você soubesse
Que esta menina hoje é uma mulher
E que esta mulher é uma menina
Que colheu seu fruto flor do seu carinho

Eu apenas queria dizer a todo mundo que me gosta
Que hoje eu me gosto muito mais
Porque me entendo muito mais também

E que a atitude de recomeçar é todo dia toda hora
É se respeitar na sua força e fé
E se olhar bem fundo até o dedão do pé

Eu apenas queira que você soubesse
Que essa criança brinca nesta roda
E não teme o corte de novas feridas
Pois tem a saúde que aprendeu com a vida

Eu apenas queria que você soubesse
Que aquela alegria ainda está comigo
E que a minha ternura não ficou na estrada
Não ficou no tempo presa na poeira

Eu apenas queria que você soubesse
Que esta menina hoje é uma mulher
E que esta mulher é uma menina
Que colheu seu fruto flor do seu carinho

Eu apenas queria dizer a todo mundo que me gosta
Que hoje eu me gosto muito mais
Porque me entendo muito mais também

MEU PREFERIDO!

BURRO


Vai ele a trote, pelo chão da serra,
Com a vista espantada e penetrante,
E ninguém nota em seu marchar volante,
A estupidez que este animal encerra.

Muitas vezes, manhoso, ele se emperra,
Sem dar uma passada para diante,
Outras vezes, pinota, revoltante,
E sacode o seu dono sobre a terra.

Mas contudo! Este bruto sem noção,
Que é capaz de fazer uma traição,
A quem quer que lhe venha na defesa,

É mais manso e tem mais inteligência
Do que o sábio que trata de ciência
E não crê no Senhor da Natureza.

VIVA O PATATIVA!

segunda-feira, 2 de março de 2009


Especial Patativa do Assaré 100 anos: Saudade

No próximo dia 8 de março, completará os 100 anos de nascimento de Antônio Gonçalves da Silva, ou o "Patativa do Assaré". Este verdadeiro poeta popular, que tanto encantou o Ceará, o Brasil e o mundo, levou na poesia a inteligência, simplicidade e humildade nordestina.
Em seus poemas, palavras carregadas de sentido, de um sertanejo que "teimava" em ver o Nordeste que desse certo. Mostrando em cada verso a força do povo que representava, ele se tornou conhecido pelo seus textos, que passavam a realidade da forma mais apurada possível.
E em homenagem a este cearense, que tanto trouxe importância à cultura do Estado e do país, estaremos publicando poemas dele a cada semana, até o dia tão esperado. Confira abaixo o poema "Saudade":
__________________
"SAUDADE"
Saudade dentro do peito
É qual fogo de monturo
Por fora tudo perfeito,
Por dentro fazendo furo.

Há dor que mata a pessoa
Sem dó e sem piedade,
Porém não há dor que doa
Como a dor de uma saudade.

Saudade é um aperreio
Pra quem na vida gozou,
É um grande saco cheio
Daquilo que já passou.

Saudade é canto magoado
No coração de quem sente
É como a voz do passado
Ecoando no presente.

A saudade é jardineira
Que planta em peito qualquer
Quando ela planta cegueira
No coração da mulher,
Fica tal qual a frieira
Quanto mais coça mais quer.

* Patativa do Assaré
(Antônio Gonçalves da Silva)

Postado por Yuri Guedes às 00:11
Marcadores: cearense,

CRÔNICAS DE LIA LUFT. CONFIRA!


TRECHO DA CRÔNICA “PODE SER MELHOR”.

(...)

“A fome, as fomes: de dignidade, a essencial. De casa, saúde e educação, as básicas. Mas - não menos importantes - a fome de conhecimento, de possibilidades de escolha. Fome de confiança, ah, essa não dá para esquecer. Poder confiar no guarda, nas autoridades, nos pais e no país, e também nos filhos. Em nós mesmos, se nos acharmos merecedores. Confiar em quem votei, e em quem não recebeu meu voto: ser digno não é vantagem, é obrigação básica. Andamos tão desencantados, que ser decente parece virtude, ser honesto ganha medalha, e ser mais ou menos coerente merece aplausos”.

“Fome de conhecimento: não é alfabetizado quem apenas assina o nome, mas quem assina o que leu e compreendeu. De outro modo, perigo à vista. Não cursa uma verdadeira escola quem dela sai para a vida sem saber pensar, argumentar e discernir. A primeira condição para viver melhor é conhecer mais coisas, inclusive sobre a própria situação e as possibilidades de mudar. Não tomando, invadindo e assaltando, mas crescendo enquanto ser humano e membro produtivo da comunidade: família, trabalho, cidade, país”.

domingo, 1 de março de 2009

HÁ TANTAS PEDRAS NO CAMINHO, MIUDINHAS, MIUDINHAS...


Diz um provérbio Chinês: Nunca é tão fácil perde-se quando se julga conhecer o caminho.
Nem sempre aquilo que se planeja com afeição, que sonhamos ser melhor para todos pode está ao nosso alcance no exato momento que queremos. Pensar que o mundo gira em torno de nós com exclusividade como se fossemos o sol resplandecente, e gritarmos em alto som pelas esquinas da cidade com estandarte na mão, repetindo o mesmo e velho refrão: Se fosse eu que estivesse lá seria feito assim e assado; Se fosse eu que estivesse na posição pegava aquele atalho; Se fosse eu que estivesse à frente da luta faria uma revolução sem procedentes, se fosse eu seria outra coisa e a carruagem botava nos eixos.
Enquanto o centro de tudo continuar sendo o próprio “Eu” e os demais excluídos e subordinados sem direito a reclamar de seus proventos, de certo nada mudará com a pressa que queremos mas, é ligeiramente preciso que não nos escondemos diante de tamanha aquarela.
Qual a moral dessa história e onde pretendo chegar? Desejo levar a todos a uma meditação serena, para que a prática do julgamento precipitado, das palavras distorcidas por pura maldade, da calúnia, da propagação de um quadro irreal, do desrespeito seja aos poucos banido do nosso meio sagrado, especialmente dos corredores da nossa educação.
As reivindicações tão constantes deveriam continuar, e o cenário apontado revestido de perfeição que aconteça com brevidade.
Criticar de forma apressada sem levar em conta a vontade, a capacidade e integridade do outro é uma ação que não deve ser repetida para que não sejamos obrigados a pisar no próprio calo, e ainda sorrir como se tudo estivesse lindo e maravilhoso. Os papéis agora se inverteram nas escrivaninhas, e essas são testemunhas do desejo aguçado de cada um. Defendo que a educação nos quatro cantos desse país seja gerida por educadores, para que lutem pela causa como mais propriedade, colocando o valor pedagógico acima de qualquer outro interesse.
Agora e nem no futuro não podemos ver desfalecidas as mentes pensantes, ferrenhas, eloqüentes, oposicionistas e corretas na execução dos direitos, na melhoria da qualidade do ensino, firmes em suas oratórias e idealismo, dispostas a cobranças com tanto muído, e agora? Onde anda nossos representantes legais? Tropeçam nas pedras fingindo não sentir dor nas canelas? Moldaram-se em suas bancas?
Enfim, desejo ver a nossa cidade crescendo em todos os aspectos e esse carece ser um sentimento verdadeiro, coletivo, pautado na certeza que é possível ser desfigurada essa monteira de coisas miudinhas.

Josélia Coringa